Ideias de negócios
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Por cinco gerações, a família Vitale comandou a empresa de fogos de artifício Vitale Fireworks, fundada inicialmente na Itália, em 1889, e posteriormente realocada para os Estados Unidos, quando o fundador, Constantino Vitale, migrou para o país, em 1922.

Atualmente, a empresa é controlada por Stephen Vitale, bisneto do fundador, que levou o pequeno negócio a outro nível quando decidiu transformá-lo em uma produtora de eventos para fugir da sazonalidade de demanda por fogos de artifício. O site Inc. contou a história do negócio.

Stephen assumiu o cargo de CEO em 1993, ocupando o espaço do pai, Rocco Vitale Jr., que comandou a empresa por 16 anos. Segundo o filho, Rocco perdeu a paixão pelo negócio com o passar dos anos e acumulou muitas dívidas, o que fez com que ele cogitasse encerrar a empresa. Antes disso, ofereceu a companhia ao filho, que tinha 26 anos.

“Naquela época, tínhamos cerca de oito funcionários. Eles olharam para mim e pensaram ‘ok, o que vamos fazer agora?’”, relembra, em entrevista ao Inc. Stephen sabia que precisava trazer equilíbrio financeiro para a empresa e tinha a ambição de transformá-la em uma produtora de eventos completa.

Ele conta que acreditava que o futuro da companhia dependia de sua capacidade de crescer junto com a indústria do entretenimento. “Se você olhar para eventos esportivos e musicais, verá que estão competindo pelo tempo das pessoas. Para isso, eles precisam criar um espetáculo mais elaborado. E isso se conectava com o que fazemos”, afirma.

Para atender esse mercado crescente, a empresa deixou de oferecer apenas fogos de artifício para vender também efeitos de pirotecnia, jatos de ar, lasers, canhões de confete, efeitos de fumaça, design de som e outros. A divisão de efeitos especiais começou a se estruturar há 12 anos e ficou sob comando do irmão mais novo de Stephen, Rocco Vitale III. Desde então, a empresa já atendeu eventos como o festival Coachella, o Super Bowl e a turnê do The Weeknd.

Durante a pandemia, com a interrupção dos eventos realizados presencialmente, a Vitale Fireworks foi duramente impactada, com queda de 70% do faturamento em 2020. Mas Stephen resolveu enxergar a crise como uma oportunidade para crescimento: no ano seguinte, renomeou a empresa para Live Events e transformou a divisão de fogos de artifício na Pyrotecnico.

Em seguida, a Live Events adquiriu três outras empresas familiares de fogos de artifício nos Estados Unidos e outras três companhias de som, luz e produção de vídeo, quadruplicando o tamanho do negócio. Antes da pandemia, a Live Events faturava em torno de US$ 30 milhões por ano e, agora, fatura US$ 120 milhões anualmente. Segundo o CEO, a empresa realiza mais de 6 mil shows por ano.

A nova geração dos Vitale já está envolvida no negócio. A filha mais velha de Stephen, Mia, e sua sobrinha Natalie são alguns exemplos. Ele vê o futuro da empresa com bons olhos porque os jovens da família parecem interessados e estão assumindo cargos de liderança, mas ter o mesmo sobrenome não é garantia de sucesso.

“Acho que todos têm habilidade para fazer o trabalho, mas é preciso querer e ter capacidade. Não vamos dar o cargo para quem não for capaz de comandar o negócio”, finaliza.

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