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No Boletim Semanal desta semana, trazemos que as autorizações de gastos no Orçamento do Governo do Brasil para a calamidade no Rio Grande do Sul ultrapassaram a marca de R$ 39 bilhões. O montante é destinado a frentes que vão de auxílio emergencial a pessoas a recursos para o programa de apoio a micro e pequenas empresas. Para se ter uma ideia da ordem de grandeza dos valores destinados, a cifra é quase quatro vezes os R$ 10,5 bilhões que haviam sido assinalados para o programa orçamentário de enfrentamento da emergência climática em 2024, antes da tragédia que matou ao menos 177 e afetou mais de 2,3 milhões de pessoas. O déficit de adaptação e de resiliência em um cenário de eventos extremos, cada vez mais intensos e frequentes, pode minar os grandes esforços de captação do poder público para a agenda climática. O principal reforço para o caixa da União para ações relacionadas às mudanças do clima adveio da primeira emissão de títulos soberanos sustentáveis do Brasil, que levantou, em 2023, R$ 10 bilhões (US$ 2 bilhões). O montante foi bastante comemorado e elevou, sem dúvida, o patamar do orçamento climático do país. Porém, então, veio a catástrofe gaúcha e mostrou que precisamos com urgência mobilizar e destinar mais recursos com eficiência e agilidade para responder à emergência climática, para que pessoas, cidades, territórios - a sociedade como um todo esteja preparada para o clima mais instável e extremo. ➡ E ainda: Brasil anuncia adesão ao Diálogo sobre Poluição por Plásticos e Comércio Sustentável (DPP) da OMC, juntando-se a outros 82 países. 🔎 Monitor de Atos Públicos: 8 normas publicadas no D.O.U. 🌤 Monitor de Desastres: 6 reconhecimentos de emergência, totalizando 21 municípios atingidos. A seca predominou nesta semana. Leia no blog: https://lnkd.in/d3VJHkkA #institutotalanoa #politicaporinteiro #politicasclimaticas #biodiversidade #desastres #mudancasclimaticas