Amor e Sexo

Jair Oliveira e Tania Khalill estão à frente do videocast Programão de Casal e debatem relações a dois, sem propor "fórmulas de casal perfeito". "Ultimamente, escutamos tanto que 'são tão poucos os casamentos que dão certo'. A gente busca falar sobre a importância da resiliência para seguir junto, além, é claro, do amor. O amor é fundamental para qualquer união", afirma a atriz e apresentadora.

Casados há 23 anos e morando nos Estados Unidos há seis, eles são pais de Isabela, 16 anos, e Laura, 13. Com a mudança, enfrentaram -- e superaram -- alguns perrengues. Jair afirma que as diferenças enriquecem as relações familiares. "Temos um casamento miscigenado, de diferentes culturas, origens diferentes. Sempre tivemos interesse pelas diferenças", diz.

O cantor e produtor musical acredita que a vida a dois não depende de datas comemorativas ou ocasiões especiais. "A gente entende que o programão de casal é no dia a dia, ao acordar, tomar café da manhã juntos ou resolver uma questão de banco. Um programão de casal não pode virar um problemão de casal (risos). O cotidiano é o que fortalece o casal, não só uma ocasião especial, como um aniversário de casamento. Um programa de casal pode ser com o cara de pijama precisando resolver alguma coisa da casa que quebrou."

O videocast não é o primeiro projeto de Tania e Jair juntos. Desde 2007, eles estão à frente do infantil Grandes Pequeninos -- com montagens nos palcos e em formato audiovisual. "Às vezes, chegam jovens -- na faixa dos 15 a 19 anos -- e falam que me acompanham, marquei a infância... Penso que vão citar alguma novela e elas falam de Grandes Pequeninos (risos). É muito legal ver o tempo passar", afirma a atriz, que, no momento, não cogita retornar aos folhetins.

Quem: Atualmente, vocês comandam um videocast. Em mais de 20 anos juntos, como surgiu a ideia do Programão de Casal?
Jair Oliveira:
É um projeto antigo, desde que que nos mudamos para os Estados Unidos, um pouco antes da pandemia. A gente se interessava não apenas pela dinâmica do nosso casamento, como também pela dinâmica de outros casais. Temos um casamento miscigenado, de diferentes culturas, origens diferentes. Sempre tivemos interesse pelas diferenças. Em uma das nossas conversas, pensamos que poderíamos criar um conteúdo falando sobre a nossa dinâmica, mas também mostrar que essas dinâmicas acontecem nas mais diversas formatações de casal -- seja um mais tradicional, ou não seja.
Tania Khalill: As delícias e os desafios de um casal são sempre muito parecidos. Criamos o videocast e as pessoas estão se conectando com as nossas conversas. Não queremos, nem temos a pretensão de dar a fórmula, mas exploramos as questões que acontecem nas relações. O retorno tem sido muito positivo.

Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral
Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral

Não é uma receita de perfeição, fórmula do casal perfeito. Querem propor uma troca de ideias?
Tania:
Exatamente. Sempre escutei a pergunta de "qual o segredo do casamento?". Sempre fizemos questão de dizer que os desafios são enormes. Parece que é tudo glória e perfeito. A gente busca que ele seja o mais saudável e perfeito para nós. E, para nós, isso está associado à simplicidade. A gente achou que seria bacana abordar isso em um projeto. Ultimamente, escutamos tanto que "são tão poucos os casamentos que dão certo". A gente busca falar sobre a importância da resiliência para seguir junto, além, é claro, do amor. O amor é fundamental para qualquer união.
Jair: Escolhemos "Programão de Casal" como título porque muita gente fica pensando no que seria um programão de casal? Uma viagem, uma ida a um restaurante, um encontro romântico, um superdate... A gente entende que o programão de casal é no dia a dia, ao acordar, tomar café da manhã juntos ou resolver uma questão de banco. Um programão de casal não pode virar um problemão de casal (risos). O cotidiano é o que fortalece o casal, não só uma ocasião especial, como um aniversário de casamento. Um programa de casal pode ser com o cara de pijama precisando resolver alguma coisa da casa que quebrou.

