Publicação de Centro Cultural Teatro Guaíra

Mês da Mulher 🎉 Da fundação aos dias atuais, mulheres formam pilar essencial da Orquestra Sinfônica. Simone Savytzky repete o percurso com o violino há 39 anos: de casa para o Teatro Guaíra. Ela é uma das fundadoras da Orquestra Sinfônica do Paraná. Na placa do concerto de estreia, logo após as escadas para o imponente Guairão, também estão os nomes da pianista Analaura de Souza Pinto, da violinista Maria Cristina Canestraro e da contrabaixista Maria Helena Salomão. Simone também foi a primeira mulher spalla da Orquestra, o “braço direito” do maestro, uma ponte entre o regente e a orquestra, responsável pela afinação. Hoje em dia, além das apresentações com grandes nomes da música clássica nacional e internacional, ela é professora de alunas de 3 a 86 anos e tem a oportunidade de incentivar uma nova geração de musicistas, também mulheres, a ter na música uma aliada para formação de elos. Tudo começou em uma família de músicos, quando ela aprendeu a tocar piano com a avó aos 4 anos e seguiu para o violino aos 11 anos. Depois disso chegou à orquestra juvenil da Universidade Federal do Paraná (UFPR), se apresentou no Museu de Arte de São Paulo, participou de festivais internacionais e fez mestrado nos Estados Unidos. Hoje, além da rotina de ensaios e shows, conta nos dedos os dias para o próximo aniversário da Orquestra Sinfônica do Paraná, que completa 40 anos em 2025. "Nós, artistas, sonhávamos com uma orquestra profissional no Estado e passar nesse concurso foi muito especial. Fico feliz que a orquestra está prestes a completar 40 anos. É uma satisfação muito grande ver a comunhão artística no palco a cada apresentação. Acredito que temos uma missão para passar através da música, que mexe com a emoção, a sensibilidade, e faz com que as pessoas tenham um momento marcante em suas vidas”, afirma. Ela poderia fazer isso por mais 39 anos. O percurso inicia na infância, passa por dedicação, estudo diário, ensaios, audições, festivais, concertos e repete, repete repete. “E eu faria tudo de novo, adoro tocar, adoro a música e tocar nesse grande palco da cultura”, complementa. “Uma das coisas mais emocionantes da minha vida foi entrar pela primeira vez no palco do Teatro Guaíra, todos os músicos sendo chamados por nome, um por um, para sentar nas cadeiras. Aquilo me marcou. Marcou a nossa geração”. Leia a matéria completa em: https://lnkd.in/dpExw4m2 Foto: Kraw Penas e Anderson Tozato/SEEC

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