Publicação de Raquel Rossetto

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Marketing Estratégico | Performance | Growth

Durante a semana, tive a oportunidade de participar do lançamento do novo livro de Philip Kotler “Human to Human” (H2H), na ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing, que foi a minha segunda casa por 4 anos. Saí de lá com muitas reflexões sobre o marketing contemporâneo e o meu papel, como profissional de marketing, na sociedade. No novo livro, Kotler propõe o avanço dos famosos 4Ps do marketing, introduzindo um conceito mais centrado no ser humano: H2H. Esse novo enfoque defende a construção de conexões genuínas, práticas éticas e relacionamentos duradouros com todo o ecossistema – colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes e a comunidade – todos interligados em uma rede de valor que precisa ser gerida com cuidado e estratégia. Embora o conceito de “humanização” não seja novo e tenha sido amplamente discutido durante a minha formação, a pergunta que fica é: as organizações realmente colocam isso em prática? Será que as empresas colocam, de fato, o cliente e todos os seus stakeholders no centro de suas ações de maneira humanizada, ou os tratam apenas como números? Nós, profissionais de marketing, precisamos nos adaptar constantemente. Vivemos em um mercado que enfrenta crises constantes, especialmente agora com a proliferação de falsos “especialistas de marketing” com práticas questionáveis e não éticas. E em um mundo cada vez mais digital, muitas vezes esquecemos que, no final, estamos interagindo com pessoas. Humanizar é essencial para criar conexões genuínas e duradouras com clientes, parceiros e todos os stakeholders. No entanto, é fundamental compreender profundamente o ecossistema. Saber onde o verdadeiro valor é criado e como você se conecta com ele é vital. Marketing é muito mais do que um gerador de leads ou prospects. Precisamos ir além dos números e métricas. Somos responsáveis por gerar impacto e é necessário pensar estrategicamente. Precisamos abraçar esse paradigma e colocar, de fato, as pessoas no centro de nossas ações. É necessário ter uma compreensão profunda da essência dos nossos negócios; dessa forma, conseguiremos nos adaptar continuamente às necessidades do nosso ecossistema, mantendo a coerência estratégica e decisória. O marketing deve orientar a organização. Não se trata apenas de vender, mas de entender profundamente o mercado, prever tendências e se adaptar a elas, entregando valor à nossa comunidade de maneira ágil e eficiente. O evento foi, sem dúvida, um convite para repensar nossas abordagens e estratégias, refletir sobre o nosso papel e como podemos fazer a diferença em um mercado que clama por mais humanidade e autenticidade.

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