Publicação de Ana Laura Magalhães Barata

Brasil é o país com maior dificuldade em identificar fake news O brasileiro é o povo com maior dificuldade em identificar notícias falsas, ou “fake news”, e conteúdo enganoso na internet, conforme revelou uma pesquisa realizada pelo instituto Truth Quest e publicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OECD - OCDE . O estudo, divulgado em junho, posicionou o Brasil em último lugar entre 21 países avaliados. O estudo envolveu pouco mais de 40 mil pessoas de 21 países, incluindo Brasil, Colômbia, Finlândia, Itália, Japão, Portugal e Estados Unidos. Durante a pesquisa, os participantes interagiram com conteúdos verdadeiros e falsos em uma interface semelhante a uma rede social. A Austrália se destacou como o país com maior habilidade em identificar conteúdos falsos, com quase 90% de êxito nos questionários aplicados, e essa informação me deixou curiosa, afinal, o que faz os australianos serem tão astutos nesse ponto? O dado é que, em média, 60% das pessoas conseguem distinguir entre informações verdadeiras e falsas. No Brasil, essa média foi de 54%. O levantamento também descobriu que 71% dos entrevistados consideraram a sátira a linguagem mais fácil de ser identificada como notícia falsa. No Brasil, 57% dos participantes tiveram dificuldade em reconhecer a sátira como uma mentira, será que existe uma dificuldade de interpretação de figuras de linguagem? (Contém ironia.) Além disso, o estudo mostrou que as redes sociais são o ambiente onde a identificação de informações verdadeiras ou falsas é mais desafiadora. Na América Latina, mais de 85% dos entrevistados relataram frequentemente buscar informações nas redes sociais. É um assunto preocupante pois para qualquer finalidade é necessário ter o respaldo de informações verídicas. Para investir com inteligência, por exemplo,  é importante estar bem informado, principalmente para entender como se posicionar nos mais variados movimentos de mercado, por exemplo. Isso também não te preocupa? Espero que saiba que aqui eu falo a verdade, mas você pode conferir as informações por você mesmo, caso também queira confiar nas fontes! https://www.snaq.co/ Snaq

Eu sei que falar sobre Creator Economy soa um pouco repetitivo, mas, dependendo da perspectiva, é notável como esse mercado continua a impressionar investidores que escolheram os modelos de negócios certos. Encerrado o segundo semestre de 2024, foram arrecadados U$768 milhões por startups fundadas por criadores de conteúdo, segundo um relatório do The Information que saiu na semana passada.  Isso representa um aumento de 49% em relação ao mesmo período do ano passado. (Curiosos podem conferir o artigo completo no link https://bit.ly/3LwUguV) Dúvidas sobre qual área é mais atrativa para os investidores? Inteligência Artificial, claro. E a obviedade é porque os criadores de conteúdo já possuem uma base de seguidores fiéis, e o que falta, são produtos que tornem o contato com essa audiência mais escalável, à medida que ela continua a crescer. Vejam que interessante a primeira imagem anexada aqui. Depois que decidi me tornar uma criadora de conteúdo independente e voltei ao mercado, percebi a necessidade de aprimorar a maneira de alcançar minha audiência fora das redes sociais tradicionais. Como? De diversas formas, incluindo uma newsletter gratuita criada pelo meu time de conteúdo usando a plataforma da Newsco. **Inclusive, dá tempo de se inscrever para receber a de amanhã, clique em “Faça parte” no site: Ana Laura Magalhães | Finanças (analauramagalhaes.com.br)** Trazendo mais duas imagens e uma segunda fonte sobre o assunto, a Exploding Topics, (Link https://bit.ly/3zVrxx4) entendemos que o tamanho do mercado de criadores de conteúdo é de U$155 bilhões atualmente e que a principal fonte de remuneração dos influenciadores ainda vem de projetos de publicidade. Dando ênfase ao espaço de crescimento de outras linhas de negócio, esse mercado tende a aumentar 5 vezes até 2030. Esse movimento reflete a crescente tendência dos criadores de conteúdo a se aventurarem no empreendedorismo, algo que eu já venho falando aqui há um tempo. Atualmente, 7 em cada 10 criadores têm seus próprios negócios como a principal fonte de receita. Você que me segue e acompanha a minha carreira por aqui, tem algum palpite de como vou me aventurar? ps: sou péssima em fazer surpresas, então já adianto: Finanças +IA = 🍫

