Entretenimento

---- PEÇAS EM CARTAZ EM SÃO PAULO ----

TARSILA

Foram dois anos intensos na vida pessoal de Claudia Raia com o nascimento de seu filho Luca, mas a vida profissional começa a dar grandes sinais de retomada em ritmo aceleradíssimo. Isso porque ela finalmente volta aos palcos a partir de 25 de janeiro de 2024 para a estreia de um dos projetos mais importantes de sua carreira. A atriz protagoniza e produz Tarsila, a Brasileira, musical 100% nacional que retrata a vida de Tarsila do Amaral, que com sua paleta de cores e inovação, mostrou a verdadeira face do Brasil, traduzindo a complexidade e a riqueza da cultura nacional para o mundo todo. A montagem, com texto e letras de Anna Toledo e José Possi Neto, também diretor geral, e direção musical de Guilherme Terra, traz ainda Jarbas Homem de Mello, dando vida a Oswald de Andrade.

A história começa com a chegada de Tarsila a São Paulo, em 1922, vinda da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, que daria origem ao famoso Grupo dos Cinco (Tarsila, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia) e seria o início de um tórrido romance entre ela e Oswald. A ação então passa pela efervescência e excessos dos modernistas, a vida entre São Paulo e Paris, o atribulado e concorrido atelier de Tarsila em Paris, frequentado pela nata artística da época (Pablo Picasso, Igor Stravinsky, Eric Satie, Jean Cocteau, entre outros), o “redescobrimento do Brasil�� e as revoluções estéticas que culminaram no movimento Antropofágico e na criação do Abaporu, ponto máximo da colaboração artística entre Tarsila e Oswald.

A segunda parte da história começa justamente com a Crise de 1929, quando Tarsila perde toda a sua fortuna e descobre a traição de Oswald com Pagu, jovem protegida do casal. Separada de Oswald e destituída de suas fazendas, Tarsila viaja para Moscou e dá início a sua fase de pinturas “sociais”, retratando os trabalhadores brasileiros. Tarsila é presa pela polícia de Getúlio Vargas, suspeita por atividades “revolucionárias” pelo simples fato de ter ido à Rússia. Acolhida e amparada pelos amigos, Tarsila então conhece seu último amor, o jornalista carioca Luis Martins, 24 anos mais jovem do que ela, com quem viveria por dezoito anos.

Após a morte da sua filha e sua neta, da separação de Luís, e da morte de Mário, Anita e Oswald, Tarsila reflete sobre suas perdas e encontra consolo na espiritualidade – mais especificamente, na doutrina espírita de Chico Xavier. Numa epifania, Tarsila revela sua visão e renova sua convicção na Arte como possibilidade de transcendência e de encontro com as pessoas que amou e as pessoas que compartilharam do mesmo sonho, que se funde com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, cem anos depois, numa grande consagração da Cultura brasileira.

Tarsila
De 25 de janeiro a a 26 de maio
Teatro Santander (Shopping JK Iguatemi - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041)
Quintas-feiras, às 20h; Sextas-feiras, às 20h; Sábados, às 16h e 20h; Domingos, às 16h e 20h.
De R$ 25 a R$ 300

O que sabemos juntos — Foto: Divulgação
O que sabemos juntos — Foto: Divulgação

O QUE SÓ SABEMOS JUNTOS

Um encontro de dois atores, Tony Ramos e Denise Fraga, com uma multidão de pessoas na plateia para um diálogo artístico com temas urgentes da vida do país e do mundo.

Em meio a cenas que dramatizam questões pungentes do mundo contemporâneo como o aquecimento global e a crise climática, a dominação dos seres humanos por telas e pelo capital, a condição feminina e o patriarcado nesse 2024, os atores resgatam cenasde obras clássicas para para demonstrar, sem explicações didáticas ou professorais, que o teatro atemporal é um instrumento poderoso para pensar qualquer tempo, através de sua força arquetípica e capacidade de condensar dramas humanos.

O espetáculo é uma grande pergunta da função da arte e da função do artista no nosso tempo.

O que sabemos juntos
De 26 de abril a 09 de junho de 2024
TUCA – Teatro da PUC-SP (Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes)
Sexta às 21h00; Sábado às 20h00 e Domingo às 17h00
Sextas: R$100 (inteira) / R$50 (meia). Sábado e Domingo: R$150 (inteira) / R$75 (meia)

O Rei do Rock — Foto: Divulgação
O Rei do Rock — Foto: Divulgação

O REI DO ROCK

"O Rei do Rock - O Musical", escrito por Beto Sargentelli, mergulha na fascinante trajetória de Elvis Presley, o artista solo mais vendido na história da música, desde sua primeira gravação em disco aos 18 anos, para presentear a mãe, até sua prematura morte aos 42, em 16 de agosto de 1977.

Em uma jornada envolvente pelos altos e baixos da vida do Rei do Rock, a narrativa é impulsionada por uma trilha sonora repleta de sucessos e diferentes gêneros que deram o tom de sua carreira, incluindo rock, pop, country, blues e gospel, explorando em dois atos momentos cruciais da vida e carreira do ícone.

Além de Elvis, o musical destaca figuras essenciais como os pais Vernon e Gladys Presley, a esposa Priscilla Presley, o Coronel Tom Parker, o produtor Sam Phillips, além de outros ícones da música americana, como B.B. King, Sister Rosetta Tharpe e Frank Sinatra.

O Rei do Rock
De 05 de Abril a 19 de Maio de 2024
Teatro Claro Mais SP (R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo)
Quinta, sexta às 20h; Sábados às 16h30 e 20h30 e domingo às 15h30 e 19h30
De R$ 37,50 a R$ 350,00

Todo Chapéu Me Lembra Você — Foto: Divulgação
Todo Chapéu Me Lembra Você — Foto: Divulgação

TODO CHAPÉU ME LEMBRA VOCÊ

Thomaz, é um jovem rapaz de trinta e poucos anos que vive longe da vila onde nasceu buscando seus objetivos e sonhos, mesmo sem saber exatamente quais são eles. Mas seus planos são atravessados pela notícia de que o seu avô por parte de pai, o chapeleiro Domingos, com quem teve uma relação complicada no passado, está com um grave problema de saúde.

