O responsável pela Vigilância Ambiental da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Elder Figueira, destaca o método dos Dez minutos contra a Dengue, que significa adotar dez minutos semanais para inspecionar a sua casa ou terreno, identificar a presença de depósitos e eliminá-los para que não se transformem em criadouros do mosquito.

• Qualquer recipiente que acumule água, seja dos mais pequenos, como bebedouros de animais, tampinhas de garrafas, a própria garrafa e vasos e pratos de plantas, até os recipientes maiores como camburões, pneus, latas e baldes.
• Outra orientação, é que a população permita a entrada do agente comunitário de saúde e do agente do controle de endemias em suas residências. Eles são profissionais que têm o olhar treinado pra verificar a presença de depósitos, inclusive aqueles depósitos que não são passíveis de remoção, como caixas d’água, ralos e outros. O agente verifica a infestação e, caso seja detectada, será tratado de forma correta e segura para a população. Certifique-se de que o agente está fardado e usando crachá de identificação do serviço público.
• Os sintomas mais comuns de uma arbovirose são: febre alta, dor de cabeça, podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e dores nas articulações. Caso sinta algum desses sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa e evite a automedicação.

Ainda segundo a FVS, das arboviroses ocasionadas pelo mosquito Aedes aegypti, além da dengue, o Amazonas apresenta 2.066 casos de Oropuche, 5 casos de Chikungunya, 18 de Zika e 16 de Marayo. Os dados são do mesmo período de janeiro até a primeira quinzena de março.

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