Expresso InVista #02: Perspectivas para a Filantropia no Brasil em 2024

Expresso InVista #02: Perspectivas para a Filantropia no Brasil em 2024

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🖇 Os desafios que enfrentamos estão cada vez mais complexos e interconectados. As respostas também devem ser.

O que têm em comum as discussões sobre meio ambiente, ambiente regulatório, avaliação de impacto, agenda ESG, governança, diversidade e inteligência artificial?

Entender as diferentes pautas, suas influências no setor e reconhecer suas conexões é o ponto de partida do ‘Perspectivas para a Filantropia no Brasil 2024’. A publicação, recém-lançada pelo IDIS, aborda movimentos que se destacam no cenário atual e aos quais filantropos, investidores sociais e todos envolvidos nesse campo devem estar atentos.

Conheça um pouco sobre cada uma das oito perspectivas:

🖧 1 - Policrise e as respostas da filantropia

A interdependência entre causas demanda soluções estratégicas e interconectadas.

Se antes era predominante uma atuação filantrópica baseada em causas específicas, agora abre-se o olhar para respostas integradas e que contribuam para mudanças estruturantes e sistêmicas. Coalizões que pensam em soluções para temas interligados como agricultura X clima; movimentos que fortalecem forças locais, deslocando estruturas de poder têm ganhado destaque. 

🤝 2 - Compromissos com o futuro

Mais do que intenções e declarações públicas: é hora de ação.

A seis anos do prazo para o cumprimento da Agenda 2030, proposta pela ONU em 2015, a urgência é ainda maior, assim como a necessidade de coordenação entre as ações. Crescem compromissos relacionados a diversos temas, trazendo organizações de todos os setores para um lugar de comprometimento público.

Um bom exemplo disso…

Durante a Conferência Mundial do Clima das Nações Unidas (COP 28), foi lançado o Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas. Com 29 investidores sociais signatários, a iniciativa visa estimular ações práticas e consistentes, sendo uma plataforma comum de ação, aprendizado e coordenação de esforços da filantropia brasileira na ação climática. Ela integra o movimento internacional #PhilanthropyForClimate, coordenado pela WINGS e, no Brasil, é promovido pelo GIFE.

Conheça mais sobre a iniciativa e saiba como aderir ao compromisso clicando aqui.

🌳 3 - Brasil no centro das discussões sobre clima e meio ambiente

O Brasil volta a buscar protagonismo na pauta e, aos poucos, também são restabelecidos espaços formais para a participação da sociedade civil organizada no assunto. O país, por exemplo, presidirá o G20 em 2024 e foi escolhido para sediar a conferência do clima, COP30, no ano seguinte. Ao passo que, caminhando lado a lado, iniciativas filantrópicas que visam redução do desmatamento associado à inclusão produtiva na região do bioma da Amazônia têm ganhado espaço para promover inovação e diversificação de mecanismos de captação e distribuição de recursos. 

🏙️ 4 - Potência da filantropia regional

 A filantropia tem se desenvolvido e expandindo para além de eixos tradicionais do país, onde em geral há maior concentração de renda e ações. A descentralização da força filantrópica traz consigo novos paradigmas com maior atenção, por exemplo, às demandas dos territórios onde atua. Isso faz com que surjam iniciativas cada vez mais sensíveis às particularidades locais. 

No relatório, te mostramos um exemplo interessante disso para cada região do Brasil. Não deixe de conhecer! 😉 

📝 5 - Ações para um ambiente regulatório favorável

O ambiente legal impacta diretamente o desempenho das organizações sociais. Por isso, é importante que agentes do setor e investidores sociais atuem como fortalecedores dessas pautas.

Confira algumas reflexões de Paula Jancso Fabiani , nossa CEO, sobre o tema.

🔃 6 - Avaliação de impacto como aliada a agenda ESG

A mensuração das ações relacionadas ao pilar Social trazem materialidade e contribuem para narrativas de impacto de longo prazo. Usando uma linguagem comum, as avaliações de impacto demonstram com dados o quanto as atividades promovem o bem social e refletem as metas ESG de forma integrada às estratégias organizacionais. 

Participe da conversa conosco e conheça exemplos práticos:

Para falar sobre o assunto aplicado a projetos de educação, lideranças do IDIS, Sylvamo Brasil (por meio do Instituto Chamex) e ANBIMA te convidam para o bate-papo em 26 de março. Inscreva-se gratuitamente.

👤 7 - Governança e diversidade lado a lado

Diferentes origens e perspectivas fortalecem conselhos e levam a melhores decisões.  Vem-se provando que a incorporação da agenda ESG (que já falamos aqui!), não apenas contribui para a reputação da empresa, mas proporciona uma gestão mais eficiente. Nessa agenda, entre as melhorias de governança se destaca o tema da diversidade.

Conheça a história de quem tem olhado para isso.

🤖 8 - Inteligência artificial: Risco ou oportunidade? Realidade.

A IA veio para ficar e investimento é necessário para que o Terceiro Setor possa aproveitar seu potencial. Mas afinal, como essas tecnologias podem ser úteis ao setor? Quais as implicações para a atividade filantrópica e para a cultura de doação?

Uma pesquisa global realizada pela CAF revela sociedade otimista, mas ainda bastante dividida em relação ao uso da Inteligência Artificial pelo terceiro setor. Mundialmente, 37% dos entrevistados acreditam que os benefícios do uso da IA superam os riscos.

Países participantes da pesquisa 'O que as pessoas pensam sobre o OSCs usando inteligência artificial?'

Conheça todas as Perspectivas para a Filantropia no Brasil 2024 na íntegra, baixando a publicação completa.

Boa noite! Aguardando o retorno de vcs.

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