Publicação de Mauro Antonelli

Se tem dois eventos que recuperam a atenção para a área de infraestrutura são as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Os eventos esportivos movimentam a economia de países a cada quatro anos e levantam uma - ou o que deveria ser - prioridade: a gestão de obras públicas. Esse movimento acontece dentro e fora do Brasil, mas, para se ter ideia, o setor é um dos que mais cresce no País. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC Brasil) revisou para cima sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em 2024, com uma expansão que passou de 1,3% para 2,3%. Quando falo em gestão de obras, preciso considerar o ciclo completo: do início ao fim. Iniciar um projeto com o pé direito é crucial , mas nem sempre é o que acontece! Posso relatar, inclusive, algumas vezes em que nós, da Renoir Consulting, fomos acionados com a obra em andamento, para gerenciar atrasos, custos, prazos. E aí, uma obra que deveria ser uma solução se torna um problemão. Focar em prazos, qualidade e um sistema de gestão eficiente garantem o sucesso desde o início de um projeto. E é essa uma das visões mais importantes que quero compartilhar com quem está na linha de frente: olhar para a obra desde o começo é o que garante qualidade, menos desperdícios e uma entrega no prazo. Se vale para reformas ou construções de casas, vale para obras de grande porte, quando falamos em infraestrutura de cidades, por exemplo. Correr atrás do prejuízo não pode ser considerado normal. Organizar fornecedores e ter controle sobre suas entregas, sincronizar processos, dimensionar equipes, estabelecer padrões de processos e qualidade, mitigar riscos, gerir equipamentos e materiais, é o que vai garantir alta performance e produtividade.  É a ‘Gestão do Proprietário’ trabalhando o estratégico a tático, e o ‘Lean Construction’ trabalhando o Operacional. Se grandes obras não forem olhadas com estes dois conceitos , fica muito difícil gerir suas camadas de entregas. #gestãodeobras #infraestrutura #construçãocivil #renoirconsulting #esg #LinkedInBrasil 

Nos últimos quatro anos, com toda essa revolução digital, os modelos de gestão também têm passado por transformações significativas. Uma mudança notável é dos processos de decisão verticais para modelos de gestão mais compartilhados e colaborativos. Se antes as decisões eram controladas por pessoas que ocupavam cargos hierárquicos mais elevados, hoje, a gestão compartilhada promove a distribuição do poder de decisão entre vários níveis da organização, permitindo maior flexibilidade e adaptabilidade. Uns acham melhor, outros não. Mas o fato é que, neste modelo, o que não pode acontecer é deficiência de comunicação. Quando a gente está na outra ponta, é comum vermos que muitos atores dessas decisões não têm o conhecimento mais amplo de algumas necessidades e, com isso, na hora de decidir por um produto ou serviço, por exemplo, o preço sempre acaba sobressaindo. Quem desconhece sobre a equalização entre dois fornecedores, por exemplo, pode ter como único critério sobreposto o preço. Com isso, a qualidade, a eficiência e a entrega integral podem ser comprometidas.   É preciso voltar aos modelos tradicionais, então? A resposta é não. O que os steakholders não podem deixar de trazer é a consciência plena sobre a necessidade de cada processo dentro de uma operação. Em uma gestão compartilhada, todos devem entender em níveis semelhantes o que se sobressai na hora de uma escolha. Isso facilita a tomada de decisões informadas, rápidas e baseadas em dados, promovendo uma cultura de colaboração e inovação. #liderança #gestãoempresarial #estratégia #renoirconsulting #IA #LinkedInBrasil Renoir Consulting

