Camila Queiroz e Klebber Toledo estreiam novo 'Casamento às Cegas' e planejam renovação de votos

"Nessa nova temporada o desafio foi trazer algo diferente para o público. E surgiu o 'Casamento às cegas Brasil — Uma nova chance', que são aquelas pessoas que já tiveram algum relacionamento sério, que quase casaram, ou já casaram, e se separaram, noivaram, moraram junto. De modo geral, são pessoas mais velhas que as temporadas anteriores. O mais interessante é eles terem que lidar com seus próprios traumas, como não depositar o trauma que você já viveu no outro, e como acreditar no amor nesse formato às cegas", adianta Camila.

Vocês acreditam em segunda chance no amor?
Klebber Toledo: Eu acho que a partir do momento que você busca se entregar para uma pessoa com carinho e compreensão é uma dádiva. Acho que não se pode desistir nunca. Eu não só acredito em segunda chance, como acredito em terceira, em quarta.
Camila Queiroz: E o amor é ilimitado. Não quer dizer que você só vá amar aquela pessoa e não dá certo e você desiste do amor porque com aquela pessoa não deu certo. Às vezes não deu certo com aquela pessoa porque os propósitos de vida e os desejos eram muito diferentes. Foram as circunstâncias.

Acho que não se pode desistir nunca. Eu não só acredito em segunda chance, como acredito em terceira, em quarta (Klebber Toledo)

O que o público que ama o programa pode esperar de diferente nessa nova temporada?
Klebber Toledo: Tudo é novo. As histórias mexem com a gente em outros lugares. Estamos trabalhando com vida real, e tem momentos emocionantes.
Camila Queiroz: Como apresentadores, fomos criando mais confiança e, nessa temporada, estamos mais confiantes do que nunca.
Klebber Toledo: É a cumplicidade entre a gente, entre a nossa equipe maravilhosa. A gente acredita muito no trabalho que está fazendo, porque a gente já viu o sucesso que foram as outras temporadas. Todo mundo curte, comenta.
Camila Queiroz: Fomos a um evento outro dia e a cada dois passos que a gente dava, alguém parava a gente para falar do 'Casamento às cegas'. É impressionante o sucesso.
Klebber Toledo: É porque mexe mesmo, traz situações tão específicas da vida, porque não é que está falando só de encontrar o amor, está falando de encontrar o amor, levar para sua casa, mostrar para a sua família, mostrar suas fragilidades, seus sentimentos, é muito profundo, é muito mais lá dentro. Quando a gente vê, a gente está falando de inúmeros assuntos da nossa sociedade. E eu sempre falo: a gente presta um serviço social muito legal porque expõe todas essas questões que precisa trabalhar e melhorar na nossa sociedade.

Somos fofoqueirinhos, a gente gosta de ver e de trocar tudo o que a gente está vendo, porque é muito diferente ver o reality pronto. A gente vê coisas que durante as gravações a gente não tem acesso (Camila Queiroz)

Ao longo do programa, vocês acompanham a evolução dos casais tanto quanto o público?
Camila Queiroz: A gente é fofoqueiro, a gente quer saber, a gente fica ansioso, porque a gente adora trocar figurinha: 'cara, você viu isso?, você viu aquilo?' (risos). Somos fofoqueirinhos, a gente gosta de ver e de trocar tudo o que a gente está vendo, porque é muito diferente ver o reality pronto. A gente vê coisas que durante as gravações a gente não tem acesso.
Klebber Toledo: A gente tem o processo mais bruto. O público vê um grande resumo dos melhores momentos e de tudo que a gente viveu ali. Mas é muito intenso e muito legal também quando você vê que eles se jogam de verdade. Tem um momento que todo mundo está preocupado, e, de repente, o experimento abraça eles, que já se envolvem e é uma loucura. Nas cabines, qualquer máscara cai e todo mundo começa a ser o que é de verdade, e você vai percebendo, vai sentindo.

Nas cabines, qualquer máscara cai e todo mundo come��a a ser o que é de verdade, e você vai percebendo, vai sentindo. (Klebber Toledo)

Acompanham também a repercussão do programa nas redes, quando os internautas acham algum casal fake ou querendo só a fama?
Klebber Toledo: Nós acompanhamos tudo o que falam nas redes. Faz parte do nosso trabalho.
Camila Queiroz: O Klebber tem uma teoria muito boa. Ele até já falou para os participantes: não tentem fingir algo que vocês não são, o público vai ver. Eu acompanho bastante a repercussão pela internet. O Klebber menos, mas aí eu faço o papel de contar para ele.
Klebber Toledo: Ela é mais do digital e eu da ação do dia a dia (risos).
Camila Queiroz: Eu fico ansiosa para ver se as pessoas perceberam alguns detalhes que talvez eu tenha percebido assistindo, ou, às vezes, as pessoas percebem algum detalhe que eu não percebi e eu vou atrás para assistir de novo para ver se eu reparo. Tem assuntos que a gente já sabe que vão ser polêmicos, então a gente já aguarda para ver o que o público vai dizer e como vai render. Porque é como o Klebber falou: ali é um retrato da vida real. Porque eles fazem comentários que sabem que estão sendo filmados e, ainda assim, fazem.

Vocês estão casados desde 2018. Já se animaram a renovar os votos a cada casamento que realizam no reality?
Camila Queiroz: Ano passado rolou essa vontade, quando fizemos cinco anos de casamento. Mas a agenda estava muito louca e arrumar uma festa ia ser mais complicado ainda. Então a gente está esperando mais um pouquinho, quem sabe quando a gente fizer dez anos. Se dependesse do Klebber seria todo ano. Ele quer casar todo ano (risos).
Klebber Toledo: Eu falo: uma festinha só! (risos).
Camila Queiroz: Mas sabe uma coisa que é engraçada? Depois do 'Casamento às cegas' todo mundo quer que a gente seja padrinho dos casamentos. As pessoas comentam na internet: 'Camila, eu vou casar, você pode ser madrinha?', 'Eu queria tanto que você entrasse como minha madrinha!' Porque parece que a gente vira meio que padrinho de todo mundo. Todo mundo quer a gente como padrinho para abençoar.

Depois do 'Casamento às cegas' todo mundo quer que a gente seja padrinho dos casamentos. (Camila Queiroz)