Thomaz é obrigado a retornar à antiga vila para ajudá-lo e, além dos fantasmas de seu relacionamento com o avô, acaba se deparando com Otto, um homem de meia-idade que há muitos anos precisou se esconder do mundo na chapelaria de Domingos, e que tem muito mais em comum com o jovem do que eles dois podem imaginar. O espetáculo de Vitor Rocha tem no elenco Carmo Dalla Vecchia e Theo Nogueira.

Todo Chapéu me Lembra Você
17 de maio a 16 de junho
Teatro Décio de Almeida Prado - CCD – Centro Cultural da Diversidade (R. Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi, São Paulo)
Sextas e sábados às 20h, e domingos às 19h.
Ingressos gratuitos

Rodrigo Garcia — Foto: João Caldas FO/Divulgação
Rodrigo Garcia — Foto: João Caldas FO/Divulgação

CANTANDO NA CHUVA

Baseado no clássico filme de 1952, o musical Cantando na Chuva se passa em Hollywood no final da década de 1920. As estrelas do cinema mudo Don Lockwood e Lina Lamont vivenciam a impossível transição para o cinema falado, por conta da voz estridente de Lina, que arranca risadas da plateia.

Enaltecida por doses certeiras de comédia, romance, dança e sapateado, a trama se aquece com a paixão inesperada de Don com a corista contratada para dublar a superestrela Lina.

O musical é divertidíssimo e indicado para toda a família, com coreografias inesquecíveis, além do memorável número da canção “Singin’ in the Rain”, levado aos palcos com o desafio técnico de fazer chover em cena.

O papel conhecido por causa do ator Gene Kelly agora é interpretado por Rodrigo Garcia, que já fez as montagens brasileiras de “Billy Elliot”, “Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Anastasia”).

Cantando na Chuva
De 04 de abril a 16 de junho
Teatro Sérgio Cardoso ( R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo)
Quarta, Quinta e Sexta às 20h00, Quinta, Sábado e Domingo às 15h00, Sábado e Domingo às 19h30
De R$ 19,80 a R$ 400

Entre Franciscos, O Santo e O Papa — Foto: Guilherme Logullo/Divulgação
Entre Franciscos, O Santo e O Papa — Foto: Guilherme Logullo/Divulgação

ENTRE FRANCISCOS, O SANTO E O PAPA

Entre Franciscos, O Santo e O Papa mostra o Papa Francisco preocupado e cansado dos problemas do cotidiano. Ele entra na lavanderia do Vaticano, local que mandou construir para a população de rua e encontra um homem.

Inicialmente, ele não percebe, mas este homem é São Francisco de Assis e, aos poucos, o diálogo entre essas duas icônicas figuras vai revelando dores, incertezas, mas também amores, fé e reflexões sobre os grandes dilemas da humanidade. O espetáculo tem o renomado Paulo Gorgulho, como o papa, e César Mello como São Francisco.

Entre Franciscos, o Santo e o Papa
De 10 de maio a 30 junho
Teatro Sérgio Cardoso ( R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo)
Sábado e domingo às 18h
De R$ 40 a R$ 80

Vera Fischer — Foto: Divulgação
Vera Fischer — Foto: Divulgação

QUANDO EU FOR MÃE, QUERO AMAR DESSE JEITO

Vera Fischer é dona Dulce Carmona, uma septuagenária que recebe a noticia de que seu único filho, Lauro (Rafael Sardão), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Marta Paret).

A partir daí, a comédia mostra a luta de uma mãe obcecada para dar ao filho um futuro digno de sua “classe social”. A aristocrática Dona Dulce Carmona entra numa guerra com a noiva do filho para manter a imagem da família.

Quando Eu For Mãe, Quero Amar Desse Jeito
Até 26 de maio
Teatro Fernando Torres (Rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé)
Sexta e Sábado às 20h, Domingo às 18h
A partir de R$ 77 (inteira)

Intimidade Indecente — Foto: Divulgação
Intimidade Indecente — Foto: Divulgação

INTIMIDADE INDECENTE

Mariano (Marcos Caruso) e Roberta (Eliane Giardini) formam um casal sessentão desgastado pela mesmice da rotina. O desejo esfriou, o sexo falta e a implicância mútua sobra. Ávidos por novas experiências, entendem que não há mais porque ficar juntos.

Acontece que, como num efeito bumerangue, a vida insiste em devolver um ao outro. E é nessas idas e vindas que, aos poucos, os dois descobrem-se os maiores cúmplices. O sentimento, ainda vivo e sólido, faz com que se entendam mais do que com qualquer outra pessoa de fora. Assim, conforme os anos vão passando, resistem cada vez menos à presença do outro em sua vida novamente.

Intimidade Indecente
De 11 de maio a 30 de junho
Teatro Renaissance (Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista, São Paulo)
Sábado, 19h e 21h. Domingo, 17h
R$ 140,00

Reynaldo Gianecchini — Foto: Pedro Dimitrow/Divulgação
Reynaldo Gianecchini — Foto: Pedro Dimitrow/Divulgação

PRISCILLA, A RAINHA DO DESERTO

Sucesso mundial nos palcos e no cinema, Priscilla, a Rainha do Deserto - O Musical traz no elenco Reynaldo Gianecchini, que dará vida a Anthony “Tick” Belrose, performer e drag queen, que possui o nome artístico Mitzi Mitosis. Diego Martins será Adam Whiteley, também conhecido como Felicia. Já as atrizes Verónica Valenttino e Wallie Ruy irão se revezar para interpretar o poderoso papel de Bernadette Bassenger.

