Harry revela em autobiografia que William e Kate o incentivaram a usar fantasia de nazista

Na série documental ‘Harry & Meghan’, o príncipe já havia classificado o uso do uniforme nazista como “um dos grandes erros” da sua vida. Ele afirmou na produção: “Eu me senti muito envergonhado depois. Foi provavelmente um dos grandes erros da minha vida”. No trecho recém-revelado do livro, ele falou sobre o incentivo de William e Middleton.

O flagrante de Harry, aos 20 anos, com a fantasia nazista foi feito por um paparazzi do jornal britânico The Sun. O registro causou comoção no Reino Unido e no mundo após acabar na capa do diário.

Harry conta no livro sobre a fantasia: “Eu liguei para o Willy e para a Kate, perguntei o que eles achavam. ‘Uniforme nazista’, eles disseram. Eles gargalharam. Era pior que a fantasia de collant do Willy! Muito mais ridícula! O que, obviamente, era o objetivo”.

Como lição por sua ida com o uniforme nazista na festa, Harry foi obrigado pelo pai a visitar as instalações do campo de concentração de Auschwitz, a assistir ‘A Lista de Schindler’ (1993) e a se encontrar com um sobrevivente do holocausto.

Vale lembrar que a Família Real Britânica tem várias ligações polêmicas com a Alemanha nazista. O Príncipe Philip (1921-2021), avó de Harry e marido de Elizabeth II (1926-2022) tinha familiares com conexões nazistas. Mas os laços mais próximos eram entre Edward VIII (1894-1972), tio de Elizabeth II, e o governo nazista alemão.

Famoso por ter renunciado à coroa britânica para se casar com uma mulher divorciada, Edward VIII nunca escondeu sua simpatia pelo governo nazista durante a ascensão de Hitler ao poder. Ele chegou a visitar o líder nazista e a ser fotografado na companhia do ditador alemão.

Em outro trecho do livro de Harry, adiantado pelo jornal inglês The Guardian, o príncipe contou como foi agredido pelo irmão mais velho durante uma discussão sobre Meghan Markle. Ele relatou como William, durante uma visita à sua casa, o segurou pela camisa e o jogou no chão.