Com grandes franquias se multiplicando no cinema, é fácil entender os motivos para 'Barbie' (2023) estar no centro de especulações sobre uma sequência. Uma protagonista forte, um elenco repleto de estrelas e uma arrecadação de quase US$ 1,5 bilhão nas bilheterias são sinais mais do que suficientes para que os executivos da Warner considerem expandir os planos para a boneca mais famosa do mundo nas telonas.
Pamela Abdy, CEO da divisão de cinema da empresa, não escondeu o desejo de produzir 'Barbie 2'.
Em entrevista à BBC publicada como um aquecimento para o Oscar, a chefe do estúdio destacou que o longa-metragem "destruiu muitos recordes" e revelou que está "sempre discutindo" uma possível continuação com a diretora Greta Gerwig, com quem ela "adoraria" trabalhar nesse projeto.
Apesar do otimismo, Abdy ressaltou que a decisão final cabe à cineasta. Gerwig, que ainda tem filmes como 'Lady Bird' (2017) e 'Adoráveis Mulheres' (2019) no currículo, já afirmou em mais de uma ocasião que só retornaria à Barbie Land caso encontre uma boa justificativa narrativa — caso contrário, "não haverá outro filme".
No Oscar, 'Barbie' concorre em sete categorias, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Ryan Gosling) e Melhor Atriz Coadjuvante (America Ferrera). As "esnobadas" em Margot Robbie e Gerwig (que concorre apenas à estatueta de Melhor Roteiro Adaptado) geraram certo incômodo entre usuários das redes sociais, que apontaram o sexismo da Academia como a principal razão para a falta de indicações.
Pamela rasgou elogios a Greta, quem definiu como uma das melhores cineastas trabalhando atualmente, e refletiu sobre a situação.
"Não quero dizer que eles [votantes da Academia] são sexistas", afirmou antes de mencionar, no entanto, a desconfiança de que parte deles talvez não tenha assistido ao filme.