/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba41d7b1ff5f48b28d3c5f84f30a06af/internal_photos/bs/2023/i/C/qGBSsOTJuf89HmkS2HJw/gettyimages-1393983549.jpg)
As micro, pequenas e médias empresas podem se inscrever a partir desta quarta-feira (31/1) na Plataforma da Produtividade, ferramenta de acesso à nova versão do Brasil Mais Produtivo, programa voltado a PMEs. A iniciativa, lançada em Brasília nesta manhã, faz parte do projeto de neoindustrialização do governo federal, o Nova Indústria Brasil, e terá foco na transformação tecnológica das empresas.
Dividido em quatro fases, o programa tem como objetivo impactar até 200 mil empresas por meio da plataforma e atender mais de 93 mil presencialmente até 2027, com conteúdos e serviços voltados para produtividade e transformação digital. De acordo com o governo federal, serão investidos R$ 2 bilhões no Brasil Mais Produtivo. Ao todo, R$ 300 bilhões estão previstos para o orçamento do programa Nova Indústria Brasil.
Nesta etapa, o programa será coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em uma parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Empresa Brasileira de Inovação Industrial (Embrapii) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) complementam o grupo gestor.
Durante a cerimônia de lançamento da plataforma, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou a necessidade de as pequenas indústrias se tornarem mais competitivas. “O mundo vai ter que descabornizar e o Brasil é o grande protagonista em inúmeras rotas tecnológicas. Teremos uma oportunidade importante de nos reindustrializarmos. Vamos nos empenhar o mais rápido possível para fazer com que a pequena empresa tenha mais oportunidade, gere riqueza e trabalho para o nosso país”, comentou.
Como a plataforma vai funcionar
Para participar do programa, os interessados precisam realizar a inscrição neste link. A ferramenta dará acesso gratuito a cursos e materiais sobre temas como gestão e produtividade. Já inscritas, as empresas serão orientadas a partir das necessidades diagnosticadas e definidas no início do processo. A jornada envolve aperfeiçoamento de práticas, com foco em promover melhorias de gestão, inovação, mercado, manufatura enxuta, eficiência energética e transformação digital.
Além do atendimento integrado entre o Sebrae e o Senai, o projeto prevê a concessão de crédito aos empreendedores com juros baixos ou recursos não-reembolsáveis para adoção de tecnologias ligadas à indústria 4.0 e às fábricas inteligentes. A iniciativa tem como meta transformar digitalmente 90% das pequenas empresas industriais.
Nova fase
Iniciado durante a pandemia, o programa Brasil Mais Produtivo surgiu com o objetivo de levar inovação para os pequenos negócios do comércio, serviço e indústria que precisavam se adaptar aos desafios do período. Na época, o projeto impactou mais de 150 mil MPEs brasileiras, em mais de 3 mil municípios.
Com a nova fase, o programa espera promover um salto tecnológico das micro e pequenas empresas industriais, após três anos de execução. “O Novo Brasil Mais Produtivo é um pilar essencial da estratégia de neoindustrialização nacional, por meio da digitalização de processos básicos e da inserção de novas tecnologias com foco em pequenos negócios”, avaliou José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES.