Baseado no filme clássico de 1994, do diretor Stephan Elliott, o espetáculo conta a história de duas drag queens e uma mulher transexual que são contratadas para fazer um show em pleno deserto australiano. Para chegar até lá, elas vão a bordo do ônibus intitulado Priscilla, e encaram diversos desafios e aventuras durante a viagem até o destino final.

Na trilha sonora hits como "I Will Survive", “I Say A Little Prayer”, “Go West”, “Can’t Get You Out Of My Head”, “True Colors”, “Always On My Mind”, “I Love The Nightlife”, “Girls Just Wanna Have Fun”, entre outros.

Priscilla, A Rainha do Deserto - O Musical da Broadway
De 07 junho a 01 de setembro
Teatro Bradesco (Shopping Bourbon - R. Palestra Itália, 500 - 3° Piso, São Paulo)
Quinta e sexta, às 20h. Sábado e domingo, às 16h e às 20h
De R$ 21,15 a R$ 200

Marco Luque: Dilatados — Foto: Divulgação
Marco Luque: Dilatados — Foto: Divulgação

DILATADOS

Marco Luque traz “o sérumaninho Mustafary e o motoboy Jackson Faive, para trocar aquela ideia sobre tudo de mais dilatado que vem ocorrendo em nossa biosfera terrestre. Em “Dilatados”, Marco Luque conta as façanhas de Jackson Faive – o motoboy paulistano mais famoso do Brasil – Mustafáry – um vegetariano irônico e controverso, que prega a sustentabilidade do Planeta, diz amar a natureza e os animais (especialmente o serumaninho, cachorro que encontrou na praia).

O universo destes personagens é certeza de diversão garantida. A versatilidade de Marco Luque, comprovada desde a bancada do CQC (TV Band) , Altas Horas , na Nova Escolinha do Professor Raimundo , Cinema, Mini-séries etc mostram outras peculiaridades do artista, com momentos inesquecíveis para o público. “Marco Luque em: Dilatados” tem 70 minutos de duração, produção de Macatranja Produções com criação e Direção de Luque e Guilherme Rocha.

Marco Luque: Dilatados
13 de Junho
Teatro Belas Artes (Shopping Eldorado: Avenida Rebouças, 3970, São Paulo)
Quintas às 20h
De R$ 40,00 e R$ 100,00

Ainda dá tempo — Foto: Guilherme Assano/Divulgação
Ainda dá tempo — Foto: Guilherme Assano/Divulgação

AINDA DÁ TEMPO

A comédia começa com casal de meia idade e seu filho adolescente, que arrumam sua casa que está à venda, para receber compradores. Dois casais, em fases e objetivos distintos, chegam para a visitação e começam a compartilhar as experiências e os desafios que enfrentam em seus relacionamentos.

As afinidades entre os gêneros vão se tornando evidentes até que sinais estranhos e misteriosos surgem, o que os leva a uma descoberta surpreendente. Tal situação desperta os casais a questionarem sobre como, no presente, lidam com o seu passado e o que desejam fazer pelo seu futuro.

O elenco tem Ricardo Tozzi, Bruna Thedy, Norival Rizzo, Eliete Cigaarini, Igor Cosso, Bia Antunes e Klayton Pavesi.

Ainda dá tempo
De 5 de abril a 02 de junho.
Teatro UOL (Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço, São Paulo)
Sextas, sábados e domingos, às 20h.
De R$ 70 a R$ 120

PRAZER HAMLET — Foto: Divulgação
PRAZER HAMLET — Foto: Divulgação

PRAZER HAMLET

A peça se passa no período final dos ensaios, quando prestes a estrear seu primeiro monólogo, o ator (Rodrigo Simas) se deixa levar pelo medo.

O que o leva a um embate com seus questionamentos e fantasmas internos, vendo-se obsediado por Hamlixo que o incita numa escavação pelos labirintos da hipocrisia social e do coração do Príncipe Hamlet, levando-o a uma questão jamais abordada nas inúmeras montagens teatrais da obra - Quem o príncipe amou afinal?

Prazer Hamlet
De 3 a 26 de maio
Teatro Ruth Escobar (Rua dos Ingleses, 209 - Bela Vista)
Sexta, sábado e domingo, 20h
A partir de R$ 50

Cada Um Com Seus Pobrema — Foto: Divulgação
Cada Um Com Seus Pobrema — Foto: Divulgação

CADA UM COM SEUS POBREMA

No enredo, o personagem central é um ator de teatro que ao desistir de fazer sua apresentação começa a contar suas próprias experiências. Surgem então os demais personagens, comentando e criticando com muito humor várias situações do cotidiano, garantindo a contemporaneidade do texto, após 20 anos de sua estreia, e causando uma identificação imediata com o público.

A direção de Ricardo Rathsam privilegia a brilhante capacidade de improvisação de Medici, dando uma característica única a cada apresentação, enquanto o figurino se transforma conforme mudam os personagens, mantendo o ritmo dinâmico do espetáculo. E a atualização constante de texto garante à comédia um frescor em cada nova temporada.

Escrito e interpretado por Marcelo Medici, o espetáculo já é considerado um clássico do ator. Durante sua trajetória, a peça conquistou prêmios e chegou a ter ingressos esgotados com três meses de antecedência.

Cada Um Com Seus Pobrema
Dias 11, 18, 19, 25 e 26 de maio
Teatro Procópio Ferreira (R. Augusta, 2823 - Cerqueira César, São Paulo)
Sábados, às 21h, e domingos, às 19h
R$ 60,00 e R$ 120,00

Cena de 'O Rei Leão' — Foto: Andy Santana/Brazil News
Cena de 'O Rei Leão' — Foto: Andy Santana/Brazil News

O REI LEÃO

A adaptação brasileira do musical da Broadway traz a contribuição especialíssima de Gilberto Gil como versionista das letras para as canções e Bianca Tadini e Luciano Andrey na tradução e adaptação do script.

