Ex-BBB Amanda Meirelles diz que maior medo é perder prêmio que ganhou no 'BBB 23'; veja valor

Amanda contou ainda que tem hoje um grande medo: perder o valor que conquistou como campeã do BBB 23. “Quando saí, pensei: 'não posso perder esse dinheiro!'. Meu pensamento era pegar esse dinheiro e investir para ele render. Ganhei R$ 2,8 milhões e três carros: um dei pro meu pai, um ficou comigo e outro vou receber este mês, mas vou vender e também investir o dinheiro. Tão difícil quanto ganhar o dinheiro é fazer com que ele dure e se multiplique”, disse.

Segundo ela, há uma exigência, nas redes sociais, para que a pessoa 'use jatinho' e abuse do luxo. "Não viva a vida que os outros escolheram para você. Com excessos, o valor evapora em seis meses. É preciso ter pé no chão, procurar ajuda e investir. Se deixar o dinheiro na conta, some”, explicou ela, que depois do reality pensou em quitar sua dívida de R$ 480 mil com o FIES, programa do governo que financiou a faculdade de Medicina (quitar o financiamento foi motivo de ela ter entrado no reality, inclusive).

Mas Amanda mudou de ideia. Ao fazer as contas, percebeu que as taxas eram fixadas, ou seja, os juros não seriam abatidos com a antecipação dos pagamentos. Desta forma, o valor ganho foi todo investido. Bruno se colocou à disposição para dar dicas de investimentos e perguntou à Amanda como a bolada está alocada. Além de ter optado pela previdência privada, Amanda disse que é uma investidora conservadora: 45% do valor foram colocados em títulos pós-fixados; 40% em papéis atrelados à inflação; 15% em prefixados.

A vontade da ex-BBB é diversificar, em breve, o patrimônio, investindo em imóveis e dolarizando uma parte do montante. O sonho: cuidar da família e dar aos pais tudo o que eles precisarem. “Sempre me preocupei muito com meus pais”, explicou a ex-participante do Big Brother Brasil.

Uma parte do valor foi investida em uma startup que une tecnologia e saúde e leva informação às pessoas. Amanda quer também continuar com o programa Papo Saúde no Instagram, mas ainda está sem patrocinador.

“Percebo que a educação financeira não é prioridade no Brasil. Muitas vezes uma pessoa vai para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no hospital, porque não fez prevenção, não se cuidou. É a mesma coisa com dinheiro. Quem está endividado não recebeu educação financeira”, destacou.