As 5 principais novidades sobre vacinas - e o que esperar para o futuro [BIOTECNOLOGIA]

A pandemia de Covid-19 representou uma mudança de paradigma no desenvolvimento de vacinas. As empresas Pfizer e BioNTech demoraram um tempo recorde de 10 meses entre o conceito e a primeira aprovação do imunizante para combater o Sars-CoV-2.

Além disso, vacinas contra o câncer também estão cada vez mais perto de se tornarem realidade. A vacina experimental da Moderna contra o melanoma pode estar disponível em apenas dois anos, segundo a empresa, o que representaria um passo histórico contra a forma mais grave de câncer de pele.

Confira outras histórias de inovação no setor.

Cirurgião chinês realiza primeira remoção robótica de próstata de maneira remota do mundo

A operação de longa distância utilizou um console cirúrgico ligado remotamente a um conjunto de braços robóticos com a ajuda de uma rede 5G e ligações de fibra óptica. O médico, Zhang Xu, estava em Roma e o paciente em Pequim. Enquanto o cirurgião realizava a prostatectomia na Itália, uma equipe médica e um cirurgião reserva estavam com o paciente na China. A distância total real de comunicação bidirecional entre Zhang e seu paciente foi de mais de 20 mil quilômetros.

Implante de crânio transparente abre janela para o cérebro humano em procedimento inédito

A tecnologia permitiu visualizar a atividade cerebral do paciente por meio de uma técnica não invasiva, que utiliza um ultrassom para coletar dados de imagem do cérebro em alta resolução. O modelo transparente, ainda em fase experimental, abre caminhos para uma nova forma de realizar o monitoramento cerebral de indivíduos, especialmente durante pesquisa clínica, e para trabalhos que buscam desvendar o funcionamento do cérebro humano.

Microrrobôs de algas podem aumentar chances de sobrevivência de pacientes com câncer de pulmão

Os microrrobôs são bio-híbridos -- feitos parcialmente de materiais sintéticos e tecido biológico de algas verdes --, e capazes de otimizar a quimioterapia, colocando o medicamento diretamente no pulmão. Segundo testes feitos em ratos, as chances de sobrevivência aumentaram em 40%, na comparação com o tratamento convencional.

Startup espanhola desenvolve capacete para tratar epilepsia

O capacete da Neuroelectrics monitora a atividade elétrica do cérebro e estimula algumas de suas regiões com correntes elétricas suaves. Em um estudo aprovado pela Food and Drug Admistration (FDA), dos Estados Unidos, 17 pessoas com a doença foram submetidas à tecnologia. O resultado foi uma redução de 41% em média nas convulsões.