A inteligência artificial (IA), impulsionada por ferramentas como o ChatGPT e suas versões mais recentes, traz novas possibilidades e desafios para diversas indústrias. No processo de transformação digital, o medo da substituição de empregos é uma preocupação comum, mas é importante enxergar a IA como uma parceira. Novas funções surgirão, demandando novas habilidades. Por exemplo, na advocacia, a IA pode automatizar análises de processos e detectar padrões em julgamentos, otimizando o trabalho dos advogados sem substituí-los completamente. Usar a IA a nosso favor é crucial. Um artigo da McKinsey & Company indicou que, para criar vantagem competitiva com IA generativa, as empresas devem entender três arquétipos: 1)      "tomar" (usar ferramentas disponíveis via APIs e serviços de assinatura), 2)      "amoldar" (integrar dados proprietários a modelos existentes) 3)      "fazer" (construir seus próprios LLMs). Atualmente, construir LLMs é caro para a maioria das empresas, tornando a opção de "tomar" a mais prática. Essas ferramentas atuam como copilotos, ajudando os profissionais a melhorarem sua produtividade. E, quando falamos em consultoria e estratégia, esses especialistas devem ajudar os empresários a não temerem essa tecnologia, mas a integrarem-na em suas operações. Aqueles que souberem aproveitar essa oportunidade irão prosperar, enquanto a resistência só levará à perda de tempo e dinheiro. Olhando para a  evolução tecnológica desde os anos 1970, dos ERPs, da Indústria 4.0 e chegando ao machine learning, vemos que é cada vez mais rápida e resistir a essas mudanças pode ser prejudicial. Quer um exemplo já clichê e muito prático? A transformação no setor de entretenimento. A Blockbuster resistiu às transformações digitais e viu suas locadoras de vídeo serem completamente substituídas por serviços de streaming como a Netflix. Não foi de um dia para o outro. Houve tempo de adaptação, mas houve mais resistência – ou teimosia? E, por aí, você está no time dos que enxergam a IA como assistente ou como concorrente? #inteligenciaartificial #transformacaodigital #consultoria #estrategia #renoirconsulting #linkedinbrasil Renoir Consulting

Falar de liderança para mim é falar de evolução constante. Para sermos bons líderes, precisamos ser exemplo, o tempo todo. Recentemente, eu estava prestes a entrar em uma videoconferência com minha equipe de 40 pessoas e, quando percebi, estava vestindo uma camisa casual. Imediatamente, senti a necessidade de me trocar para uma roupa mais formal, como a que a minha equipe geralmente veste. Pode parecer algo trivial, mas é um detalhe significativo. Liderar pelo exemplo é essencial para garantir que comportamentos adequados sejam replicados pela equipe. Liderança não é apenas sobre estar à frente, mas também sobre ser um modelo a ser seguido. As pessoas nos observam nos detalhes e nos comportamentos e, para que isso seja genuíno, precisamos buscar um aprimoramento constante, seja por meio de cursos, leitura de livros, ouvindo podcasts ou aprimorando técnicas de liderança. Mais que isso, é fundamental que o líder seja genuíno e acessível. Para quem quer um time de alta performance e motivado, não pode mais ter barreiras que limitem a disponibilidade à sua equipe. Em vez de manter uma postura inatingível, que tal abrir-se para o diálogo e delegar responsabilidades para promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e motivador? É assim que venho trabalhando com meu time. Minhas equipes têm autonomia, mas eu não abro mão de estar informado sobre as decisões e processos em andamento. Essa liderança horizontal se mostra cada vez mais eficaz. É sobre confiar, delegar e manter um canal aberto de comunicação, onde todos se sintam parte do processo e motivados a contribuir com seu melhor. Este estilo de liderança não apenas melhora a eficiência, mas também fortalece o engajamento e a satisfação da equipe. E, pra te inspirar hoje, eu compartilho esse vídeo lá nos comentários. Liderar é caminhar junto. #liderança #consultoria #gestaodeempresas #renoirconsulting #esg #linkedinbrasil

Eu faço parte de um grupo de empresários onde, antes de fazermos negócios, fazemos amizades. Participamos de atividades esportivas, como torneios de tênis e pôquer, interagimos de forma descontraída, criando laços que, naturalmente, evoluem para oportunidades de negócios. Podemos chamar de ecossistema colaborativo. Já ouviu falar? Posso dizer que é um dos novos modelos de fazer o bom e velho networking. Esse modelo tem sido transformador para mim. Antes, eu não investia nisso e tinha uma vida social limitada. Mas, ao me abrir para novas interações, percebi o valor dessas conexões. O networking não é apenas sobre encontrar colegas da mesma área. É sobre explorar novos horizontes, conhecer pessoas diferentes e, através dessas interações, descobrir oportunidades inesperadas. No começo, eu entrava em conversas já pensando em negócios, mas percebi que a chave é, primeiro, formar laços pessoais. Foi em uma dessas reuniões, inclusive, que me conectei com a Jéssica Simões, fundadora da We Are Aster, que também me ajudou a ampliar minha presença aqui no Linkedin. Essas conexões são valiosas, pois trazem fluidez para a vida profissional e pessoal. Ao nos abrirmos para essas oportunidades, encontramos pessoas que nos ajudam a crescer e, eventualmente, fazer negócios. A verdade é que a interação social se tornou mais escassa no mundo digital, mas o ecossistema colaborativo revitaliza essa prática, promovendo conexões genuínas e significativas. Esse ambiente não só melhora nossas habilidades sociais, mas também fortalece nosso desempenho profissional. E aí, é natural que , quando a gente precisa fazer negócios, nos conectemos com quem já está no nosso convívio, não é mesmo? E você, está investindo no seu ecossistema colaborativo? #ecossistemacolaborativo #networking #conexões #negócios #renoirconsulting #linkedinbrasil

