Publicação de Luciano Santos

Alguém aí usaria a camisa pijama? Adorei a campanha do LinkedIn, quem nunca precisou usar uma baita de uma gambiarra para fazer algo no trabalho, está deixando de lado uma ferramenta poderosa! LinkedIn, obrigado pelo convite, pela camisa-pijama e por lembrar a importância de improvisar para atingir nossos objetivos no trabalho. #GambiarrasCorporativas #LinkedIn

Feedback é um presente. Às vezes vem mal embrulhado, torto, em um formato estranho e com conteúdos com os quais nem sempre concordamos, mas é, ainda assim, um presente. Não o jogue fora! Claro que você pode pedir exemplos e situações para entender o que está sendo dito, mas NUNCA jogue um presente fora na frente da pessoa - para isso, basta a palavra mágica: eu não concordo. Agradeça, vá refletir e use o que der para o seu crescimento profissional. Gosto de pensar que feedback, até quando é ruim, é bom. Quase ninguém tem a disposição ou coragem de dá-lo. Se alguém fizer isso por você, receba.

Não. O dia não tem o mesmo tempo para todos. As condições sociais distintas são determinantes para a diversidade das condições de trabalho e de prosperidade entre diferentes classes sociais. Trabalhadores da classe baixa frequentemente enfrentam desafios diários significativamente maiores, incluindo longas jornadas de trabalho, deslocamentos exaustivos em transportes públicos lotados e a necessidade de realizar todas as tarefas domésticas após um dia de trabalho. Em contraste, pessoas de classes mais abastadas possuem recursos que lhes permitem terceirizar essas atividades, proporcionando-lhes mais tempo livre, maior qualidade de vida e mais tempo para ser "produtivo". Neste contexto, as mulheres das classes trabalhadoras são duplamente penalizadas. Além de enfrentarem as mesmas dificuldades dos homens em termos de trabalho e transporte, são frequentemente responsáveis pela maioria das tarefas domésticas e cuidados familiares. Este acúmulo de funções, conhecido como jornada dupla, evidencia uma desigualdade de gênero que perpetua a exploração e sobrecarga das mulheres, dificultando ainda mais sua capacidade de prosperar e alcançar uma melhor qualidade de vida. A afirmação de que "o tempo é o mesmo para todos" ou "o sol nasce para todos" desconsidera essas disparidades e pode ser vista como um deboche para os mais pobres. Texto de @cristianobodart - Cristiano Bodart Co-editor do Café com Sociologia Doutor em Sociologiapela USP Professor da UFAL Cartum de @desenhosdonando

Vocês não têm ideia de quantas vezes eu já escutei histórias parecidas. Vocês também?

Cerca de 40 empresas participaram do projeto-piloto da semana de quatro dias em Portugal, e o relatório final revela melhora na saúde mental dos funcionários sem prejudicar as empresas. “Embora não tenhamos recolhido dados financeiros diretamente, a maioria dos administradores registou um aumento nas receitas e lucros em 2023, em comparação com o ano anterior, sugerindo que a semana de quatro dias não está associada a um desempenho financeiro negativo”, diz o relatório. Além do desempenho, os funcionários também relataram melhora na saúde mental. “A autoavaliação da saúde mental e física dos trabalhadores revelou aumentos significativos na categoria ‘muito boa’ ou ‘excelente’ entre os participantes (na saúde mental duplicou de 15% para 30%, e na saúde física aumentou de 20% para 27%). Além disso, houve um aumento médio de 11 minutos no tempo de sono, e uma diminuição da exaustão e de sintomas negativos de saúde mental”. Também houve impacto positivo no ambiente de trabalho, já que a semana de quatro dias afetou outros setores das vidas dos colaboradores: “A satisfação com o tempo livre aumentou consideravelmente e os trabalhadores relataram maior satisfação com várias áreas de suas vidas, incluindo relacionamentos pessoais, situação financeira e trabalho atual. Esses benefícios foram observados tanto em homens como em mulheres, mas com um efeito quantitativo maior entre as mulheres. Sem impacto em receitas, melhoria na saúde mental, na vida como um todo e é o que +90% dos trabalhadores querem fazer. Espero que tudo isso crie um movimento difícil de parar e que em breve as maiorias dos países sigam o mesmo modelo. O que você acha? Fonte: O Globo

Um diretor nunca deveria ter uma sala exclusiva, mas sim sentar em uma baia como todos os outros. E digo que isso vale para quase todos os cargos de liderança. Calma, antes de jogar pedra e dizer que eu não sei do que estou falando, eu sei sim. Eu tive as duas experiências nesse sentido. Quando trabalhei no Google, eu tinha a minha sala privada onde passava a maior parte do tempo. Alguém queria falar comigo? Era só bater na sala que eu estava lá; ela era toda de vidro e a chamavam de aquário. Já na minha passagem pelo Facebook, diretores não tinham sala (era só para VP e acima), e eu sentava bem no meio do time pelo qual eu era responsável. Sabe qual a grande diferença de um para o outro? A proximidade com as pessoas e com a realidade do negócio. Ao sentar no meio de todos, além de, literalmente, sentir a temperatura da equipe, eu me sentia muito mais próximo do time, dos problemas e, o mais importante, da solução. Não há relatório, relato ou qualquer outra forma de entender melhor o que está acontecendo do que estar ali no meio. E era recíproco: o time sabia que eu estava ali e que podiam contar comigo. Além de tudo, aquilo me forçava a aceitar uma realidade que eu sempre defendo por aqui: um líder nada mais é do que outro colega de trabalho com um escopo diferente do nosso. Nem mais, nem menos. Olhando em retrospectiva, não consigo ver a vantagem de colocar os líderes em salas privadas com o seu nome na porta. É só alimento para ego e status, e nada benéfico para o negócio.

Se você está em um cargo sênior de liderança, garanta que todas as pessoas tenham acesso para falar com você.

Coragem não é jogar tudo para o alto de uma hora para outra. Isso está, em alguns casos, mais para imaturidade e inconsequência do que coragem. Coragem, para mim, começa nos pequenos atos, nas pequenas coisas que construímos até a chegada de uma grande decisão. Outro dia, um mentorado disse que tinha orgulho de mim por ter jogado tudo para o alto (saído da CLT) e ido empreender. Eu nunca fiz isso. A minha grande decisão de mudar de carreira foi construída aos poucos, ao longo de alguns anos. Foram muitas pequenas decisões para chegar até o grande dia, muitas pequenas coragens. Eu tive coragem de começar a escrever todos os dias. Tive coragem de aceitar o primeiro mentorado. Coragem de investir tempo e um pouco de dinheiro em uma certificação para ser um mentor melhor. Nunca vou esquecer o dia em que tive a coragem de dar a minha primeira palestra. E a coragem de dizer ao mundo que eu queria fazer algo bem diferente do que ele esperava? Foram muitos pequenos momentos para chegar até aqui. Se você está procurando coragem para fazer algo que gostaria, talvez ela não seja vestir a armadura para lutar com o grande monstro. Tenha a coragem de começar com algo pequeno, e a coragem de, aos poucos, construir o que precisa para chegar lá. São as pequenas coragens que constroem uma grande vida.

Parem de trair seus funcionários. Invistam em treinamento e avaliação de seus líderes. #pessoas #liderança #gestão #RH

Segue uma seleção dos trechos mais lidos do meu livro 'Seja Egoísta com sua Carreira'. Ainda não conhece? Corre no link 'Acessar Site' ali do lado do meu nome ou no meu perfil. #carreira #trabalho #livro