Amor e Sexo

Pepita abriu o coração e a vida particular ao ser convidada para o mais novo episódio do Surubaum, apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A cantora, que é uma das referências de representatividade no funk, disse ter sido viciada em sexo grupal em uma época de sua vida, e revelou que procura uma oportunidade de abrir o relacionamento.

Ao ser questionada sobre suas experiências com 'surubas', admitiu: "Eu já fui em muito surubão, e agora eu quase não faço. Casada, mãe, eu estou numa fase de trisal, querendo dar uma abertura na relação… É, uma marmitinha com uma tampinha suada (risos)”, iniciou ela, que é casada com Kayque Nogueira.

“Eu acho que é uma coisa legal, mas você tem que ter um espírito muito evoluído, porque tem que ter muita mão, sabe? Você tem que fazer uma coreografia, o corpo, todo momento tem que lançar um ‘matrix’ porque você tem que chamar o amiguinho. Se o amiguinho fica chateado, bater a porta e sair, o clima fica um pouco... Pesa o clima. ‘Poxa, farei para não chamar ela que ela ia pesar’”, exemplificou.

A cantora deu dicas ao público: “Você de casa, você que for convidado para um surubão, já vai com o pensamento que você tem que botar a sua alma para trabalhar naquele momento todo, a mão tem que estar bem solta, o maxilar tem que trabalhar, tem que estar bem treinado, e entregar”, pontuou. “Se entrega, deixa a tua dignidade para bem longe, deixa a tua dignidade na entrada do surubão, e vai ser feliz”, aconselhou. “Eu acho que a gente veio o mundo pra dar e receber. Eu não tenho isso, entendeu?”.

'Viciada' em surubas

Pepita contou sobre o início de seu histórico com festas sexuais. Residente do bairro Marechal Hermes, no Rio de Janeiro, ela contou que chegava até a organizar os encontros por ter criado uma rede muito grande de contatos também interessados na prática.

“Eu gostava muito. Teve uma época em que eu fiquei um pouco viciada, sentia falta. Quando era assim: João e Maria, falava: "Ai, não… Chama o Pedro e o André também?" E aí chegou uma época em que eu tinha até contatos”, contou. “Mas era tudo organizadinho, usando preservativo, cada um no seu quadrado”.

A estrela chegou a ser conhecida como a "Pepita do bairro", que fazia "festinhas" na região: “Eu sentia que, quando eu chegava de domingo na feira no bairro, quando eu passava, eu escutava aquele som: 'É ela’”.

Maternidade

Pepita é mãe de Lucca Antônio, de 2 anos, e refletiu sobre sua vivência como mãe no Brasil. “Cara, eu vivo num país que pessoas como eu duram até 35 anos, e eu cheguei a 41 anos. Eu sou mãe, eu sou filha, eu sou esposa, e sou travesti. E sou mulher também, da minha forma, da minha maneira, do meu jeito. Todo momento a sociedade tem o prazer de me apontar, de me diminuir - mas me consome para sexo”, disparou.

“A minha carne para ele vale muito para sexo. Só que, quando eu comecei a me entender como mulher, eu comecei a entender que meu dinheiro valia muito para mim. O meu suor era muito importante como mulher para mim. Hoje, estar sentada aqui nesse sofá, do lado de mulheres que eu consumia, ou no funk, ou numa novela, para mim é muito louco”, comentou. “Eu não quero ser a única travesti sentada aqui, e eu tenho orgulho de dizer que sou uma travesti e mãe”.

“Acham que eu não sou mulher para frequentar um banheiro, acham que eu não sou mulher para ser chamada de Priscila, acham que eu não sou mulher para levar um filho na escola, e acham que eu não sou mulher e nem mãe para ter uma fila de prioridade. Mas eu sou", rebateu. "Eu quero dizer para você que tenho prazer de me diminuir, de me oprimir, de me machucar, de me fazer ter medo e dúvida que em 2024 eu serei o seu incômodo. Você gostando ou não”.

Pepita com o marido Kayque Nogueira e o filho Lucca Antônio — Foto: Rogério Gomes/Divulgação
Pepita com o marido Kayque Nogueira e o filho Lucca Antônio — Foto: Rogério Gomes/Divulgação

Laço com Giovanna Ewbank

Pepita emocionou a apresentadora, que é mãe de Titi, Bless e Zyan, ao relembrar o momento em que compartilhou nas redes sociais que seu processo de adoção havia sido aprovado. “A primeira vez que eu assumi a minha maternidade, você foi a primeira pessoa a me mandar uma mensagem. E eu achei isso muito louco”, disse, levando a esposa de Bruno Gagliasso às lágrimas.

“Porque eu falei: ''Cara, ela é uma mulher branca, cis, mas é mãe. Mãe de alma, mãe de útero e mãe de coração. E ela conseguiu me enxergar’. E aí, quando eu descobri que o Bruno me consumia, consumia a minha família, eu comecei a entender que eu não sou isso que você me desenha”, apontou.

Para as pessoas que a criticam, pontuou: “Eu não sou isso que você quer dizer que eu sou. Se o cara lá de cima permite que eu esteja aqui, é porque eu sou muito importante para Ele. E eu vou fazer a mudança. As pessoas vão entender que a minha bandeira não é um arco-íris de sete cores, que a minha bandeira merece respeito, igualdade, evolução. E a minha bandeira merece todo lugar que é dela de direito. Então, me respeita, que eu te respeito".

Pepita e Lucca — Foto: Rafael Cusato/Quem
Pepita e Lucca — Foto: Rafael Cusato/Quem

"Então, eu comecei a entender, quando você falou, 'o que você precisar, eu estou aqui para te ajudar'. Então, quero te agradecer, olhando para você, e dizer que você me inspira como mãe e como mulher, do seu jeito, da sua forma. Usando roupa curta, decotada, sendo julgada, criticada, com unha decorada ou unha normal, você me inspira", se declarou Pepita.

Em seguida, se virou para Pocah -- também convidada para o programa -- para elogiar sua força como mãe de Vitória, de 8 anos. "Você também me inspira por ser uma mulher funkeira, que larga a filha com a avó para poder cantar funk. Então é muito fácil você, como mãe, como mulher, julgar uma outra mulher. Julga o homem. Sempre é o errado", brincou a cantora.

Mais tarde, Pepita se definiu como uma mulher completamente livre na área sexual. "Eu sou uma mulher que gosta de pessoas. Eu sou pansexual, então eu gosto de pessoas: de meninos, de meninas, gosto de pele. Eu gosto de toque, de sentimento, de entender. O sexo é muito bom, mas é muito bacana quando você entende o outro, o momento do outro, o limite do outro. Eu acho que eu me reconheço, sou muito bem resolvida comigo e quando me olho no espelho, ou antes do ato ou depois do sexo, eu consigo me entender", afirmou.

Pepita e Kayque — Foto: Rhaiffe Ortiz
Pepita e Kayque — Foto: Rhaiffe Ortiz
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