Ideias de negócios

Por Isabela do Carmo

Ao dar os primeiros passos na construção do primeiro negócio, é natural que os empreendedores se ocupem com todas as demandas burocráticas que envolvem a abertura de uma empresa. No entanto, ainda na fase de pré-lançamento, também é necessário investir tempo e criar estratégias para desenvolver um bom networking com os futuros stakeholders.

Esta foi uma das lições de um painel que reuniu Ana Fontes, cofundadora da Rede Mulher Empreendedora, e o ator e apresentador Fabio Porchat durante o Expo Favela Innovation São Paulo 2024. O evento, que ocorre em São Paulo (SP) entre os dias 5 e 7 de julho, oferece palestras, bate-papos, mentorias e oficinas, destacando o potencial dos negócios construídos nas periferias e favelas brasileiras.

Em um bate-papo mediado pela apresentadora Kenya Sade, Fontes e Porchat debateram a importância da comunicação e das conexões no empreendedorismo. Segundo a fundadora da RME, ter aliados de negócios é o que permite que uma empresa tenha chances de crescer exponencialmente. Afinal, a comunicação é uma peça-chave na relação entre empreendedores e seus públicos de interesse.

A empreendedora explica que, se hoje o seu negócio caminha em um sentido próspero, é devido ao apoio coletivo conquistado no decorrer de mais de uma década. Até hoje, a Rede Mulher Empreendedora fomentou mais de 1 milhão de empresas criadas por mulheres em todo território nacional. “Empreender não é uma tarefa fácil, não é tranquilo, é tudo muito complexo quando não se tem muito apoio Hoje, a minha missão é colocar dinheiro na mesa das mulheres, fortalecer e integrar o negócio daquelas que são, principalmente, negras, indígenas, quilombolas e estão em situação de vulnerabilidade social”, afirma Fontes.

A busca pelo networking

Para Fontes e Porchat, a criação de uma empresa – ou até mesmo de um produto de entretenimento – se dá a partir do pensamento inovador atrelado a alguns quesitos, como criatividade, noção de mercado, bom relacionamento entre parceiros de negócio e, sobretudo, comunicação. Todas essas premissas podem tornar uma marca organicamente promissora.

“Empreender depende de gente. É importante encontrar gente para se conectar e ter um bom networking, pois assim conseguimos melhorar e potencializar nossas ideias. No fim das contas, é sempre gente combinando entre gente, vendendo entre gente, a sociedade é isso. É preciso olhar para quem vai estar do seu lado e estimular a troca", diz Porchat.

Segundo ele, embora o processo de empreender possa ser solitário, vale a pena buscar formas de se conectar a outras pessoas. "Às vezes você está com uma ideia truncada e, com uma conversa, a coisa se desenvolve. Empreendedorismo é gerenciar você mesmo, mas também é encontrar pessoas para se ter por perto”, ressalta o apresentador.

Saída da zona de conforto

Segundo Ana Fontes, é comum que se leve entre três e cinco anos para, de fato, receber os primeiros lucros de uma empresa. Nesse aspecto, a empreendedora reforça a necessidade de não se frustrar com o início da jornada, período em que pode ser mais difícil escalonar. “As pessoas caem na ilusão de que o empreendedorismo é fácil, mas ele não tem uma fórmula mágica. É muito trabalho e, às vezes, você não chega aonde quer chegar", pontua.

Em seguida, ela afirma a necessidade em aprender a lidar com a quebra de expectativa ao ingressar no empreendedorismo. "É preciso aprender a lidar com a frustração, buscando sempre inovar e fazer algo diferente para empreender. É muito difícil se movimentar, porque as pessoas querem ficar no conforto, mas ideias boas todo mundo tem, a diferença é usar a comunicação para tirar um projeto do papel, colocar em prática e fazer acontecer”, finaliza a empreendedora.

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