A ex-modelo Crystal McKinney, a mais recente mulher a apresentar acusações de agressão sexual contra o magnata da música Sean Diddy Combs - a sexta em seis meses - afirma que guardou as roupas usadas na noite em que ele supostamente a drogou e a abusou sexualmente embrulhadas em um saco plástico por mais de duas décadas.
Crystal - que foi vencedora do 'Model Mission', um concurso de beleza promovido pela MTV em 1998 - alega que foi drogada e abusada sexualmente por Diddy em 2003 durante uma visita ao estúdio do rapper em Nova York. Os dois se conheceram em um evento da Men’s Fashion Week na cidade.
De acordo com o processo, um homem identificado apenas como "o Designer" disse a ela que a apresentaria ao rapper porque ele poderia “promover sua carreira de modelo” e marcou um encontro.
O tal contato de Crystal com o rapper a instruiu para retocar suas raízes para parecer “loira platinada”, providenciou para que ela fizesse extensões de cabelo e a vestiu com uma roupa reveladora para que ela parecesse atraente para o rapper, de acordo com o processo.
Documentos judiciais apontam que a modelo estava vestida com “um casaco de couro preto com capuz de pele, uma camisa de chiffon bege translúcido com corte em V, bolsa forrada de pele e jeans incrustados de joias”. Tais roupas foram guardadas por Crystal embaladas em filme plástico após o suposto ataque de Diddy.
De acordo com a modelo, Diddy já chegou com uma abordagem sexualmente sugestiva "que continuou durante todo o jantar”. Ele disse que ela era “linda” e até sussurrou para ela que ela “iria se tornar grande” como modelo, de acordo com o processo.
Mais tarde, após o jantar, Crystal foi ao estúdio do rapper, onde ele estava bebendo e fumando maconha com outros homens. Ela aceitou consumir as substâncias, mas teria sido pressionada a continuar a beber e a fumar mesmo depois de dizer que não queria mais. A modelo disse que em um dado momento sentiu-se "flutuando", e foi justamente aí que o rapper teria a levado para uma sala nos fundos do estúdio e começado a beijá-la à força.
A ação do rapper ficou mais violenta, quando ela passou a obrigá-la a fazer sexo oral nele, mesmo ela negando tais avanços. Ele a levou de volta para o estúdio, onde ela acabou desmaiando.
Crystal acordou dentro de um táxi, cujo motorista havia sido instruído a levá-la de volta para o apartamento do "Designer". Ela então percebeu que havia sido abusada sexualmente. A vítima alega que o trauma acabou a levando a uma tentativa de suicídio em 2004, momento em que perceber que sua carreira de modelo "evaporou completamente”, o que ela acredita ser uma consequência por ter rejeitado Diddy.