Vocês estão morando há quanto tempo nos Estados Unidos. Quais os perrengues cotidianos por aí?Jair: Já estamos há seis anos e meio nos Estados Unidos. Ter ousado dar esse passo de sair do comodismo e do automático foi muito bom -- tanto como família, quanto como casal.
Tania: Quando mudamos, existiram muitos perrengues. Mas buscamos ter humor e leveza para encará-los. Se a pessoa for ficar esperando celebrações e jantares especiais para ser feliz, é muito triste. Tivemos muitos perrengues para a mudança, para adaptar as meninas na escola, questões de casa, mas todos os dias agradecemos por ter a chance de estar vivenciando situações a partir de outro ponto de vista. Quando a gente sai de uma vida confortável e consegue propor novos aspectos, é muito divertido -- mesmo com perrengues.

Tania Khalill e Jair Oliveira com as filhas, Isabela e Laura — Foto: Arquivo pessoal
Tania Khalill e Jair Oliveira com as filhas, Isabela e Laura — Foto: Arquivo pessoal

Fortaleceu a relação a dois ou em algum momento, o convívio mais próximo, fez com ficassem com aquela sensação de precisar dar uma fugidinha, encontrar o próprio espaço?
Jair:
Fortaleceu, sem dúvida. Tomamos a decisão em família -- não apenas o casal -- e o desafio foi positivo. É uma cultura diferente, uma língua diferente, o suporte dos nossos parentes. Acabamos nos grudando muito mais um no outro. Quando nos mudamos, as meninas ainda não falavam inglês, então tivemos que estar mais perto, levar na escola, poder ensinar e aprender com elas. Essa movimentação fortaleceu um laço que estava mais solto.

Elas encararam numa boa a mudança?
Tania:
Elas toparam. No início, era para ser um ano, mas acabamos ficando mais e isso foi acontecendo naturalmente. Elas também foram topando ficar mais. Quando viemos, a Laura tinha 6 anos; Isa, 10. Agora, estão mais velhas. Isa adora desbravar novas experiências e tem investido em sua formação artística.

Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral
Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral

Com as meninas, vocês lançaram o projeto Grandes Pequeninos.
Tania:
A gente aprende com os filhos. Pais não nascem sabendo. Cada filho é de um jeito. Nosso projeto Grandes Pequeninos é até mais forte do que era quando elas era meninas. O projeto está no streaming e conquista pais de diferentes gerações. Os pais de primeira viagem buscam conteúdos em que se sintam incluídos e o Grandes Pequeninos fala com as famílias. Os pais sempre querem qualidade. É um projeto também muito utilizado por escolas. Afinal, apostamos em ensinamentos, alegria e arte, mas sem ser doutrinador. Com nossas filhas, buscamos uma educação que as escute e não doutrine. A jornada como pais, mesmo desafiadora, tem que ser divertida.
Jair: A comunicação que sempre pensamos é familiar e muito aberta. Entendemos que aprendemos muito como pai e mãe, não apenas ensinamos. O universo infantil é um universo que estou acostumado (risos). Estou de barba branca, cabelo branco, fiz 49 anos de idade e ainda tem muita gente que me enxerga como a criancinha do Balão Mágico. Isso é fantástico.
Tania: Superfantástico! (cantarola)

Elas, inclusive, participaram do Grandes Pequeninos quando eram novinhas.
Jair:
Nossas filhas são adolescentes e não se relacionam com o projeto Grandes Pequeninos como se relacionavam antes, mas elas sentem orgulho de ter participado dessa história.
Tania: Assim como Isabela que já tem 1,75 metro, uma mulher, às vezes, chegam jovens -- na faixa dos 15 ou 19 anos -- e falam que me acompanham, marquei a infância... Penso que vão citar alguma novela e elas falam de Grandes Pequeninos (risos). É muito legal ver o tempo passar.

Tania Khalill e Jair Oliveira contaram com a participação das filhas, Isabela e Laura, no projeto Grandes Pequeninos — Foto: Divulgação
Tania Khalill e Jair Oliveira contaram com a participação das filhas, Isabela e Laura, no projeto Grandes Pequeninos — Foto: Divulgação
Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral
Jair Oliveira e Tania Khalill — Foto: Marcio Amaral
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