Publicação de Plataforma Parceiros Pela Amazônia - PPA

Conhecimento ancestral transformando áreas degradadas em jardins 🌳🍃 No dia 18 de junho comemorou-se o aniversário de 116 anos da Imigração Japonesa no Brasil, celebramos a presença nipônica na Amazônia. O território abriga a terceira maior colônia do país, na cidade de Tomé-Açu, no Pará. Os primeiros imigrantes chegaram à cidade em 1929, durante uma grave crise no Japão. Após anos de adaptação e o fim da guerra, a colônia viveu um ciclo de prosperidade nos anos 1960, até que uma praga devastou as plantações, forçando os agricultores a buscar alternativas. Observando as comunidades ribeirinhas locais e resgatando técnicas ancestrais japonesas, eles desenvolveram um método que privilegia a diversidade de espécies e produz alimentos o ano todo, ajudando a regenerar áreas desmatadas. Essas técnicas, baseadas nos princípios dos Sistemas Agroflorestais (SAFs), evitam desperdícios e utilizam resíduos para enriquecer as plantações, sem o uso de agrotóxicos, coexistindo com insetos e outras formas de vida. Assim, a biodiversidade prospera em áreas antes degradadas. Hoje, as agroflorestas mantidas pelas famílias nipo-brasileiras da Amazônia atraem pesquisadores e agricultores interessados em replicá-las no Brasil e no mundo. Você conhece outras atividades que se fundem entre culturas 'Nipo-Amazônidas'? Conta aqui nos comentários 👇 Fontes: BBC News Brasil: https://lnkd.in/gzEmE_xr Artigo cientifico de Alfredo Kingo Oyama Homma: https://lnkd.in/g-r9C5Bj National Geographics Brasil: https://lnkd.in/gnZFcHyb

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Keyce Araújo

Arquitetura | Sustentabilidade

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A Amazônia nunca teve cultura de plantio, nem pelos índios, apenas dispersão de sementes por animais e humanos, foi a partir da imigração japonesa que se introduziu principalmente as hortaliças e diversas outras culturas. Aqui em Manaus temos a antiga colônia japonesa que prosperou muito e fez expandir os mercados populares de verduras e frutas (exóticas), hoje a colônia centenária, não produz mais, sem apoio, sem estímulos, a comunidade envelheceu, e não foi passado para outras gerações, o próprio local está praticamente isolado, para não dizer abandonado, pois havia muito roubo na área, desestimulado à produção. O Estado deveria intervir e ajudar a fomentar mais, principalmente protegendo a região.

Laura Carolina Vieira

Antropóloga. Impacto Social. REDD+. Amazônia. Transição Climática. PhD Candidate.

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Perfeito! Logo lembrei do chocolate artesal maravilhoso produzido e comercializado pela família Suzuki que tive o prazer de conhecer no II Seminário Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas (II Sigema).

Um fenômeno corriqueiro que ocorre na Amazônia, por ser uma bacia sedimentar e chover quase todo dia, é a lavagem do solo após o desmatamento, tornando itinerante qualquer tentativa de culturas sucessivas no mesmo local por mais de três anos. Eu gostaria de saber se os povos ancestrais têm alguma solução para isso.

ly takai

brand consulting I coolhunting I photography

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sensacional! <3

Vanessa Souza [ela/ella/she]

Engenheira de Segurança do Trabalho e Florestal | Auditora Interna SGI | ESG | Cultura de Segurança| Embaixadora Se Candidate, Mulher!

1 m

Muito relevante a lembrança da contribuição nipo brasileira, no caso do Amazonas temos a comunidade Vila Amazônia em Parintins que conheci há uns anos atrás.

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