Nascida no dia 7 de junho de 1974, Flávia Alessandra completa 50 anos na próxima sexta-feira (7). Em suas redes sociais, a atriz e advogada refletiu sobre a chegada da nova idade, falou sobre a idade que sente ter e todos os privilégios que só quem tem 50 anos tem.
“Esse ano eu completo 50 anos. E tem aquela resposta clássica: 'Nossa, você está ótima! Para a sua idade.' Que é o mesmo do: 'Uau, você ainda consegue andar sozinha? Que milagre é a vida.'”, iniciou a reflexão ao falar sobre as 'respostinhas' usadas diante da pergunta: “Quantos anos você tem?”.
“Quantos anos você tem? 'Ah, eu sou do signo da liberdade. Eu não tenho idade. Sou um vagalume espalhando luz.' Qual a sua idade? 'Daqui a 15 anos a idade da Flávia será o quíntuplo da idade que a Flávia tinha cinco anos atrás.' Qual é a idade da Flávia hoje? 'Ah, a idade é como você se sente.”
“Bom, eu me sinto com 75. Qual o problema se sentir com 75? Tem adolescente que parece que tem 75, aos 15. Eu também me sinto com 15, com 30. Me sinto exatamente com seis meses de vida quando acordo no meio de uma endoscopia. Com 50, você pode se sentir com várias idades. Você tem lugar de fala de pelo menos 50 idades. Então, vou mentir a idade. Na verdade, eu já minto desde os 38, já não tenho nem mais idade para inventar porque eu não me envelheço. Tenho um quadro da Flávia lá no porão de casa que envelhece no meu lugar, que nem o livro do Dorian Gray.”
“Com 50 anos você já leu e já esqueceu do livro do Dorian Gray. Você tem a chance de ver as coisas de novo, pela primeira vez. Cinquenta tons de cinza, 50% de desconto, 50 cartas de baralho, 50 metros rasos, a prova mais legal das Olimpíadas. 50 cento, 50 cento diz muito sobre a minha idade. Os 50 é a idade coringa. Cinquenta são só os 40 parte 2, a vingança. Ou os 30 parte 3, o retorno. Ou os 20 parte 4, a origem. Aos 50 a gente entende que aos 20 o ser humano só fala de 5 assuntos: crush, dinheiro, festa, viagem e fofoca. Já aos 30 a gente só conversa sobre trabalho, amigos, família e fofoca. Aos 40, as pessoas só falam de filho, remédio e fofoca. Agora, aos 50, fofoca. Só que com os 50, eu acho que a gente não luta contra o tempo, sabe?"
"A gente respeita as nossas dores, mesmo sabendo que as nossas dores não vão respeitar a gente.”
“Aos 50, eu não tenho todas as respostas. Às vezes eu me sinto perdida, confusa, um pouco assustada com o mundo. Mas aos 50, eu tenho a minha autenticidade, a minha capacidade de adaptação, a sensação de realização, a liberdade de escolha e a beleza de não ter resolvido nada.”
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Flávia Alessandra reflete sobre os 50 anos