Um dos casos de crimes não solucionados mais famosos do mundo - comparável ao do desaparecimento da inglesa Madeleine McCann - o assassinato de JonBenét Ramsey pode estar próximo encontrar seu desfecho 32 anos a morte da pequena miss.
De acordo com uma declaração obtida pelo The U.S. Sun, um homem do Colorado apontou que um ex-colega de escola condenado por pedofililia era obcecado por nós e materiais de arte, e aponta vínculos que comprovariam que o criminoso é o responsável pela morte da menina, ocorrida em 1996.
JonBenét tinha seis anos quando foi dada como desaparecida por sua mãe, Patsy Ramsey, da casa da família em Boulder, no estado americano do Colorado, na manhã de 26 de dezembro. Uma grande busca foi organizada pelos arredores da cidade, mas a menina foi encontrada horas depois, estrangulada e com um golpe na cabeça, no porão da casa da família. Uma corda branca com nós e um pincel quebrado foram encontrados no local.
Michael Vail, que estudou no ensino médio com o agora condenado pedófilo Gary Oliva, acredita que o nó e o pincel apontam para o detento como o assassino. "Eu disse a mim mesmo: 'P*** m**** - isso é um pincel e há um nó na porra da corda'", disse Vail ao The US Sun.
Oliva, que já foi considerado suspeito no caso, supostamente confessou o crime em uma série de cartas a Vail e tinha uma fixação por nós e laços que apareciam em suas obras de arte mesmo no ensino médio, disse Vail à agência. “Quando estávamos na escola, Gary costumava entrar furtivamente em casas, prédios e salas de aula e roubar materiais de arte … pincéis, cola, tintas, coisas assim”, afirmou Vail.
A criança foi estrangulada com uma corda presa por um nó a um cabo de pincel quebrado, de acordo com o relatório da autópsia, publicado pelo Denver Post. Acredita-se que o cabo do pincel tenha vindo da coleção de arte de Patsy Ramsey, a mãe da vítima. Oliva costumava visitar uma igreja perto da casa de Ramsey, informou a CBS News, e Vail acredita que ele invadiu a casa deles mais de uma vez. Ele já havia admitido ter matado a menina em cartas e foi até considerado suspeito pelo crime, mas a alegação, ao que parece, não foi adiante.
Se comprovado o vínculo de Oliva com o crime, chega ao fim um dos maiores mistérios criminais, que chegou a envolver como suspeitos os pais da menina, Patsy e John, que foram definitivamente inocentados em 2008, e até o irmão da pequena miss, Burke, foi apontado como autor do crime motivado por um sentimento de ciúmes que nutria pela irmã, poucos anos mais nova que ele.