Expectativas: WEF Davos 2024

Iniciando trazendo um pouco deste cenário sobre o que é Davos, na Suíça, é onde o Fórum Económico Mundial realiza a sua reunião anual. Delegados de vários setores convergem para vários dias de conversações e reuniões para abordar questões globais urgentes, ainda de acordo com Wikipédia: Fórum Económico Mundial ou FEM, em inglês: World Economic Forum; WEF, é uma organização sem fins lucrativos em Genebra, e é mais conhecido por suas reuniões anuais em Davos, Suíça, nas quais reúne os principais líderes empresariais e políticos, assim como intelectuais e jornalistas selecionados para discutir as questões mais urgentes enfrentadas mundialmente, incluindo saúde e meio-ambiente. Fundado em 1971 por Klaus Martin Schwab. Além das reuniões, o Fórum produz vários relatórios de pesquisa e engaja seus membros em iniciativas setoriais específicas

Desde sua fundação, anualmente, todo mês de janeiro, Davos hospeda a reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF). Uma seleção altamente selecionada de delegados de empresas globais, governos, sociedade civil, mídia e academia convergem para esta cidade suíça para participar de sessões destinadas a desencadear discussões estratégicas e focadas sobre as questões mais urgentes do dia dia e, em última análise, gerar impacto positivo.

O que esperar do encontro que deve iniciar em duas semanas?

A participação oficial é apenas por convite. Em 2023, houve mais de 2.000 delegados, incluindo John Kerry, Olaf Scholz, Christine Lagarde, Jens Stoltenberg, Ursula von der Leyen e outros nomes de destaque global. Em 2024, a reunião anual receberá mais de 100 governos de todo o mundo, todas as principais organizações internacionais e as 1.000 empresas parceiras do WEF, bem como líderes da sociedade civil, líderes emergentes, os maiores especialistas em diversas áreas, empreendedores sociais e membros da mídia, entre 15 a 19 de janeiro, durante este período, o qual pode ser interpretado por muitos como a maior assembleia de decisores globais, a reunião anual deverá se concentrar na reconstrução da confiança num ambiente de rápida transformação. Vivemos numa época de crescente crise geopolítica, de novas políticas econômicas moldadas pela crise climática e de rápido avanço de tecnologias como a inteligência artificial. Responder a forças de mudança tão profundas exige construir confiança a três níveis: no nosso futuro, nas sociedades e entre as nações. Os delegados de Davos 2024 devem explorar temas que incluem a reforma das abordagens multilaterais, o aproveitamento da IA para o benefício de todos os membros da sociedade, a manutenção do impulso da COP28 e a manutenção de um sistema comercial aberto.

Um pouco sobre a agenda em Davos 2024 que inclui eventos e intervenções alinhados com objetivos comuns. Para 2024, as colaborações de conhecimento, destinam-se a promover a cooperação global para um crescimento sustentável e inclusivo. Aqui estão algumas das iniciativas a serem observadas:

  • Alcançar segurança e cooperação global. O mundo está convivendo com novas concentrações no comércio global, complicadas pelo aumento das tensões geopolíticas em múltiplas frentes. Qual o papel, e como as partes interessadas irão colaborar para compreender as nuances das interdependências globais em mudança – e como podemos colaborar melhor para garantir um futuro sustentável para todos.
  • Fomentar o crescimento e emprego para uma nova era. Realidade de um novo quadro econômico, fruto da crescente instabilidade geopolítica e da crise climática, bem como da aceleração da inteligência artificial. Os governos, as empresas e a sociedade civil devem trabalhar em conjunto de forma criativa para evitar uma década de baixo crescimento e colocar as pessoas no centro de uma trajetória evolutiva.
  • A inteligência artificial como motor da economia e da sociedade. O ano de 2023 foi o ano do avanço da Inteligência Artificial. À medida que mais governos e empresas começam a conceber e implementar ferramentas de geração de IA, a colaboração entre organizações dos setores público e privado, visa garantir que a transição para o futuro na tecnologia seja tão ordenada e equitativa quanto plausível e inclusiva.
  • Uma estratégia de longo prazo para o clima, a natureza e a energia. A descarbonização e a criação de valor não são um jogo de soma zero. Os líderes inovadores e disruptivos trazem provocações sobre como fazer as duas coisas simultaneamente. No meio de tanta incerteza contínua, líderes globais precisam trabalhar em conjunto e trazer no encontro em Davos deste ano para traçar possibilidades de transição rumo à economia de baixo carbono e a um mundo positivo para a natureza até 2050, proporcionando ao mesmo tempo acesso inclusivo à energia, aos alimentos e à água. E, ao que tudo indica, sem trazer luz direta para a questão da desigualdade social. Veremos. Vamos acompanhar!




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