Arte

Por Redação Galileu — Rio de Janeiro

Nos dias 25 e 26 de março, três domos instalados na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, proporcionaram uma experiência imersiva e filosófica sobre os avanços da medicina e o futuro da humanidade. Propositalmente localizada ao lado do Museu do Amanhã, a exposição batizada Futuro do Ser foi organizada pela farmacêutica Daiichi Sankyo Brasil e misturou storytelling, arte e tecnologia em uma projeção sensorial contemplativa.

Segundo o presidente da Daiichi Sankyo Brasil, Marcelo Gonçalves, o objetivo da empresa era mostrar que a evolução da ciência transforma a humanidade, mas a evolução de cada indivíduo também está atrelada a esse progresso. “A gente queria proporcionar essa pausa para reflexão, trazer as pessoas para viverem o presente de uma forma mais concreta, se sentindo presente mesmo”, explica.

Para a diretora médica da farmacêutica, Gabriela Prior, o maior desafio era provocar as pessoas a repensarem o estilo de vida, sem mencionar o tratamento de doenças específicas — ainda que o tema central seja o câncer, principal causa de morte em países desenvolvidos e doença para a qual a farmacêutica desenvolve produtos. “A gente sabe hoje que o câncer tem pouco a ver com genética e muito mais a ver com o hábito. Então a gente queria acessar dentro das pessoas algo que fizesse elas repensarem o estilo de vida. Não pensarem no futuro, mas entenderem que elas são as donas das vidas delas”, pontua.

A solução encontrada pelo artista visual Lucas Gutierrez foi misturar som e texturas, em um vídeo com uma narração que instigava tais reflexões. “A preocupação não passa por uma representação literal do que é o futuro. Numa parte do texto, o futuro não existe. Você e eu somos a construção do momento, tem a ver com abrir janelas da imaginação”, aponta. “As pessoas têm educação, mas não têm espaço para pensar sozinhas ou coletivamente, de uma maneira mais filosófica. E acho importante construirmos esse espaço.”

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