Publicação de Ambiental Media

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou nesta semana situação de escassez hídrica no rio Madeira, na Amazônia, válida até novembro. A seca pode ser ainda pior que em 2023. 🌍 📊Outra crise também tem afetado comunidades que dependem da bacia: de acordo com pescadores e cientistas, desde a instalação das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, mudanças no nível do rio têm desorientado os peixes, afetando a pesca. 🐟 Marcelo dos Anjos, coordenador do Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira, da Universidade Federal do Amazonas alerta: “As espécies não deixaram de ocorrer ali por uma preferência de ambiente, mas porque elas não têm mais acesso." Em uma viagem à Amazônia em parceria com a Mongabay Brasil ouvimos pescadores e cientistas para entender a crise. Confira um minidocumentário e imagens feitas pelo fotógrafo Bruno Kelly, além do que têm a dizer o governo e as administradoras das hidrelétricas. 🌐 🔗 https://lnkd.in/d26Z9vyJ #CriseHídrica #MeioAmbiente #rioMadeira #Conservação #AmbientalMedia #Biodiversidade #PescaArtesanal #Hidrelétricas

Dados e análises ambientais são a matéria-prima da CapivaraPost, mas, desta vez, levamos vocês à produção da ciência em campo. 🔎 Durante 12 dias, nosso repórter Kevin Assunção Damásio acompanhou, ao lado do fotógrafo Bruno Kelly, cientistas das universidades do Estado do Amazonas e de Harvard University em uma expedição inédita, em um barco-laboratório, 🛥️ para coletar amostras pelo Negro, o segundo maior afluente do rio Amazonas. No caminho, a pior seca na Amazônia em mais de um século. A newsletter é só o começo. Confira mais dessa história por aqui! #capivarapost #newsletter #amazonas #rionegro

O Cerrado está sob pressão na região do Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais. Estudos apontam para a redução da vazão de rios e da água do lençol freático após a implementação da monocultura de eucalipto na Chapada das Veredas. 💧 Pequenos agricultores agora dependem de cisternas e caminhões-pipa e viram a diversidade alimentar minguar. Apesar das evidências, o Congresso aprovou e o presidente Lula sancionou a Lei 14.876, que exclui a silvicultura das atividades potencialmente poluidoras, simplificando o licenciamento ambiental. "Qualquer alteração de solo deve ser feita com muita cautela, uma vez que estamos em um processo de mudanças climáticas induzidas pelas ações humanas," explica Yuri Salmona, geógrafo, doutor em Ciências Florestais e diretor-executivo do Instituto Cerrados. Acesse nosso site para ler a reportagem completa, inclusive o que a Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e o governo de Minas têm a dizer, e entender mais sobre o assunto. 🔗 https://ambiental.media/ Repórter Schirlei Alves

Nesta sexta-feira (26) é celebrado o Dia Mundial de Proteção aos Manguezais. Elos entre a terra firme e o mar, eles retêm carbono, impedindo que grandes quantidades sejam liberadas na atmosfera. 🌱 🔻De acordo com a avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN na sigla em inglês, mais da metade desses ecossistemas no mundo estão sob ameaça de colapso até 2050. Sem mudanças significativas, haverá a liberação de 1,8 bilhão de toneladas de carbono armazenado e 2,1 milhões de vidas serão expostas a inundações costeiras. Mudanças climáticas, desmatamento e poluição estão entre as ameaças a esses ecossistemas vitais. 🌍 Quer saber mais sobre nossas pautas ambientais? Visite nosso site e confira nossas reportagens especiais. https://ambiental.media #Manguezais #Conservação #Biodiversidade #MudançasClimáticas #ProteçãoAmbiental #IUCN

A equipe da Ambiental Media marcou presença no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, organizado pela Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. 😎 Nosso diretor-executivo Thiago Medaglia participou da mesa "Colaboração entre jornalistas e cientistas na produção de dados e grandes reportagens". Ele discutiu a importância dessas parcerias para criar projetos relevantes para ambas as áreas, sem que cientistas sejam apenas fontes e jornalistas apenas divulgadores. Para ilustrar essa colaboração, apresentamos nosso premiado projeto Aquazônia, com o Índice de Impacto nas Águas da Amazônia – o primeiro diagnóstico científico sobre a saúde dos ecossistemas aquáticos amazônicos. 💧 Além disso, destacamos a reportagem "A saúde do rio Negro", que investigou a qualidade das águas do segundo maior afluente do Amazonas em meio a uma seca histórica. Acesse nosso site: https://ambiental.media/ para conferir esses e outros projetos transformadores! #MeioAmbiente #Jornalismo #Abraji #SP #Congresso #meioambiente

