Publicado em 04/08/2019, às 06h42 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h35 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Patrícia Broggi é mãe do Luca e do Tiago, jornalista e aprendeu economia no dia a dia. É dessa experiência que ela tira inspiração para a sua coluna “Falando de grana”. Dessa vez, ela veio falar sobre um assunto muito importante para a família e principalmente para a criança: educação financeira.
“Um presente para pensar no futuro”. Era o que vinha escrito na faixa do livro “Meu Dinheirinho” que ganhei da Porto Seguro. Não podia ser uma frase mais adequada. Eu vivo comprando e lendo livros sobre educação financeira. Em cada um deles aprendo alguma coisa. Às vezes indico nas minhas colunas, outras ressalto um exemplo, outras ainda me dão uma ideia.
O livro “Meu Dinheirinho”, escrito pelo economista Carlos Eduardo Freitas Costa e pelo administrador Fabricio Pereira Soares, não é um lançamento (está na terceira edição) e não traz conceitos muito diferentes do que a gente já conversou aqui na coluna, mas o que achei muito bacana é a forma de usá-lo.
Explico: ele não é um livro para os pais lerem sozinhos e pensarem em como aplicar as dicas no seu dia a dia com seus filhos, mas, sim para ser lido junto com as crianças, como se fosse uma história na hora de dormir. Achei essa a grande sacada.
O conteúdo apresenta conceitos básicos de economia, através de situações na vida dos protagonistas, os irmãos Duda e João Pedro. Ele exemplifica quatro ideias fundamentais sobre educação financeira: ganhar, gastar, poupar e doar.
O texto é gostoso e é supersimples dos nossos filhos se identificarem com aquelas histórias, porque são acontecimentos que ocorrem também no cotidiano deles. O melhor de tudo é que as histórias fazem pensar. E, mais importante ainda, criam o ambiente para se conversar a respeito do assunto com os filhos. É um ótimo começo.
Muitos pais têm uma enorme dificuldade de falar sobre educação financeira com as crianças. Não conseguem introduzir o assunto porque nunca tiveram esse tipo de conversa quando pequenos nas suas próprias casas. Pior, tem gente que acha que falar sobre dinheiro é feio.
O fato de ‘falar de grana’ ser tabu para algumas famílias, acaba jogando o tema para escanteio e todo um aspecto de aprendizado fica renegado ao décimo plano. Tem outros pais que são bem-intencionados, mas não sabem como introduzir o assunto de forma que os filhos possam entender, sem ser um ensinamento técnico demais.
Pois para quem tem essas dificuldades, o “Meu Dinheirinho” pode ser um bom ponto de partida para, depois da leitura, criar uma conversa com os filhos, colocar o tema na roda e transformá-lo em corriqueiro. Indo mais longe, a Duda e o João Pedro podem virar personagens nas conversas em casa. Por isso recomendo o livro. Primeiro de tudo porque ler para os filhos e depois bater papo é sempre bom, reforça os laços, cria uma dinâmica familiar gostosa.
Depois porque introduzir o assunto educação financeira de um jeito acessível é a melhor forma de que ele não se torne um monstro dentro da sua casa. E terceiro porque vai servir para as crianças pensarem no tema, o que é fundamental para sua vida adulta
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