Christian Chávez fala de carta que inspirou novo EP, garotos brasileiros e mais; assista

Christian Chávez, de 40 anos, voltou ao Brasil nas últimas semanas para uma série de eventos. Ele participou de um show de Joelma em São Paulo, marcou presença em podcasts e subiu ao palco do São João da Thay, em São Luís, no Maranhão. O mexicano está em hiato desde o fim da turnê de volta do RBD, em 2023, e conversou com a Quem sobre os próximos planos.

Em um papo comandado pela cantora e drag queen Frimes, o artista abriu o coração sobre o próximo passo de sua carreira. “Estou trabalhando em um EP de quatro canções”, adiantou. O trabalho começou ainda em 2022, quando o RBD começou a fechar os pontos para uma turnê de volta aos palcos.

Com a sexualidade exposta no início da carreira musical e o nome ligado a casos polêmicos nos últimos anos, ele queria se sentir livre no palco caso os planos seguissem. “Prometi que ia ser eu mesmo”, destacou.

Durante suas sessões de terapia, já tratando sobre o que estava por vir, o profissional o indicou escrever uma carta para si mesmo com tudo que ele gostaria de fazer e ser. “Fiquei três noites escrevendo essa carta e, quando terminei, entendi que precisava fazer algo com isso. E daí veio a inspiração para transformar ela em música. E foi maravilhoso”, comemorou.

O cantor tem uma relação com o Brasil que vai além do RBD. Ele já veio ao país diversas vezes para shows de sua carreira solo, para meet&greets e já fez parte de um reality show musical no país. Jovem e cobiçado, ele fazia questão de viver as cidades por onde passava e nesta temporada não foi diferente.

Questionado por Frimes sobre os garotos brasileiros, ele foi rápido na resposta. “Estou na esperança de acontecer alguma coisa, pedindo para Deus, mas agora estou trabalhando muito. Obviamente vou fazer, mas vocês não vão saber”, afirmou aos risos.

No auge de sua popularidade, durante a segunda temporada de Rebelde, em 2017, sua sexualidade foi exposta. Fotos de seu primeiro casamento com o cabeleireiro BJ Murphy foram publicadas em diversos veículos e ele precisou se posicionar sobre o fato, contando com o apoio da banda.

Desde então, ele se tornou um exemplo de pessoa famosa da comunidade LGBT+. “Não me sinto um representante, só como uma pessoa da comunidade”, contou.

Por conta de sua visibilidade internacional, Christián entendeu que é importante levantar bandeiras. “Sei que tenho um microfone e não o utilizo apenas para cantar, mas também para falar de coisas importantes para a minha comunidade”, ressaltou.

“Isso me faz muito feliz. Depois de tudo que aconteceu comigo e as coisas que nem sabia como fazer quando não me conhecia bem. Agora sei quem sou. Sei o que quero. E se as pessoas não gostarem, que se fodam”, conclui.