Você também possui um lugar que ama tanto, que se pudesse, não sairia mais de lá? Foi assim para Bruno Kelly com a Amazônia. O fotógrafo paulista, apaixonado pela região, vive lá há 15 anos. Durante a maior seca em um século, ele e o repórter Kevin Assunção Damásio acompanharam pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas - UEA por 12 dias em um barco-laboratório no rio Negro. A missão? Investigar a contaminação por mercúrio e criar o primeiro Índice de Qualidade das Águas para um rio amazônico. Em conversa com a Ambiental Media, Bruno diz nutrir muito afeto por essa expedição, quando teve a chance de captar, sob várias luzes, momentos únicos do rio Negro. Para ver os primeiros resultados da pesquisa, e saber mais sobre esse trabalho, leia a reportagem no site da Ambiental Media. 🔗 https://lnkd.in/dqduZe6e #amazônia #rionegro #UEA #Harvard #jornalismoindependente #pesquisa #ciência #águas #salveaamazonia #aquazonia

Você sabe como os cientistas avaliam a saúde de um rio? 💧 Por 12 dias, pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas - UEA percorreram o rio Negro em um barco-laboratório para desenvolver o primeiro índice de qualidade das águas (IQA) para um rio amazônico. A Ambiental Media acompanhou esta expedição científica de perto para entender cada fase do trabalho. 🌊No trajeto, os cientistas coletaram amostras de água do rio. Depois de analisar os dados, definiram os nove parâmetros de qualidade que compuseram o novo IQA. O rio foi escolhido como ponto inicial do projeto por ser o segundo maior afluente do Amazonas e pelo baixo nível de degradação. “Um índice de qualidade de água tem de partir de locais sem nenhuma interferência humana. E, na Amazônia, o rio Negro nos dá essa condição”, diz Sérgio Duvoisin Júnior, coordenador geral da Central de Análises Químicas, do grupo de pesquisa Química Aplicada à Tecnologia (QAT), da UEA. Acesse a reportagem 🔗https://lnkd.in/dqduZe6e e conheça outras particularidades da Bacia Amazônica. Reportagem de Kevin Assunção Damásio 📸 Bruno Kelly. #rionegro #águas #rios #pesquisa #ambiental #amazônia

🌟 A última edição da Capivara Post, a newsletter da Ambiental, ganhou destaque na seção Planeta em Transe, da Folha de S.Paulo! A repórter de dados Shirlei Alves teve acesso a um estudo inédito que revela a redução da vazão de rios após a introdução do eucalipto nas chapadas do Alto Jequitinhonha (MG). Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG analisaram os dados da Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) e identificaram que, desde a década de 1980, a vazão de rios da região tem diminuído. Quer entender mais dos impactos da silvicultura no Cerrado? 🌳💧 Leia a reportagem completa no site da Ambiental Media e encontre também o que dizem os representantes do setor e o governo de Minas Gerais sobre o assunto. 🔗 https://lnkd.in/dPJtZn8Z #MeioAmbiente #Cerrado #Água #Eucalipto #CriseHídrica #AmbientalMedia #FolhadeSP

Durante o hype nas redes sociais do termo “privatização das praias”, o presidente Lula sancionou uma outra lei que, na prática, facilita a “privatização da água” em áreas destinadas à silvicultura – o plantio de árvores para extração. ⚠️ Com texto de autoria do senador Álvaro Dias (Podemos/PR), a Lei 14.876 excluiu esse tipo de monocultura do rol de atividades potencialmente poluidoras, simplificando o processo de licenciamento ambiental. A cientista social Flávia Maria Galizoni, professora do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estuda os impactos do plantio de eucalipto na região do Alto Jequitinhonha (MG), onde a vegetação nativa do Cerrado começou a ser substituída pelo monocultivo na década de 1970. Para ela, ocorre a “privatização dos recursos naturais”. “[Eles] monopolizaram essas fontes. Até então, elas eram de uso comum, partilhadas por um conjunto de comunidades e famílias, mas se tornaram de uso privativo das empresas”. 💧 Leia a reportagem completa no site da Ambiental para entender os impactos da silvicultura no Cerrado, como os moradores dessa região são afetados e o que o setor produtivo e o governo de Minas têm a dizer. 🌳💧 🔗https://lnkd.in/dxtp5c_Z As fotos desta publicação são de Nilmar Lage e foram gentilmente cedidas pela Agência Pública. Elas não podem ser usadas por terceiros. #MeioAmbiente #Cerrado #Água #Eucalipto #CriseHídrica #AmbientalMedia