Publicação de Prof. Dr. Vicente Martin Mastrocola

Gostaria de compartilhar que estou começando em um novo cargo de Professor na Link School .

Bom, agora já posso contar: semana que vem começo a dar aula na Link School ! Estou feliz demais com a novidade e inicio meus trabalhos na instituição como professor de UX na graduação 🤖 . Quero fazer um agradecimento especial ao Henrique Sobral pela indicação e para a Mariana Muniz Nazima que conduziu o processo. Vai ser legal demais essa experiência!

A jornada de envelhecer como professor – Parte 2 Dando continuidade à reflexão do meu post anterior, listei mais três tópicos que me chamam a atenção enquanto envelheço e meus alunos permanecem sempre com idades entre 18 e 20 anos. 3.Há 20 ou 10 anos, não havia tantas ferramentas de busca, conteúdo e redes sociais como hoje. A Inteligência Artificial era apenas ficção. Isso resultava em trabalhos mais originais, com ideias boas, mesmo que a execução fosse simples ou tortuosa. Atualmente, com tantas ferramentas disponíveis, percebo um "modus operandi" de esforço mínimo. A facilidade de materializar trabalhos faz com que a primeira ideia se torne protagonista, já que o foco é terminar rápido para aproveitar outros momentos de vida. 4.Os alunos mais jovens se abrem mais com os professores sobre seus anseios e dificuldades. Quando comecei a dar aula, havia uma proximidade, mas as conversas eram superficiais e expor dificuldades era um tabu. Hoje, isso mudou. 5.O aumento de computadores e celulares nas salas de aula alterou a forma de montar as aulas. Eu, por exemplo, uso slides estratégicos para chamar a atenção dos estudantes e desafiá-los a se desconectar das telas. Curiosamente, sinto que há menos indisciplina nas aulas, mas um alto grau de dispersão. Envelhecer com estudantes sempre na mesma faixa etária me ensinou a evitar o discurso de que tudo que veio antes é melhor. No fim, aquele clichê de que, ao ensinar, aprendemos mais é, de fato, verdadeiro. Valeu, Ricardo Cavallini pelo incentivo a escrever sobre o tema 😀 .

A jornada de envelhecer como professor – Parte 1 Neste ano, completo 20 anos como professor. Quando comecei, meu amigo Luiz Fernando Dabul Garcia me alertou: “todo ano você ficará mais velho, mas seus estudantes continuarão sempre com a mesma idade”. A maioria inicia a faculdade aos 18 anos; eu tinha 25 e hoje tenho 45. Essa experiência de envelhecer em contato com novas gerações me faz refletir sobre as mudanças ao longo dessas duas décadas. Não acredito que uma geração seja melhor ou pior que a outra; vejo apenas cenários reconfigurados que precisamos aprender a lidar. Lecionei mídia digital, game design e UX em faculdades particulares de São Paulo e tive algumas experiências no exterior com instituições privadas, então meu olhar pode ser diferente se tivesse atuado em universidades públicas ou de outros estados. Listei alguns pontos que me vêm à mente. Neste primeiro post, quero destacar dois tópicos: resolução de problemas e repertório. 1.Quando comecei, meus estudantes resolviam problemas com mais facilidade e rapidez. As turmas mais recentes enfrentam dificuldades para entender o problema e encontrar soluções concretas, mas suas propostas são mais interessantes do que as de 10 ou 15 anos atrás. 2.O repertório dos estudantes de 18 a 21 anos de uma ou duas décadas atrás era mais concreto e estruturado, com boas referências em literatura, cinema, tecnologia e cultura pop. Hoje, meus alunos consomem muito mais conteúdo, mas esse consumo é fragmentado e disperso, o que impede que “digiram” as informações e acabem esquecendo referências valiosas para o trabalho. Assim, seu repertório parece constantemente raso (o que é paradoxal, pois ele é amplo).

Olha só que legal: a Carla Creazzo Santiago - que trabalha na Intel - foi em um evento social para jovens programadores de jogos em Taubaté. Ela estava assistindo uma apresentação e o palestrante começa a falar de mim! Daí ela me mandou essa foto comigo no telão 😀 . Valeu por compartilhar, Carla! Tou me sentindo famoso 😎 .

Este ano tem sido bastante midiático pra mim 😎 . Dei opiniões para a revista Veja todos os meses! Agora, em julho, estou na VEJA NEGÓCIOS contribuindo em uma matéria sobre a escalada da Microsoft no ranking do mundo dos games. Obrigado especial pelo convite para a entrevista, Alessandro Giannini. Obrigado especial para o Manoel Bacal por fazer a ponte. Para quem quiser ler, online está aqui (mas saiu na edição de banca também): https://lnkd.in/dQsQK3Xw

Dia 26 de julho começam as Olimpíadas. Calcula a avalanche de posts que teremos aqui no LinkedIn correlacionando qualquer tema empresarial idiota com superação, liderança, trabalho em equipe, resiliência e aprendizado com erros? Eu vou fazer um ranking com os melhores. Me siga para não perder nada desse momento. E, obviamente, vamos torcer para a Rayssa Leal mostrar para o mundo 10 lições que você pode aprender sobre skate e empreendedorismo!

Está online meu novo artigo que saiu no periódico COMUNICAÇÃO & EDUCAÇÃO da USP! O texto leva o título de “Comunicação e entretenimento: a mensagem educativa sobre demência na narrativa do game Before I Forget”. Acho que é o artigo que mais gostei de escrever na minha vida acadêmica. Além da honra de ter sido aceito em uma revista A2 das mais relevantes do país, ainda pude falar sobre um dos jogos mais impactantes que experienciei até hoje. Acessa aqui: https://lnkd.in/dm6_5a_2

Hoje foi um dia ÉPICO! Nesse momento, estou em Helsinki (Finlândia 🇫🇮) fazendo uma imersão no estúdio ROVIO. Pois é, aqui é o berço dos Angry Birds, um game que, desde 2009, em suas várias edições, sempre foi uma referência para o meu trabalho e que se tornou umas das franquias mais icônicas da cultura pop (o escritório é muito divertido). Tinha um sonho de conhecer o estúdio e consegui! Hoje posso dizer que tive uma aula de game design, modelagem de negócio e estratégia de marketing nesse lugar incrível. Quero dividir o que aprendi aqui nas minhas aulas, cursos e no conteúdo do meu novo pós-doutorado. Até porque a Rovio é um dos muitos estúdios para prestarmos atenção, especialmente depois que foi comprado pela SEGA no ano passado. É muita emoção! Obrigado especial ao amigo Cenildon M. que viabilizou a jornada toda de Tallin até aqui! VALEU! 🐦