O ex-médico de Michael Jackson, Conrad Murray, abriu seu próprio instituto médico, em Trinidad e Tobago. A informação foi divulgada pela revista People, nesta quarta-feira (28). Ele foi condenado por homicídio culposo, em 2011, pela morte do astro do pop. Michael morreu em 2009, aos 50 anos de idade, após uma parada cardíaca.
“Quando voltei para Trinidad, a maioria dos colegas que treinei achava que eu era uma ameaça demais para estar presente, quando tudo o que eu estava disposto a fazer era colaborar, educar ainda mais e incutir cada vez mais cuidado", disse ele no evento de inauguração, segundo o Trinidad and Tobago Guardian.
Durante o julgamento de seis semanas pela morte do rei do pop, os promotores retrataram Murray, agora com 70 anos, como um médico imprudente que deu ao cantor uma overdose de um potente anestésico para ajudá-lo a dormir. Durante o caso, foi constatado que Murray foi responsável pela morte de Michael ao não usar equipamentos e dispositivos de monitoramento adequados para ajudá-lo a respirar sob forte anestesia.
Ele foi condenado a quatro anos de prisão, mas cumpriu apenas dois, numa cadeia em Los Angeles, nos EUA. Após a condenação, Murray teve sua licença médica suspensa no Texas, na Califórnia e em Nevada. Ao deixar a detenção, em 2013, ele voltou para Trinidad e Tobago, onde se registrou e se qualificou como médico.