Alexandre Frota relembra carreira de ator pornô e garante que 'dominou o mercado'

"Adorei! Foi uma época em que estava perdido e pensei em fazer alguma coisa para ganhar dinheiro e que me desse prazer. O que me dá prazer? Sexo. Entrei numa produtora e falei para o cara 'Quero filmar'. Ele disse 'Você nunca vai fazer isso. Fez novela das 8'", disse.

Frota afirmou que era exigente com suas produções. "Foram sete filmes, e era só eu nos filmes. Eram cinco cenas, e sempre cinco mulheres diferentes. Já dominei o mercado. Eu falei: 'não quero diretor, já sei o que precisa, quero escolher as atrizes, e os roteiros vão ser fantasias que tenho imaginado e que não tenha feito na vida real'", explicou.

O ator disse que nunca teve medo de ser julgado, já que vê seu período na indústria como apenas mais um trabalho. "Não fui julgado no início, mas há cinco anos, quando quis entrar para a política. Eu não fiz nada de errado. Muito pelo contrário. A gente gerou empregos diretos e indiretos. Não é uma bandeira convencional. Se eu tivesse lá fora, eu ganharia o Oscar pela qualidade. Fiz com requinte de produção e investimento porque os filmes eram caros. Eu exigia locação, mulher, maquiador, cabeleireiro... vinha com essa bagagem de produção", contou.

Frota contou ter se recusado a ter relação com uma mulher famosa em cena. "Eu comecei a fazer, levantei no meio da gravação e falei 'não quero'. Deu bode. Falei 'pega o cachê, faço qualquer coisa, não quero, desculpa'. Ela ficou p*ta na hora", relatou.

Ele disse que recorria à medicação para manter o desempenho sexual por mais tempo para que o câmera registre ângulos específicos. "O público exige determinadas coisas. Por exemplo, sexo oral tem que ter de ambas as partes. Tem que colocar a mulher de quatro", detalhou.

Frota afirmou que ainda dava conta de sua vida sexual após um dia de filmagens. "Isso quando não levava uma do filme para sair", concluiu.