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Por Marfrig

Realizada no ano passado, a 27ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) abordou pela primeira vez questões ligadas à cadeia de produção de alimentos, responsável por 34% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A pecuária, sozinha, representa um quinto do problema, de acordo com dados da Nature Food.

Detentor do maior rebanho bovino do planeta, com 224 milh��es de cabeças, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, o setor agropecuário brasileiro está no centro da discussão e tem o potencial para se tornar protagonista na redução das emissões de metano causadas pelo processo digestivo dos animais.

Porém, muito antes de o assunto deixar autoridades em alerta, a Marfrig já havia se posicionado na busca por um modelo sustentável de pecuária. Em 2005, seu quinto ano de existência, a líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de proteína bovina do mundo assinou o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (veja no quadro abaixo).

O pioneirismo dessa e de outras ações afirmativas fez com que a companhia se tornasse a primeira do setor a investir em ferramentas de geomonitoramento e rastreamento do gado. Não à toa, a Marfrig foi a única do segmento de proteína bovina no Brasil a aceitar a meta de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C, seguindo o Acordo de Paris.

Caio Penido, presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), crê que essas atitudes integram o que ele considera vital para a pecuária sustentável: a conciliação entre produção e conservação, cuidados com o solo e redução ao máximo dos impactos climáticos. “Ao buscar a regularização, melhorar a gestão da propriedade, produzir mais na mesma área e reduzir a idade de abate do gado, o pecuarista obtém lucro melhorando o balanço de carbono por arroba produzida”, diz.

A rastreabilidade também faz parte da pauta da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, movimento composto em prol da liderança do Brasil em uma nova economia de baixa emissão de carbono, competitiva, responsável e inclusiva. Para Renata Piazzon, cofacilitadora da organização e diretora-geral do Instituto Arapyaú, o país precisa desenvolver produções sustentáveis, que possam ser rastreadas em qualquer etapa do processo.

“Acreditamos na capacidade de o Brasil responder às restrições da União Europeia com a criação de um marco legal que atenda à complexidade das cadeias produtivas da carne e de outras commodities. Em meio à crise climática, com altos índices de desmatamento ainda, nosso país não pode mais ignorar a necessidade de desenvolver um sistema nacional de rastreabilidade, que atue com transparência e integre essas importantes commodities”, explica ela.

 — Foto: Divulgação
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PROGRAMA VERDE+

Iniciativa da Marfrig para garantir que 100% da cadeia de produção da empresa seja sustentável, rastreada e livre de desmatamento até 2030, o Programa Verde+ teve os resultados de mil dias anunciados. Entre as conquistas do plano, que recebeu investimento de US$ 100 milhões desde o lançamento, destaca-se o monitoramento, via satélite, de 100% das propriedades fornecedoras diretas de todas as regiões brasileiras desde 2010 — com alcance das maiores taxas de rastreabilidade de indiretas: 72% na Amazônia e 71% no Cerrado ao final de 2022.

“Precisamos apoiar a cadeia de suprimentos com suporte técnico, tecnologia e meios para regularização da terra. A Marfrig faz isso, tem estrutura, modelo e tecnologia que mostram que é possível uma pecuária sustentável, rastreada e com baixa pegada de carbono”, explica Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e comunicação da Marfrig.

A trajetória precursora da Marfrig

2005
Firma a primeira parceria relacionada à gestão de impactos das atividades: o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPacto), para promover condições dignas de trabalho em sua cadeia produtiva.

2009
É a primeira empresa de alimentos do mundo a assumir um compromisso público com o Greenpeace sobre a compra de gado proveniente da Amazônia Legal. O Desmatamento Zero prevê diretrizes e estratégias para fortalecer o controle do fornecimento de gado.

2010
Cria sua plataforma de geomonitoramento, via satélite, para rastreio de fornecedores de gado.

2012
A unidade de Tangará da Serra (MT) torna-se a primeira planta de processamento de carne do Brasil a receber o selo Rainforest Alliance Certified™, que garante que a matéria-prima é produzida em conformidade com as normas de conservação ambiental e direitos humanos.

2014
Primeira empresa do país a alcançar 100% de cobertura das fazendas fornecedoras na Amazônia por meio de mapas georreferenciados.

2015
Lança o primeiro hambúrguer certificado pela Rainforest Alliance, à base de carne produzida de acordo com os melhores padrões operacionais, ambientais, sociais e de bem-estar animal.

2019
É a primeira empresa brasileira a emitir Sustainable Transition Bonds: os recursos obtidos são aplicados em projetos que garantem a compra de gado proveniente de áreas livres de desmatamento na Amazônia.

2020
O programa Marfrig Verde+ é implementado com investimento previsto de R$ 500 milhões para garantir que 100% da cadeia de produção da empresa seja sustentável, rastreada e livre de desmatamento até 2030.

Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), implementa protocolos de carne carbono neutro e carne baixo carbono.

Torna-se a primeira empresa brasileira de proteína animal a ingressar na Science Based Targets (SBTi), iniciativa internacional, fruto da colaboração entre o CDP, o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute e o World Wide Fund for Nature (WWF), para mobilizar o setor privado a liderar ações climáticas urgentes.

Ingressa no ICO2 e no ISE, índices da B3 que reúnem ações de empresas que se destacam na adoção de medidas para minimizar as emissões de GEE e de Sustentabilidade Empresarial, respectivamente.

2021
Assina um acordo de financiamento de US$ 30 milhões, com prazo de dez anos e vinculado à sustentabilidade, com o &Green Fund, para investir em uma cadeia sustentável de fornecimento de gado no estado de Mato Grosso.

O Marfrig Verde+ investe em tecnologias e abordagens inovadoras de rastreabilidade, combinando mecanismos de monitoramento que identificam as áreas suscetíveis ao desmatamento.

2022
A Marfrig é a primeira empresa do setor de proteína animal a ter suas metas aprovadas pela SBTi. Com isso, se compromete a reduzir as emissões de GEE provenientes de operações próprias e da cadeia de suprimentos.

As ações da empresa integram as carteiras de 16 índices da B3.

É a empresa com melhor avaliação na gestão de recursos naturais entre as indústrias de alimentos da lista do CDP, organização sem fins lucrativos que administra o sistema de divulgação global de iniciativas ambientais de companhias e cidades.

2023
Promove encontros em São Paulo e Londres sobre rastreabilidade com todos os setores do ecossistema da pecuária, para discutir como o Brasil pode assumir o protagonismo mundial nessa área.

Tem sua atuação na área de sustentabilidade retratada no estudo A Busca da Marfrig pela Carne Bovina Sustentável, da Harvard Business School, que foi apresentado para executivos do setor agropecuário de empresas, governos e organizações não governamentais de todo o mundo.

Assume a liderança no setor de frigoríficos no ranking global de combate ao desmatamento Forest 500, que analisa dados das 350 empresas mais influentes do mundo que atuam em cadeias de abastecimento com risco de desmatamento.

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