Erika Schneider, Musa em duas escolas de samba, a Porto da Pedra (RJ) e a Águia de Ouro (SP), desabafou, nesta quarta-feira (13), sobre as críticas que tem recebido. Ela esclareceu que há espaço para todas, mas que as pessoas deveriam usar a força elogiando sambistas.
Vídeos em que Erika Schneider aparece sambando foram alvo de críticas, mas ela não está sozinha. Várias famosas passaram a estar na mira de internautas. Ela diz que todo esse engajamento pode ser usado para tornar mulheres do samba conhecidas em todo Brasil.
"As pessoas deveriam usar esse tempo para enaltecer e dar visibilidade às meninas da comunidade. Mas preferem criticar outras mulheres. Quando a internet quer, eles fazem acontecer coisas boas, um bom exemplo é a Rainha de Bateria da Tuiuti, que ficou conhecida em todo Brasil depois de viralizar. Eu amo o Carnaval. Cresci assistindo e admirando tantas mulheres que brilharam e algumas que até continuam até hoje fazendo parte dessa festa cultural tão linda. Prefiro focar minhas energias para ajudar as agremiações que faço parte nas duas cidades, São Paulo e Rio de Janeiro", começa ela.
Erika continua o desabafo: "Compreendo que a minha paixão pelo samba me levou a querer participar e que a minha visibilidade é importante para a escola, e toda a comunidade sambista. A verdade é que a gente é sempre bombardeado por comentários falando que nós estamos roubando lugares das meninas da comunidade, que gostaria de ver mais mulheres da escola em destaque e outros apontamentos semelhantes, mas isso torna-se incoerente quando não vemos essas mesmas pessoas incentivando, apoiando e dando engajamento - que sabemos que é muito importante - a tantas Musas e Rainhas incríveis que são filhas da comunidade".
A modelo prega união e diz que há espaço para todos no Carnaval. Ela também diz que está fazendo aulas de samba.
"Enxergo o Carnaval como união, onde todos juntos fazem essa festa acontecer. Então, acho que não devemos dar espaço para essa rivalidade. No fim, o que acontece é sempre o mesmo: comparar e criar rixas entre mulheres. Precisamos de união. Também estou fazendo aulas. O samba da avenida é diferente. Quero melhorar cada dia mais!”, comemora.