 O curioso caso do Uruguai. Como internacionalista que sou, vez ou outra vejo notícias regionais e, nessa semana, particularmente, uma delas me chamou atenção. O Uruguai se tornou o principal hub de tecnologia da América Latina, mesmo o país sendo considerado a 14ª economia da região.  São 20. Ele ganha, economicamente, apenas de países como Cuba, Haiti, e Nicarágua, por exemplo. E, talvez, o Uruguai  não seja (ainda) o país latino-americano que venha à sua mente quando se fala em tecnologia, mas nos últimos anos ele tem se consolidado como um centro com as maiores exportações per capita de TI da América do Sul. O setor duplicou a sua participação na economia do país e agora representa quase 5% do PIB. Temos, portanto, como vizinho fronteiriço, o mais novo hub de tecnologia do mundo. Mas, o que o Uruguai fez para atrair esse feitio? A maior justificativa se dá por causa dos incentivos fiscais focados em promover indústrias de segmentos de software. O que também chama atenção é o mercado de Venture Capital que aportou U$526 milhões de dólares em mais de 30 startups localizadas no Uruguai (não necessariamente uruguaias) entre 2020 e 2023. A Microsoft montou um novo laboratório de inteligência artificial em Montevideu. Acompanhando esse movimento, a Alphabet, proprietária do Google, está prestes a abrir um segundo data center regional no país além de um outro já existente na zona franca da capital, no Parque de las Ciencias. E, por mais que o custo de vida seja alto e não atraia jovens talentos engenheiros, embora esse seja o foco dessas companhias, o Uruguai se destaca como uma escolha preferencial de moradia de grandes empreendedores do setor tecnológico. David Vélez, cofundador do Nubank, e Marcos Galperín, cofundador do Mercado Livre, escolheram o Uruguai como um refúgio para moradia. O primeiro é colombiano, e o segundo, argentino. Talvez o PIB do Uruguai ainda não seja tão expressivo porque seu principal fator de ressonância é o setor de serviços (ainda). Mas, definitivamente, já é um novo expoente para se prestar atenção. Fonte do gráfico: https://lnkd.in/gGDQwtJV

Nessa semana fui convidada para fazer uma palestra fechada para alguns colaboradores e parceiros da Porto. Para quem gosta desse tipo de trabalho, é um sentimento interessante dividir conhecimento, sentir o acolhimento do público e se conectar com diversas pessoas de uma vez só. Não falei sobre investimentos, mas sim sobre o mercado de influência e sua relevância. Você sabia que o Brasil está em 2º lugar entre países com mais influenciadores no mundo? São mais de 35 milhões de perfis em várias redes sociais. Segundo uma pesquisa da Nielsen, o Brasil ocupa a liderança mundial em número de influenciadores digitais só no Instagram, com mais de 10,5 milhões de influenciadores com aproximadamente mil seguidores cada. De acordo com dados do Censo de criadores da Squid, a grande maioria dos criadores de conteúdo digital no Brasil são mulheres: 74,7%. Os milennials são o grupo predominante, 36% deles têm de 30 a 39 anos. Pelo recorte racial, o mapeamento aponta que 49% são brancos e 31% se identificam como pardos. Os pretos correspondem a 16% enquanto 4% são pessoas de outras etnias. Aproveitei para trazer alguns cases de sucesso, mostrando como a Virgínia Fonseca, Manu Gavassi, Bianca Andrade e a Lu do Magazine Luiza estão se destacando e quebrando recordes de vendas e visualizações. Voltar a fazer parte desses eventos me lembra do meu propósito e como amo ter a oportunidade de fazer trocas de conhecimento sobre os mais variados assuntos. Obrigada pela oportunidade, Oliver Zselinszky adorei ter contribuído com a minha história.

