Kanye West deve enfrentar 'catástrofe financeira' em breve, aponta site

Só com a quebra de relacionamento com a Adidas, o artista viu sua fortuna de US$ 2 bilhões cair para US$ 400 milhões.

A carreira musical do rapper também está num momento "enevoado". O show que Ye faria em Los Angeles em 4 de novembro foi cancelado pelo estádio que o organizaria, e é possível que o mesmo ocorra com outras apresentações. Além disso, ainda não se sabe quando o americano poderá lançar um álbum novo, já que sua antiga gravadora, Def Jam, parou de trabalhar com ele.

Nesse cenário, a fonte de renda mais estável são os royalties de Ye, que rendem aproximadamente US$ 5 milhões por ano.

Insiders estimam que Kanye tenha mais de US$ 100 milhões em sua conta bancária atualmente. Uma dinheirama impressionante – mas que não será suficiente para bancar o atual estilo de vida luxuoso do ex-marido de Kim Kardashian por muito tempo caso ele não consiga reverter o atual rumo de sua carreira.

"É muito dinheiro para os padrões de qualquer pessoa”, observou uma fonte, “[mas há] alta taxa de queima de dinheiro”.

Além de viagens de jatinhos particulares, roupas de grife, idas a restaurantes luxuosos e outras mordomias milionárias, Ye ainda tem vários investimentos imobiliários que lhe são caros. Um deles é sua casa de US$ 57 milhões em Malibu, na Califórnia. Comprada em 2021, ela está passando por uma grande reforma que pode ser paralisada agora que o famoso tem uma nova situação financeira.

Já outros imóveis do rapper estariam hipotecados, segundo relatos de pessoas próximas a ele.

Mesmo assim, um insider acredita que o artista poderá se reerguer em sua carreira criativa. “Ele foi vencedor do Grammy tantas vezes e tem tantos seguidores que seus álbuns ganham disco de platina instantaneamente”, observou.

Kanye West ainda não se manifestou sobre essas alegações.

O artista despertou indignação entre fãs, celebridades e empresas no início deste mês, quando usou uma camiseta com o slogan "White Lives Matter" ("vidas brancas importam") num desfile de moda em Paris. A frase é associada a movimentos de supremacia branca.

Após o evento, o rapper ainda declarou no Instagram que o movimento antirracista Black Lives Matter "é uma farsa".

Já a partir de 7 de outubro, Ye fez uma série de posts antissemitas. "Estou com um pouco de sono esta noite, mas quando eu acordar, vou ‘death con 3’ para cima dos judeus”, ele disse num deles ("death con 3" é um trocadilho com “DEFCON”, uma expressão do Exército americano usada em situações de alerta elevado).

Já numa entrevista recente ao programa NewsNation, o artista declarou: “Eu não gosto do termo antissemita. Você está dizendo que sou antissemita, mas eu não acredito nesse termo. Uma coisa é que os negros também são judeus. Também me classifico como judeu, então não posso ser antissemita. Então, o termo é, na verdade, não é factual".