Como tirar o máximo proveito de sua estrutura organizacional? Uma demanda crescente que temos  recebido é sobre  o desenvolvimento e implantação de Projetos com a visão ‘SmartRightSizing’ ( link nos comentários ), estimulando a  estrutura organizacional de uma empresa para torná-la mais eficiente e inteligente, e principalmente, no tamanho certo! Esse conceito vai além de simplesmente enxugar a empresa. Trata-se de reestruturar o organograma de maneira estratégica e inteligente.  Muitos são os nossos projetos hoje focados nessa temática, evidenciando a relevância desse assunto. Empresas de diversos setores, desde utilidades públicas até terminais de carga e administração de rodovias e ferrovias, estão adotando essa abordagem, especialmente em um cenário de fusões e aquisições. Não é inteligente crescer sua estrutura à medida em que crescem os contratos. O Crescimento deve ser  ‘smart’. Há algum tempo, publiquei um report da Renoir Consulting, que trouxe um exemplo prático desse caso. Uma grande empresa de operação portuária nos contratou para desenvolver e implementar mudanças sustentáveis em seu design organizacional e sistema de controle de gestão. O objetivo era melhorar a eficiência operacional, revisando a estrutura organizacional, os processos, os procedimentos e os comportamentos organizacionais. A análise inicial identificou que a companhia tinha uma média de controle hierárquico muito baixa, com uma proporção de 3:1, quando o benchmark é acima de 6:1 i. Além disso, muitos dos indicadores de desempenho (KPIs) existentes não mediam adequadamente a produtividade e o desempenho, evidenciando a necessidade de uma reestruturação profunda. Documentamos e revisamos cerca de 180 processos, estabelecendo procedimentos operacionais padrão e reescrevendo 185 descrições de cargos de acordo com as novas funções e responsabilidades. Avaliamos a estrutura, as interfaces de comunicação, alocamos mão de obra e usamos ferramentas para o controle da empresa. Os resultados foram impressionantes: - Redução de 14,3% no quadro de funcionários. - Economia anual de $10,3 milhões em custos trabalhistas. - Melhoria no “Span of control” ( proporção de controle hierárquico) de 3:1 para 5,2:1. Com uma estrutura smart, atingimos 100% do resultado financeiro proposto para a redução de custos. A automação de processos, a eliminação de atividades que não agregam valor e a reavaliação contínua das atividades são fundamentais para qualquer organização que deseja ser competitiva no mercado atual. E na sua empresa, como está sendo implementada a transformação organizacional inteligente? #empresasenxutas #consultoria #gestaodeempresas #renoirconsulting #esg #linkedinbrasil

A excelência operacional foi o tema da minha palestra para o grupo VIXPar, feita na última semana, em Vitória, no Espírito Santo. A convite da CEO Patrícia Poubel Chieppe, falei para mais de 300 profissionais da área de Logística, sobre a importância estratégica dos processos no que tange a Excelência Operacional. Esta foi uma apresentação trimestral diretiva da VixPar. Fico extremamente realizado ao ver que, cada vez mais, as empresas têm olhado para esta área como um verdadeiro investimento smart, começando primeiramente pelo que há de mais importante em nossas organizações: as pessoas. E aí, vamos começar? #renoirconsulting #consultoriaestrategica #logistica #smartcompany #linkedinbrasil