Dando vida aos personagens estão 53 atores, sendo 12 sul africanos que contribuem para a introdução perfeita das 6 línguas africanas originárias (Swahili, Zulu, Xhosa, Sotho, Tswana, Congolês) nos diálogos e canções apresentados durante o show.O multi-talentoso grupo conta com (Mufasa, pai de Simba), (Nala) em excelente companhia de (Rafiki), (Scar), e do protagonista (Simba) junto a grande elenco.

O Rei Leão
Até 23 de junho
Teatro Renault (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista)
20h das quartas, quintas e sextas-feiras, e às 15h e 20h dos sábados e domingos.
A partir de R$ 78

Regina Braga e Isabel Teixeira — Foto: Leo Franco / AgNews
Regina Braga e Isabel Teixeira — Foto: Leo Franco / AgNews

SÃO PAULO

Quem ainda não assistiu tem agora uma última chance de ver o espetáculo São Paulo, estrelado por Regina Braga e dirigido por Isabel Teixeira. O espetáculo poderá ser visto em todos os sábados e domingos de maio (de 4 a 26), na Sala Multiuso do Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural, Rua Coropés, 88, Pinheiros).

Ao ver São Paulo, o público descobre histórias encantadoras, garimpadas ao longo de anos, sobre uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e sempre surpreende. Dividindo o palco com Regina, um grupo músicos e atores formado por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Vitor Casagrande (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros (voz e violão) traz à tona versos, contos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.

Desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, na área conhecida como Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, onde já existia o Pateo do Colégio, a cidade de São Paulo tem vivido contínuas transformações, sempre acolhendo quem chega, multiplicando sua diversidade e acelerando sua evolução.

Esta cidade ocupa o papel de personagem principal do espetáculo, que reúne histórias deliciosas como o relato do Padre José de Anchieta sobre subir a serra do mar (a pé!), a visão poética de Itamar Assumpção sobre o Rio Tietê, a reflexão de Drauzio Varella sobre os passarinhos (bem-te-vis, tico-ticos, sanhaços, sabiás…) que, teimosos, ainda insistem em morar na cidade, e outras preciosidades escritas por ninguém menos que José Miguel Wisnik, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Castro Alves, Paulo Caruso, Guilherme de Almeida, Plínio Marcos, José Ramos Tinhorão, Alcântara Machado, German Lorca, Frei Gaspar da Madre de Deus, Carlos Augusto Calil, Paulo Bonfim e Pedro Corrêa do Lago. A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro A Capital da Solidão, de Roberto Pompeu de Toledo.

São Paulo
De 04 a 26 de maio
Teatro Bravos (Rua Coropé, 88 – Pinheiros – Complexo Aché Cultural)
Sábado às 20h e Domingo às 18h
R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada)

Atazanado — Foto: Divulgação
Atazanado — Foto: Divulgação

ATAZANADO

Em seu novo show de humor, Rodrigo, Atazanado, Sant’Anna usa suas habilidades para interpretar personagens como um tomate cereja, uma mãe rica, a mulher do site de busca e um peru de Natal.

Usando hábitos do mundo moderno para refletir, através de uma comédia hilária, o cotidiano de uma geração, na saúde e na doença até que a família nos separe.

Atazanado
Teatro Belas Artes (Shopping Eldorado: Avenida Rebouças, 3970, São Paulo)
10 a 31 de Maio
Sexta às 20h00
De R$ 45,00 e R$ 140,00

Vera Holtz em Ficções — Foto: Divulgação
Vera Holtz em Ficções — Foto: Divulgação

F(r)ICÇÕES

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo Portella, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando.

A partir do best-seller Sapiens, de Yuval Harari, o premiado espetáculo FICÇÕES fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações...o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição "donos" do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?

F(r)icções
10 de maio até 28 de julho de 2024
Teatro Faap (Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo)
Sexta e sábado às 20h e domingo às 18h
De R$ 21 a R$ 160

Angela Dippe — Foto: Heloísa Bortz/Divulgação
Angela Dippe — Foto: Heloísa Bortz/Divulgação

DA PUBERDADE À MENOPAUSA

Com tintas autobiográficas e muito humor, o espetáculo compara a trajetória da mulher a uma “montanha-russa de hormônios”, em comparação com a vida dos homens, que segue em “movimento retilíneo e uniforme, sem atrito e sem aceleração”, segundo a própria atriz e roteirista Angela Dippe.

O espetáculo é uma mistura de stand-up comedy e palestra, com Angela apresentando ao público as diversas fases da vida de uma mulher, da puberdade à menopausa. Ao longo de seu relato, ela desenvolve temas como relacionamentos amorosos, padrão de beleza, cultura do patriarcado, machismo, sexo na maturidade e etarismo.

A abordagem é pessoal, mas embasada em informações científicas e históricas que vão pontuando o texto, sempre com muita irreverência e quebrando temas que ainda hoje podem soar como tabus.

Atualmente com 61 anos, Angela garante que o texto se comunica com todas as faixas etárias. “Escrevi a peça em dez dias, mas reunindo ideias anotadas ao longo de anos. O título diz tudo, é da puberdade à menopausa. Todas as mulheres se identificam”, diz, reforçando que o público masculino também se diverte. “Homens se relacionam com mulheres, então as situações que aparecem na peça também dizem respeito a eles”, revela.

Da Puberdade à Menopausa
11 a 25 de Maio
Teatro das Artes (Shopping Eldorado: Av. Rebouças, 3970, São Paulo)
Sábado às 17h30
De R$40,00 e R$100,00

O Vendedor de Sonhos — Foto: Divulgação
O Vendedor de Sonhos — Foto: Divulgação

O VENDEDOR DE SONHOS 2024

A adaptação do best-seller para o palco é do próprio autor Augusto Cury. O elenco é formado por Mateus Carrieri, Milton Levy, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Bruno Sperança e Guilherme Carrasco.

trama conta a história do personagem Júlio César (Mateus Carrieri), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato por intermédio de um mendigo, o Mestre (Milton Levy), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos, convidam Bartolomeu (Adriano Merlini), um bêbado boa-praça para a missão de vender sonhos e despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.

