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As amigas Amanda de Godoi e Juliana Neves se juntaram a um coletivo de atores para criar a plataforma DRAMA com o objetivo de formar uma comunidade de apoio aos artistas, principalmente em início de carreira e fora dos grandes centros urbanos. Com conteúdo sobre o mercado de trabalho e para ajudar no estudo do ofício, os sócios-fundadores estimam alcançar 1 mil alunos em seis meses.

A plataforma, que está em fase final de desenvolvimento, oferece quatro cursos (atuação, teatro, cenas e carreira) com aulas gravadas disponibilizadas semanalmente. O conteúdo foi criado pelo coletivo, em parceria com o ator Ricardo Burgos, formado pela escola de teatro norte-americana PlayHouse West. A plataforma reúne exercícios de concentração, aulas sobre peças de teatro clássicas e construção de personagem, roteiros para prática com cenas conhecidas de obras recentes, conteúdo sobre questões mais burocráticas da indústria e vídeos de atores contando sobre o seu processo criativo.

“Não temos uma escola nacional de teatro, as companhias de teatro estão diminuindo. A tecnologia está na frente da academia por ser muito rápida. Queremos que qualquer um tenha acesso, para que seja mais fácil descobrir o caminho para se tornar ator para quem não tem um histórico familiar, para quem nasceu em uma cidade pequena”, afirma Neves.

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O embrião da ideia surgiu em 2018, quando Godoi e Neves se conheceram na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atriz formada pela PUC-Minas, Godoi se mudou para o RJ para estudar cinema e dar o pontapé na carreira, conseguindo os primeiros papéis em novelas, como “Malhação: Seu Lugar no Mundo”. Durante as aulas, as amigas conversavam sobre arte e o mercado para atores.

“A gente dizia que precisava fazer algo sobre tudo o que conversávamos, produzir algo para fazer a diferença, para trazer conhecimento de forma democrática e acessível para quem está começando ou para quem já tem carreira”, relembra Godoi. Elas chegaram a pensar em traduzir livros sobre teatro que ainda não tinham sido publicados no Brasil e até organizar viagens para estudar na cidade onde Shakespeare nasceu.

Foi Neves quem trouxe a tecnologia para o jogo. Formada em Ciência da Computação, ela tinha a experiência de estudar por meio de plataformas online para aprender programação e reconhecia a importância delas para o seu processo de formação. As sócias desenvolveram a ideia do negócio e estruturaram a DRAMA durante a pandemia. Com a vontade de formar uma comunidade, decidiram buscar por atores interessados em aportar capital na startup em vez dos tradicionais fundos de capital de risco.

“Atores brasileiros não costumam investir em tecnologia, acabam indo para restaurantes, marcas de roupas. Vimos que os atores da nossa geração não estavam investindo, mas lá fora, eles são engajados com educação, tecnologia, acessibilidade. Chegamos em um valor mínimo, porque são atores jovens, e fizemos um projeto. Eles foram puxando um por um”, conta Neves.

A primeira atriz a embarcar na ideia foi Polliana Aleixo, conhecida pela série “DOM”, do Prime Vídeo. O coletivo também é formado por Bruno Montaleone (“Verdades Secretas”), Julia Konrad (“Cidade Invisível”), Giovanna Grigio (“Chiquititas”, “Rebelde”) e João Côrtes (“Popstar”, “Encantado’s”). O investimento inicial foi de R$ 300 mil e todos colocaram a mão na massa para a produção do conteúdo.

A plataforma DRAMA operará no modelo por assinatura, com um plano mensal de R$ 75 para acesso ao conteúdo completo. A estimativa das fundadoras é que o negócio atraia 1 mil alunos em seis meses.

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