🅰️ PRIMEIRA NEWSLETTER NO AR! Hoje a sexta-feira de manhã começou mais bem informada e de um jeito diferente, nasceu oficialmente o projeto “Economia em Português”. Agora você poderá acompanhar semanalmente os temas que mais movimentaram o mercado financeiro, com a curadoria de Rick Lago 🏳️🌈, que me ajuda a selecionar as principais pautas para os nossos canais de informação. (Inclusive, voltei para o X e estou super ativa no Instagram, já estão me seguindo por lá?). A ex-explicaana agora é @amagalhaesana em todas as plataformas. 😉 Um agradecimento especial ao Gabriel Cantu, CFA 🧩 e o time da Newsco incluindo o Lucas Bastianik 🧩 e sua equipe que tornaram tudo isso possível. Cadastre-se em nossa Newsletter acessando: https://lnkd.in/gCNrgvPb

Depois de 2 anos de non compete. Percebi a importância de realmente se dedicar a algo que desejamos. Poderia ter explorado várias novas áreas de negócio, como fiz, mas o mais gratificante é poder retornar a fazer o que se gosta. Não concordo com o termo "influenciadora", mas me vejo claramente como uma comunicadora. Para mim, a diferença é que meu objetivo não é influenciar, mas ensinar. A influência, nesse contexto, é uma consequência do meu trabalho, não a causa. Aliás, ao participar do universo da criação de conteúdo, percebo que muitas pessoas entenderam como a influência pode ser uma vantagem para se tornarem excelentes empreendedores. Na recente newsletter da Monique Evelle, concordo com a frase em que ela diz: "O futuro dos influenciadores é o empreendedorismo." Por muito tempo, tive a certeza de que voltaria a colaborar com outra empresa financeira assim que meu período de non compete terminasse. No entanto, ao me conectar com outras pessoas na mesma situação que eu: profissionais com carreiras sólidas em empresas reconhecidas, que, após o período de non compete, desejam se dedicar a um projeto próprio, percebi o quanto também pode ser interessante começar um negócio do zero. A partir da coleta de evidências e métricas de novos caminhos, descobri a força da conexão entre tecnologia, finanças e educação. Meu papel é mudar a forma com que você se relaciona com o mercado financeiro e entregar a melhor experiência sem vícios e sem conflito de interesses.  Por isso, convido vocês a conhecerem o site https://lnkd.in/gZdeSNmi

Agora que volto com o compromisso de criar conteúdo financeiro nas redes sociais, aproveito o ensejo de um acontecimento interessante para retomar os artigos no Linkedin. Mesmo que ausente de forma ativa no mercado financeiro, me mantive à espreita não só por interesse na área mas também porque sou investidora e sabemos da importância de nos mantermos informados, não é mesmo? Dito isso, percebendo os movimentos naturais de mercado como umas fusões aqui, umas aquisições dali, me chamou a atenção, particularmente, a aquisição dos fundos imobiliários HGLG11, HGRU11, HGRE11, HGCR11, HGPO11, HGFF11, e CBOP11 pelo Patria Investimentos. Não sei se o investidor entende ao certo a importância de um movimento desse tipo, onde mesmo dentro de um evento de solvência como o fim das operações do CSHG, antigos donos da gestora dos fundos imobiliários mencionados, é possível manter a estrutura financeira com histórico de rentabilidade e consistência ao trocar de casa. Os cotistas ficam seguros e somam o legado do ativo a uma credibilidade diferente, nova, e mantendo valor. No entanto, devido ao processo regulatório, que eu até acho que funciona de forma justa, os investidores detentores desses ativos precisam aprovar a troca de gestão em assembleia. O fato relevante já saiu, o CADE já aprovou, mas os investidores dos papéis têm que deixar sua aprovação. Por isso, deixo aqui por escrito e em tentativa de suporte a essas pessoas, sobre como fazer esse voto acontecer. É simples e existem quatro formatos: 1) Através do site da B3, basta entrar na “Área do Investidor”, clicar em “serviços” > “assembleias em aberto” e deixar o voto. 2) Por contato através da Central de Inteligência Corporativa, a CICORP, onde os agentes de custódia enviam as informações para os investidores. 3) Por email, em que chega um link de acesso enviado pelo sistema CUORE: contact@cuoreplatform.com. Vale a pena até conferir a caixa de SPAM e ter certeza que não chegou nada. 4) Também por email, mas através do time de relacionamento do própria CSHG, ri.imobiliario@cshg.com.br Para qualquer uma dessas alternativas, a votação foi iniciada no dia 12 de abril. Espero ter ajudado, e me mantenho à disposição para auxiliar com qualquer dúvida através dessa página também. Além disso, vale dizer que existe esse link das assembleias em que é possível encontrar esse mesmo passo a passo de como votar e uma FAQ completíssima, eis aqui: https://lnkd.in/gJKtfiQh Até breve!