O livro O Vendedor de Sonhos já foi traduzido para mais de 60 idiomas e também virou filme – e é a primeira obra de Augusto Cury (o psiquiatra mais lido no mundo atualmente) a receber uma adaptação para o teatro.

O Vendedor de Sonhos 2024
01, 04, 11 e 19 de maio
Teatro gazeta (Avenida Paulista, 900, São Paulo)
01 de maio às 19h00 e 21h00 | 04 de maio às 20h00 | 11 de maio às 21h30 | 19 de maio às 19h00
De R$ 80 a R$ 100

João Cortês — Foto: Divulgaçãpo
João Cortês — Foto: Divulgaçãpo

INVISÍVEL

Eduardo (João Cortês) vive um relacionamento abusivo com seu namorado Michel, agravando-se ainda mais quando decidem morar juntos.

Eduardo, por muito tempo, sofreu calado violência física e psicológica provocadas por seu parceiro até que um dia decide denunciar, levando o caso às autoridades, mas o descaso e o preconceito, vindo de quem deveria protegê-lo, cria uma barreira, ainda maior, entre o grito de socorro e o medo de se expor.

A violência, então, persiste fazendo com que Eduardo sobreviva a uma estatística, normalmente, atribuída apenas as mulheres.

Invisível
De 8 de maio a 6 de junho
Teatro Itália (Av. Ipiranga, 344, São Paulo)
Quartas e quintas às 20h
De R$ 50 a R$ 100

Petshop, o Musicão — Foto: Divulgação
Petshop, o Musicão — Foto: Divulgação

PETSHOP, O MUSICÃO

Idealizado e produzido pela cantora lírica e atriz Julianne Daud (Maria Callas, New York, New York, Beijo da Mulher Aranha) e o maestro Fabio G. Oliveira, Petshop, o Musicão se inspira nas apresentações da Broadway. Todos os animais do musical são interpretados por atores, cantores e bonecos manipulados. A direção artística é de Fernanda Chamma, que coreografou e dirigiu inúmeros espetáculos, entre eles Hebe, o musical, A Gaiola das Loucas e A Família Addams.

A ideia do musical Petshop, o Musicão, conta Julianne Daud, surgiu durante a pandemia. O longo período que a cantora passou em casa com seus seis cachorros, observando como eles interagiam entre si, a levou a imaginar os “diálogos” animados entre eles. Apaixonada por animais desde a infância, ela quis realizar um musical que retratasse esse universo e convidou o dramaturgo Vitor Rocha para criar os textos e letras.

O elenco de 16 artistas conta com Arthur Berges (Escola do Rock), Adriano Tunes (Mamonas Assassinas), Willian Sancar (A Pequena Sereia), Vinícius Loyola (Silvio Santos, New Matogrosso e o Mágico de Oz) , Giovana Zotti (80 doc musical), Luiza Porto (Bom dia sem Companhia) entre outros.

Petshop, o Musicão
De 9 de março a 12 de maio
Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural - Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo)
Sábados às 15h e às 17h e domingos 11h e às 15h
De R$ 40 a R$ 120

Todas as Coisas Maravilhosas — Foto: Divulgação
Todas as Coisas Maravilhosas — Foto: Divulgação

TODAS AS COISAS MARAVILHOSAS

Aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.

Na pele deste menino que dedica seus dias a salvar a mãe, e com a ajuda e participação do público, Kiko Mascarenhas vai criando ao longo da peça uma grande lista formada por coisas, lugares e sensações que remetem ao prazer e à alegria. O público participa - de forma consentida - sugerindo itens para a “lista da felicidade”, e/ou representando, a pedido do ator, alguma personagem da vida do menino.

Como numa grande brincadeira coletiva, o ator recria esse universo repleto de imaginação (do personagem quando menino) e memórias (do personagem conforme vai crescendo), lançando mão de objetos simples do cotidiano como papel e lápis, caixas, meias, objetos de uso pessoal.

Todas as Coisas Maravilhosas
TUCARENA – Teatro da PUC-SP (Entrada pela Rua Bartira, s/n)
08 de março a 28 de abril de 2024
Sextas e sábados às 21h, domingos às 18h
De R$ 50 a R$ 100

Radojka — Foto: Divulgação
Radojka — Foto: Divulgação

RADOJKA

Marisa Orth e Tania Bondezan protagonizam Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada, que estreia no dia 19 de março no Teatro Faap. Glória e Lúcia são cuidadoras que trabalham em turnos diferentes para cuidar de Radojka, uma idosa sérvia que vive longe da família.

Tudo funciona maravilhosamente bem até que, em uma manhã, Glória descobre que Radojka, após um fatídico acidente doméstico, faleceu. É uma comédia inteligente, baseada nos planos delirantes que tanto Glória quanto Lúcia estão tramando para não perder o emprego.

Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada
19 de março a 23 de maio
Teatro Faap (Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo)
De terça a quinta, às 20h
De R$ 21 a R$ 120

O Estrangeiro — Foto: Divulgação
O Estrangeiro — Foto: Divulgação

O ESTRANGEIRO

Vera Holtz dirige novamente Guilherme Leme Garcia, dez anos depois da primeira montagem que realizaram com grande sucesso de público e crítica. A dupla de artistas, lança agora um novo olhar, remixado e recarregado de novos sentidos, para a obra prima da literatura mundial O Estrangeiro de Albert Camus, que volta aos palcos mostrando todo seu potencial contemporâneo repleto de existencialismo, humanismo e teatralidade.

Meursault, o personagem central de O Estrangeiro, leva uma vida banal; recebe a notícia da morte da mãe, comete um crime, é preso, julgado, em meio à controversa relação entre o indivíduo e a lei , sendo assim mais um homem arrastado pela correnteza da vida e da história. Seu drama pode ser lido como o drama de qualquer pessoa, que se depara com o absurdo, ponto central da obra de Albert Camus.

