Jovem que diz ser a menina desaparecida Madeleine McCann revela: família já fez contato para exame de DNA

“A família não quer descartar nada”, disse o contato do jornal. “Eles estão dispostos a verificar todas as pistas. É importante levar em conta tudo e a menina é parecida. Isso não está em debate. Se o que ela diz é verdade, há a possibilidade de ser ela”.

As alegações de Julia Faustyna vieram à público recentemente, após ela criar uma conta no Instagram com o nome ‘I am Madeleine McCann’ (‘Eu Sou Madeleine McCann’), já com mais de 382 mil seguidores. Ela diz ser a menina inglesa que desapareceu em um resort em Portugal no ano de 2007.

Ela diz não ter memórias de sua infância e que não tem certeza se a mulher por quem foi criada é realmente a mãe biológica dela. Já seus familiares, no entanto, alegam que ela precisa de ajuda psicológica e descartam a possibilidade dela ser Madeleine McCann.

Julia também diz ter lembranças de abusos que sofreu de um homem alemão. No caso, o relato seria condizente com as suspeitas em torno de Christian Brueckner. Ele cumppre pena em uma prisão alemã pelo estupro de uma mulher de 72 anos no mesmo resort no qual a criança britânica desapareceu em 2007. Ele segue em silêncio sobre o tema.

Brueckner vivia na mesma área de Portugal quando Madeleine sumiu. Ele prestava serviços de manutenção no resort no qual a menina estava hospedada com a família quando foi vista pela última vez. Em 2020 ele passou a figurar como principal suspeito depois de ter dito a um amigo que estava envolvido no desaparecimento de Madeleine, sem revelar mais detalhes sobre suas alegações.

As falas de Faustyna também ecoam o conteúdo do documentário ‘The Disappearance of Madeleine McCann’. A obra lançada em 2019 cogita a possibilidade da menina estar viva até hoje. A teoria apresentada por investigadores do caso na produção é que a criança foi vítima de traficantes de crianças ao ser sequestrada no hotel em que estava hospedada com os pais na Praia da Luz.