A história polêmica da tiara de R$ 48 milhões usada por Camilla em último evento e que pertencia à Rainha Elizabeth

Segundo o Express, o assunto da vez foi a tiara de rubi avaliada em 7 milhões de libras (cerca de 48 milhões de reais) usada por Camilla. A peça pertencia à rainha Elizabeth II (1926-2022) e era considerada uma das mais polêmicas já usadas pela falecida monarca, tanto pelo seu design quanto pelo seu significado.

Elizabeth encomendou a tiara em 1973 após ser presenteada em seu casamento com rubis birmaneses, que são um dos mais valiosos entre pedras preciosas. A tiara apresenta um total de 96 rubis e uma seleção de diamantes, incluindo alguns da tiara Nizam de Hyderabad, que teve que ser desmontada para que a nova tiara pudesse ser feita.

Essa tiara desmontada tinha sido dada por 7º Nizam de Hyderabad, um monarca indiano, à rainha inglesa e era popular entre fãs da realeza; por isso, seu desmanche causou polêmica.

A tiara usada agora por Camilla tem 96 rubis porque o povo da Birmânia (atual Myanmar) acredita que existem 96 doenças que podem afetar o corpo de uma pessoa e, portanto, os rubis fariam a proteção contra isso, já que existe a crença de que essas pedra têm qualidades curativas.

Além do desmanche polêmico para que essa tiara pudesse existir, teve uma circunstância igualmente controversa em que ela foi usada por Elizabeth II.

Em 2019, a rainha a usou para dar as boas-vindas ao então presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma visita de Estado ao Reino Unido. Para alguns especialistas, a escolha de Elizabeth foi uma 'sutil' mensagem de que estaria se protegendo do mal, personificado ali na figura de Trump.