Na trama, Meursault não encontra explicação nem consolo para o que acontece em sua trajetória, tudo acontece à sua revelia e nada faz o menor sentido. Ele não acha explicação na fé, religião ou ideologia, não tem onde se amparar. O que pode ser visto como uma vantagem: esse homem é livre, pode se fazer a si mesmo, sua vida está em aberto.

Ele se depara, e se angustia, diante da liberdade e do absurdo, e quando descobre que essas duas condições são intrínsecas, finalmente encontra a paz. O Estrangeiro, o mais famoso livro de Camus, francês nascido na Argélia, ganha mais uma vez olhar atento e delicado de Vera Holtz e seu parceiro de arte e de vida Guilherme Leme Garcia.

O Estrangeiro
De 16 de Maio a 27 de Junho
Teatro Vivo (venida Doutor Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi, São Paulo)
Terça, quarta e quinta às 20h00
De R$ 20 e R$ 120

Sra Klein — Foto: Lucio Luna/Divulgação
Sra Klein — Foto: Lucio Luna/Divulgação

SRA. KLEIN

Recorte de um único e intenso dia na primavera londrina de 1934, o espetáculo “Sra. Klein”, que teve ingressos esgotados em São Paulo, Brasília e no Rio, retorna à capital paulista para nova temporada no Teatro Bravos, a partir de 4 de maio. Embora ambientado há quase 90 anos, o texto do autor inglês Nicholas Wright — com adaptação brasileira de Thereza Falcão — segue atual, como atesta o diretor, Victor Garcia Peralta. “A história é sobre uma família disfuncional, a relação tóxica entre mãe e filha. O público vai se identificar demais porque sempre há dificuldades nesses vínculos”, explica ele, que já havia montado o texto há 33 anos, na Argentina.

As histórias familiares da psicanalista austríaca Melanie Klein (1882-1960) exercem fascínio no mundo todo e a peça já foi encenada no Brasil duas vezes — nos anos 1990, com Ana Lúcia Torre, e, em 2003, com Nathália Timberg à frente do elenco, ambas sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Foi ao assistir à segunda montagem de Tolentino que Ana Beatriz Nogueira desejou pela primeira vez viver a personagem-título.

Sra. Klein
De 04 de maio a 30 de junho
Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural - Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo)
Sábados 21h00 | Domingos 19h00
De R$ 40 a R$ 120

In Extremis — Foto: Divulgação
In Extremis — Foto: Divulgação

IN EXTREMIS

Uma experiência exotérica vivida pelo escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) inspirou o premiado autor inglês Neil Bartlett a escrever a comédia dramática In Extremis, que teve uma montagem brasileira em 2015, dirigida por Bruno Guida. O espetáculo, estrelado por Daniel Infantini e Flávio Tolezani, volta em cartaz para uma temporada de reestreia no Teatro Bravos, entre os dias 1 de junho e 28 de julho, com apresentações aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.

De acordo com um telegrama enviado para uma amiga em 1895, apenas há uma semana de começar o julgamento que custaria a sua reputação, sua liberdade, sua família e em seguida sua vida, Oscar Wilde foi fazer uma consulta a uma famosa cartomante chamada Mrs. Robinson.

Depois de criarem juntos o espetáculo The Pillowman – O Homem Travesseiro, Bruno Guida, Daniel Infantini e Flávio Tolezani repetem o formato e se dividem na equipe criativa para continuar a pesquisa sobre a linguagem de bufão iniciada no espetáculo anterior. Bruno traduziu o texto, idealizou o projeto e dirige a montagem, Daniel além de atuar, assina o figurino e a maquiagem. E Flávio, além de ator, também é o cenógrafo da peça.

In Extremis
1 de junho a 28 de julho
Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural - Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo)
Aos sábados às 20h, e aos domingos, às 18h
R$ 100,00 aos Sábados e R$ 90,00 aos Domingos.

Helga Nemetik — Foto: Divulgação
Helga Nemetik — Foto: Divulgação

NÃO CONTA PRA NINGUÉM

Com patrocínio do SESI-SP, NÃO CONTA PRA NINGUÉM é um espetáculo teatral inédito, um monólogo idealizado pela atriz e cantora Helga Nemetik. A peça foi selecionado pela comissão do edital "Artes Cênicas – espetáculos inéditos de pequenos formatos" em 2023.

No espetáculo inédito, Helga encarna uma talentosa atriz de musicais prestes a fazer uma audição para o papel de sua vida, mas que não consegue mais cantar. Depois de muita investigação, descobre-se que a causa de seu problema vocal pode não ser física. Determinada a recuperar sua voz, a única alternativa é encarar os segredos de seu passado.

"Nunca contei a ninguém é sobre o abuso sexual que sofri na primeira infância, uma fase em que descobertas e afetos são levados para o resto da vida. Quantas mulheres próximas a você passaram por situações como essa e você nunca imaginou?", conta Helga Nemetik.

A atriz e cantora atuou em diversos programas de TV e peças de teatro, tendo participado do quadro Show dos Famosos no Domingão do Faustão. Em teatro, atuou nos musicais Chaplin, Meu destino é ser Star, Mulheres à beira de um ataque de nervos, entre outros. Na música, produziu e se apresentou nos shows Jazz in the Blues, Helga Tony e R&B e Superbacana, revisitando a tropicália.

Não conta pra ninguém
Espaço Mezanino – Centro Cultural Fiesp - SESI-SP – Av. Paulista, 1313 - Bela Vista, São Paulo
De 07 de junho a 04 de agosto
Sextas e sábados, às 20h30, e domingos, às 19h30
Entrada franca mediante retirada de ingressos

Natália Lage e Caio Manhente — Foto: Guilherme Scarpa/Divulgação
Natália Lage e Caio Manhente — Foto: Guilherme Scarpa/Divulgação

ENSAIO PARA UM ADEUS INESPERADO

Primeira direção teatral da premiada atriz Ana Beatriz Nogueira, o espetáculo inédito "Ensaio Para Um Adeus Inesperado", de Sérgio Roveri – um dos expoentes da cena teatral paulistana contemporânea –, traz no elenco os atores Caio Manhente e Natália Lage e faz sua estreia em quatro cidades da Grande São Paulo em julho: Osasco (5 e 7), Campinas (21 e 22), Mauá (24 e 25) e Diadema (26 e 27). A produção está sendo viabilizada pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e do Programa de Ação Cultural – ProAC.

