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📇 Análise Mensal de junho está no ar. Os meses de junho sempre criam uma expectativa sobre o pacote de medidas do Governo Federal para a questão climática, muito atrelado à habitual celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Neste ano, mais do que o mote ambiental, o recorte climático dominou os anúncios. Do Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais ao Programa Cidades Resilientes, o tom foi um só: responder aos impactos climáticos em diferentes frentes. As iniciativas começam a aparecer de forma mais evidente menos de dois meses depois de as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul terem escancarado para todo o país a necessidade de políticas de adaptação à realidade climática e de mitigação. Entre as normas, algumas bastante aguardadas, como a Estratégia Nacional de Bioeconomia. Entre os decretos publicados, a reestruturação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (#CIM) roubou a cena, com a ampliação da sociedade, da comunidade científica e de governos subnacionais no colegiado.  Por outro lado, no dia 19 de junho, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a exploração e a produção de petróleo devem contribuir para financiar a transição energética, esquecendo-se, contudo, que os repasses vindos do setor de Óleo & Gás seriam apenas um band-aid para tentar cobrir uma cratera de gastos com eventos climáticos extremos, promovidos pela própria queima de mais combustíveis fósseis, aqui ou em qualquer lugar do mundo. Olhando para frente, o desafio do segundo semestre é consolidar essas estratégias em planos contundentes, com ações, orçamento, prazos e arranjos institucionais de execução bem definidos, além de interfaces com políticas públicas já em curso (vide PPCDAm e Nova Indústria Brasil). A falta de senso de urgência diante da crise climática segue sendo um problema no Brasil. Três semestres, de oito, já ficaram para trás. 🔥E ainda: Pantanal fecha o mês de junho com um recorde histórico de queimadas e no primeiro semestre foram contabilizados 3.538 focos de incêndio. 👉🏽Nos nossos monitores:  🔎 Monitor de Atos Públicos: captados 42 atos que impactam na política climática.  🌦️Monitor de Desastres: registradas 29 portarias de reconhecimento de emergência e calamidade pública, totalizando 212 municípios atingidos. 🖱️O que foi destaque em junho, nossas agendas e o “Top 3” do mês está na análise no blog. Acesse:  https://lnkd.in/ddr-NNTh #institutotalanoa #politicaporinteiro #politicaclimática #mudancasclimáticas #bioeconomia #fogonopantanal #financiamentoclimático

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Wendell Andrade

MSc. Gestão de Rec. Naturais e Desenvolv. Local na Amazônia

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