Mitos e verdades sobre amamentação: o aleitamento materno é poderoso

Amamentar já não é uma tarefa fácil, e para piorar o povo ainda capricha em tantos mitos que podem dificultar o dia a dia, que nesta edição escolhi esse tema pra gente conversar.

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Amamentação: respondemos as 17 maiores dúvidas das mães

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Mama pequena produz pouco leite.

MITO! Não podemos estimar a quantidade de glândulas que produzem leite somente pelo tamanho da mama.

Beber mais água faz produzir mais leite.

MITO! É claro que quem amamenta precisa se hidratar, mas a relação entre a quantidade de água que se ingere não tem relação direta com o volume de produção.

Amamentar o bebê deitada dá dor de ouvido.

MITO! Se você prestar atenção, vai ver que neste caso quem muda de posição é a mãe, o bebê permanece da mesma maneira. Amamentar deitada salva a vida dos dois de cansaço extremo!

Quem tem mamilos invertidos não consegue amamentar.

MITO! Mamilos curtos, planos ou invertidos até podem dificultar as pegas iniciais, mas não é uma verdade, nem sempre acontece. Para a pega correta a aréola flexível é tão importante quanto o mamilo. Peça ajuda se tiver dificuldade nos primeiros dias.

O bebê precisa fazer boca de peixinho para a pega estar correta.

MITO! Trago dicas mais importantes: a pega correta é assimétrica, ou seja, o bebê abocanha mais a parte de baixo da aréola do que a de cima. Ele encosta o queixo na mama, deixando o nariz livre para respirar.

O estresse pode influenciar na produção de leite.

VERDADE! Questões emocionais, sentimentos ruins, ansiedade, depressão podem influenciar na amamentação. Mas o contrário também é verdadeiro. Uma amamentação eficaz auxilia na saúde mental.

Alimentos consumidos pela mãe causam cólicas nos bebês.

MITO! Até hoje não há nenhuma evidência científica que comprove. O que existe é alergia à proteína do leite de vaca (APLV), mas isso é assunto para a próxima coluna.