A peça é puro acolhimento e como ele se faz necessário nos momentos de crise e desesperança. A partir do choque inicial provocado pela morte precoce do filho (Caio Manhente), uma mãe (Natália Lage) caminha para a reorganização das forças necessárias à continuidade de sua existência que, obviamente, em nada lembrará a vida anterior que conhecia antes da manhã daquela trágica segunda-feira.

Por meio de dois monólogos que se alternam em cena, mãe e filho relembram, cada um a seu modo, o evento traumático ocorrido há sete anos e que mudou para sempre os destinos da família. Ainda que discorra sobre um tema espinhoso e que ainda é considerado tabu em nossa sociedade, a peça procura mostrar caminhos de superação e a busca pela felicidade empreendida pelos personagens da trama, principalmente o da mãe.

Este retrato de um afeto interrompido, que o texto trabalha, tem inegável potencial para despertar a afinidade e intimidade do público, em uma jornada de resiliência e redenção. O espetáculo reúne uma equipe criativa encabeçada por Ana Beatriz Nogueira - referência do teatro, cinema e televisão brasileira, a atriz e produtora tem 40 anos anos de carreira e é uma das únicas três atrizes brasileiras vencedoras do Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, ao lado de Marcélia Cartaxo e Fernanda Montenegro.

A trilha sonora leva a assinatura de Zélia Duncan e o cenário e o figurino são de Analu Prestes. A direção de produção cabe à Dobbs Scarpa, de Fábio Dobbs e Guilherme Scarpa, empresa responsável também pela assessoria de comunicação do espetáculo. A realização é da renomada produtora paulistana Casa Azul Produções, a partir do edital Proac 2023.

OSASCO
Teatro Municipal Glória Maria Garcia Giglio
Av. dos Autonomistas, 1533 - Vila Yara, Osasco - SP, 06020-015
Telefone: (11) 3685-9596
Dias 5 e 7 de julho
Sexta, às 20h
Domingo, às 17h e às 19h
Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Vendas: Bilheteria Express
Workshop de produção gratuito dia 07/07, às 14h30

CAMPINAS
Teatro Iguatemi
Avenida Iguatemi, 777 - Vila Brandina
Dias: 21 e 22 de julho
Domingo, às 18h e às 20h
Segunda, às 20h
Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Vendas: Ingresso Digital

MAUÁ
Teatro Municipal Anselmo Haraldt Walendy
Rua Gabriel Marques, 353 - Vila Noêmia
Dias: 24 e 25 de julho
Quarta, às 20h
Quinta, às 19h e às 21h
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
Vendas: Bilheteria Express
Workshop de produção gratuito dia 25/07, às 14h30

DIADEMA
Teatro Clara Nunes
Rua Graciosa, 300 - Centro
Dias: 26 e 27 de julho
Sexta, às 20h
Sábado, às 17h e 19h
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Vendas: Bilheteria Express
Workshop de produção gratuito dia 27/07, às 14h

--- PEÇAS EM CARTAZ NO RIO DE JANEIRO ---

Musical apresenta releitura de ópera alemã para o contexto  da cultura sertaneja — Foto: Guto Muniz/Divulgação
Musical apresenta releitura de ópera alemã para o contexto da cultura sertaneja — Foto: Guto Muniz/Divulgação

JOÃO E MARIA -- A OPEREJA

No palco do Teatro EcoVilla Ri Happy, jogos do folclore, danças típicas, atores cantando ao vivo xote, xaxado e baião, transportam a clássica história dos irmãos que se perdem na floresta, para a paisagem agreste brasileira. Depois de circular por Pernambuco, Bahia, Ceará e Minas Gerais, o espetáculo chega ao Rio.

Inspirada na ópera original Hänsel und Gretel, do compositor alemão Engelbert Humperdinck, sobre a clássica história dos irmãos que se perdem na floresta, a releitura mineira ganha acento sertanejo. Elementos do folclore e canções regionais cantadas ao vivo levam o público à paisagem agreste. A direção artística é de Fernando Bustamante.

"É a primeira vez que adaptamos uma ópera. Normalmente bebemos diretamente nos clássicos da literatura. Portanto, diferentemente de um musical padrão, o espetáculo é cantado do início ao fim", conta Fernando Bustamante, diretor artístico da Cyntilante Produções.

Para recontar a história europeia dentro do universo e estética do sertanejo brasileiro, a cenografia foi toda confeccionada com materiais utilizados nos artesanatos nordestino e mineiro, como a juta, o vime e o sisal.

Nos figurinos, aparecem elementos como bordados de renda e chita, em diversas tonalidades de terra. Segundo Fernando, os personagens da trama também ganham novas versões. "A bruxa é o Papa-Figo, a fada do Orvalho é a Comadre Fulozinha. O saci-Pererê, os cangaceiros e bacuraus também habitam a caatinga, onde João e Maria se perdem quando vão colher Pequi para o jantar. Em vez de chocolate, a casa de doces é feita de tapioca, pé-de-moleque, bolo de rolo, cocada, doce de leite", conta.

