Delicadeza nos detalhes, capricho na combinação de cores, e o divino espirito santo como mensagem. O fuxico aparece nas mandalas como expressão de regionalidade e beleza do artesanato. As mãos que confeccionam expressam um amor profundo.
Dona Eliette Botelho, tem 59 anos, é cuiabana e sempre gostou de artesanato. Há dois anos e seis meses se tornou uma micro empresária, e hoje é uma inspiração no assunto mandalas.
Como ela se tornou uma referência em mandalas do divino espírito santo? Em meio a dor de uma grande perda, ela se descobriu uma grande artista. O marido com quem estava casada há 30 anos faleceu, a vida da dona Eliette ficou sem cor, sem alegria, e ela deprimida. Mas um dia decidiu fazer algo para amenizar sua dor, se levantou e começou a colocar em pratica seu dom, e deu muito certo.
O negócio está dando tão certo, que já superou expectativas. Mas nesse empreendimento milagroso, ela não está sozinha. Sua filha Clarissa Botelho, uma cuiabana de 35 anos, é parceira e hoje, sócia da mãe.
Mãe e filha trabalham juntas em empreendimento milagroso — Foto: Luana Daubian
Clarissa começou ajudar a mãe como uma forma de incentivo, acompanhou todo o processo de superação bem de perto. Mas aos poucos tomou gosto pela arte, e hoje é responsável pela finalização das peças. É ela quem escolhe os tecidos e dá aquele toque especial, com as pérolas, as pedras e demais acessórios.
E essa dupla por onde vai leva o espírito santo. Seja nas mandalas, quadros ou peças de decoração. Inclusive já fizeram parceria com uma loja onde expõem as mandalas. E quem adquire, leva muito mais do que um objeto, leva consigo uma história de fé, cura, amor e superação.