O planeta está em fúria. As catástrofes climáticas, como as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, tornaram evidente a necessidade de cada um ser responsável por esse tema. E as empresas com isso? Bom, vejo que algumas delas ainda não estão extremamente engajadas com a pauta como deveriam. O ESG parece uma sigla ainda difícil de tangibilizar, especialmente quando pensamos na sigla E. Enquanto desastres climáticos são tangíveis e devastadores, a resposta corporativa ao ESG muitas vezes carece de imediatismo e clareza. A recente enchente no Sul destruiu comunidades inteiras, causando perdas irreparáveis. Na China, chuvas torrenciais resultaram em deslizamentos de terra e danos maciços às infraestruturas. Esses eventos, nos quatro cantos do mundo, mostram como as mudanças climáticas afetam diretamente as operações e a sustentabilidade das empresas. É impossível não ser impactado por isso? Mas, o que ainda ressalta aos olhos do mundo corporativo e faz com que essa pauta ganhe valor é pela vantagem financeira. E isso não é errado. Muitas empresas adotam práticas ESG não apenas por um senso de responsabilidade. Instituições financeiras oferecem crédito a custos mais baixos para projetos com viés sustentável. Isso torna o dinheiro mais barato e acessível, facilitando investimentos em sustentabilidade que podem gerar economias significativas a longo prazo. Uma empresa que implementa processos de reaproveitamento de materiais ou substituição de combustíveis fósseis pode não apenas reduzir seus custos operacionais, mas também se qualificar para créditos de carbono e outras formas de incentivo financeiro. Isso pode agregar valor significativo ao negócio. Uma recente pesquisa do SEBRAE  mostrou que cerca de 87% das organizações brasileiras já adotaram práticas relacionadas a esse tripé em suas gestões. No entanto, é importante que essas práticas sejam adotadas por mais do que apenas razões financeiras. Empresas que realmente incorporam os princípios ESG em sua estratégia corporativa podem construir uma reputação sólida e sustentável no mercado. Elas não apenas atraem investidores, mas também conseguem engajar melhor seus colaboradores e clientes, criando um ciclo virtuoso de responsabilidade e retorno financeiro. E estas se tornam marcas preferidas para o consumidor, que está de olho em quem avança em políticas mais sustentáveis. Um estudo da revelou que 62% das pessoas consumidoras preferem comprar de marcas que se preocupam com questões sociais importantes, enquanto 47% preferem não comprar das que os decepcionam com seu posicionamento sobre as mesmas questões. Apesar da pauta ambiental significar apenas uma sigla nessa tríade, a crise climática está nos mostrando que o tempo para agir é agora. E na sua empresa, como a pauta ESG está sendo implementada? #consultoria #gestaodeempresas #renoirconsulting #esg #linkedinbrasil

Quanto vale a sua empresa hoje? Essa resposta está fácil? Saber o valor de uma empresa nem sempre tem a ver apenas com momentos ruins: o de venda, por exemplo. Tem a ver com oportunidades. No ambiente empresarial atual, especialmente no ecossistema de startups, o pilar da estratégia está mais relevante do que nunca. Muitas empresas novas estão surgindo com ideias inovadoras que frequentemente envolvem transformações significativas, como iniciativas de sustentabilidade e tecnologia. Essas startups não apenas conseguiram lançamentos bem-sucedidos, mas agora buscam escalar e expandir suas operações. Ao pensar em crescimento, muitas dessas empresas recorrem ao mercado para captação de fundos. Isso entra no campo do ‘valuation’, um processo para determinar o preço justo de uma companhia. O valuation é feito com base em uma série de fatores, como a receita da empresa, número de clientes, potencial de crescimento, plano de negócio, etc. O objetivo é fornecer uma base sólida para negociações com investidores, seja na hora de vender uma participação minoritária ou buscar capital para expansão. O processo de valuation é meticuloso e pode levar mais de  seis meses, dependendo da qualidade das informações disponíveis e da estruturação dos planos estratégicos da empresa. Assim, é imprescindível que as empresas mantenham seus planejamentos e balanços regularmente atualizados, antecipando-se à necessidade de valuation. Embora nem sempre seja um processo rápido, sua execução é estrategicamente fundamental. Além de impulsionar o crescimento, o valuation também desempenha um papel crucial para empresas que buscam reestruturação ou se preparam para uma eventual venda, especialmente em casos como sucessão familiar, nos quais a próxima geração pode não ter interesse em continuar o negócio. Em contextos de fusões ou cisões, compreender o valor da empresa assume igual relevância. Este entendimento estratégico não é apenas para momentos de expansão mas também deve ser considerado como parte do planejamento contínuo de qualquer negócio. Afinal, o mercado é dinâmico, e estar preparado com uma avaliação atualizada pode ser decisivo para aproveitar oportunidades ou enfrentar adversidades de maneira eficaz. E aí, sua empresa tem um valuation definido? #estrategia #consultoria #gestaodeempresas #renoirconsulting #esg #linkedinbrasil