João e Maria - A Opereja
Teatro EcoVilla Ri Happy (R. Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro)
08 a 16 de junho
Sábados e Domingos, às 16h
R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia) | Setor promocional R$ 39 (inteira) | R$ 19,50 (meia)

Obra aborda temas atemporais como paixão, inveja, racismo e feminicídio — Foto: Vitor Melo/Divulgação @aka_vitao
Obra aborda temas atemporais como paixão, inveja, racismo e feminicídio — Foto: Vitor Melo/Divulgação @aka_vitao

ST TRAGÉDIAS

O Teatro Casagrande é palco da reestreia de "ST Tragédias", dirigida por Marcelo Misailidis e codirigida por Ana Botafogo. A produção une duas das maiores mentes criativas da história, o escritor inglês Shakespeare e o compositor russo Tchaikovsky, daí o nome "ST", em uma fusão de arte e emoção que promete cativar o público.

"Quando falamos de Shakespeare, estamos nos referindo a alguém que melhor capturou a essência da alma humana. Assistir a suas peças nos concede acesso a certos padrões que são essenciais revisitar, a fim de evitar cometer os mesmos erros que são parte integrante dessas questões comportamentais. Temas atuais, como o feminicídio, já estão abordados nas obras de Shakespeare. É por isso que essas peças são tão significativas e contemporâneas. Revisitar essas obras é impactante", explica Marcelo Misailidis.

Conhecido por sua vasta experiência nas artes cênicas e musicais, Marcelo Misailidis traz à vida as lendárias obras "Romeu e Julieta" e "Othello, o mouro de Veneza", de Shakespeare, através da linguagem da dança, sob poemas sinfônicos de Tchaikovsky. O projeto combina balé, dança, música, teatro, criação visual, com coreografias que exploram a essência dramática das peças, pensadas por Marcelo durante a pandemia, com o intuito de celebrar os 30 anos de parceria entre ele e Ana Botafogo, uma das figuras mais proeminentes da dança brasileira. Juntos, eles conduzem o público por uma jornada de emoções.

"ST Tragédias traz a emoção à flor da pele. Juntamos Shakespeare e Tchaikovsky: o que queremos é emocionar o público. A coreografia de Misailidis se junta à genialidade desses dois grandes ícones da cultura universal", conta Ana Botafogo.

ST Tragédias
Teatro Casa Grande (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - a - Leblon, Rio de Janeiro)
Até 02 de junho
Quinta a sábado às 20h, Domingo às 19h
Ingressos a partir de R$60

Solte Sua Voz Por uma Causa -- Um Tributo a Rita Lee — Foto: Divulgação
Solte Sua Voz Por uma Causa -- Um Tributo a Rita Lee — Foto: Divulgação

SOLTE SUA VOZ POR UMA CAUSA -- UM TRIBUTO A RITA LEE

No próximo dia 25 de junho, a partir das 20h, a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, abrirá suas portas para a 7ª edição do evento beneficente "Solte Sua Voz Por Uma Causa". Criado em 2009 por Celina Joppert, este evento único reúne a sociedade carioca, jovens talentos, artistas e celebridades em uma noite de música comovente em prol de uma causa social.

Este ano, "Solte Sua Voz Por Uma Causa" apoia a ONG "One By One", que há duas décadas tem se dedicado à inclusão de famílias com crianças em situação de deficiência física, motora e neurológica em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, a ONG impactou mais de 6 mil famílias, fornecendo mais de 1.800 cadeiras de rodas, além de alimentos, itens essenciais e cursos nas áreas de educação e empreendedorismo.

O show beneficente "Solte Sua Voz Por Uma Causa" vai além de apoiar uma causa em cada edição. Ele também reconhece artistas talentosos e motiva pessoas que nunca cantaram a aprender a arte do canto. Celina acredita firmemente que "Para fazer o bem precisamos estar bem", e é com essa convicção que ela conduz os ensaios semanais. Integrando música com elementos de psicologia positiva.

O show presta uma homenagem especial à lendária Rita Lee, uma figura icônica na música brasileira. Entre os artistas confirmados para essa noite está Nelson Freitas, ator da Rede Globo, conhecido por seus trabalhos humorísticos no Zorra Total. Nelson, que também é cantor, irá fazer parte do time do "Solte Sua Voz Por Uma Causa", juntamente com artistas como Camilla Marotti e Carol Romano, entre outras.

Solte Sua Voz Por Uma Causa – Tributo a Rita Lee
Cidade das Artes (Teatro de Câmara) - Avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Data: 25/06 (terça-feira)
Horário: 20h
Ingressos disponíveis em: https://bileto.sympla.com.br/event/94674/d/259193

Espetáculo fica em cartaz até 28 de julho — Foto: Divulgação
Espetáculo fica em cartaz até 28 de julho — Foto: Divulgação

O QUE VAMOS FAZER?

"O Que Vamos Fazer?" é uma comédia teatral que aborda as complexidades de uma possível gestação na adolescência. A história se passa inteira em um quarto tipicamente adolescente, onde, aliás, se desenrola a trama vivida por quatro jovens amigos: Beto, Guga, Cecília e Beatriz. Cecília, namorada do Guga, está desconfiada de que possa estar grávida�� Beto e Beatriz são os respectivos melhores amigos do casal e querem, de alguma forma, ajudar. E agora? O que eles vão fazer?

Confrontados com a iminência de um teste de gravidez, os personagens se veem em uma encruzilhada que testa os limites de suas amizades e os obriga a confrontar suas próprias noções sobre responsabilidade, maturidade e o futuro.

O elenco conta com Vittória Seixas, de "A Infância de Romeu & Julieta"; Miguel Schmid, de "A Infância de Romeu & Julieta"; Alana Cabral, de "Meninas Não Choram"; João Fonseca, de "Gênesis"; João Pessanha, de "LucasToon"; e Duda Miliante, de "Fala Sério, Mãe!"

O que vamos fazer?
Teatro Vannucci (Shopping da Gávea -- Rua Marquês de São Vicente, 52 - 3º andar / Gávea)
Até 28 de julho
Terça a sexta: de 15h às 20h
Sábado e Domingo: de 14h às 20h
Ingressos entre R$20 e R$60
Ingressos disponíveis em: https://bileto.sympla.com.br/event/95262/d/262334?

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