Publicado em 31/05/2024, às 14h00 por Redação Pais&Filhos
A tradição de colocar brincos em meninas desde cedo é uma prática comum no Brasil, apesar das opiniões divergentes entre os pais. Enquanto alguns optam por perfurar as orelhas dos bebês logo nos primeiros meses de vida, outros preferem aguardar até que a criança possa decidir por si mesma.
Cinthia Calsinski, enfermeira especializada em obstetrícia, destaca que, contrariamente ao pensamento antigo, hoje se sabe que bebês sentem dor durante o procedimento. Por isso, é essencial considerar todos os aspectos antes de tomar uma decisão.
Não há consenso sobre a melhor idade para realizar a perfuração, mas especialistas enfatizam a importância de esperar que prematuros atinjam ao menos um mês e meio de vida e 3,5 quilos para evitar complicações, devido à possível imaturidade física da orelha nesse estágio.
Andrea Alencar, pediatra na clínica Dr. Família, defende que a perfuração seja realizada por um profissional qualificado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite que farmácias realizem o procedimento, mas não é recomendado que este procedimento seja feito desta maneira, e sim por enfermeiros ou médicos especializados para garantir a segurança dos recém-nascidos.
Os materiais utilizados no processo são cruciais para evitar infecções. Brincos de ouro maciço ou aço inoxidável esterilizados são preferenciais. O uso de anestésicos tópicos é uma prática comum para minimizar o desconforto durante o procedimento, sendo a escolha de aplicá-los ou não deixada ao critério dos pais.
Entre as histórias compartilhadas, Fernanda Barros Sene relata sua experiência positiva ao furar as orelhas da filha Nina aos três meses. A cicatrização ocorreu sem problemas, graças aos cuidados pós-procedimento e à utilização de uma pomada anestésica.
Por outro lado, Diva Nunes optou por não perfurar as orelhas da filha Dharma, preferindo deixar que ela faça sua própria escolha quando mais velha. Essa decisão reflete uma visão crescente entre alguns pais que questionam a necessidade dessa tradição cultural.
Para garantir uma cicatrização adequada e prevenir infecções, é essencial limpar as orelhas do bebê com cotonete e álcool 70%, especialmente após o banho. Girar o brinco diariamente e ter cuidado ao trocar roupas são outras recomendações importantes fornecidas por especialistas.
Caso sinais de infecção apareçam, como vermelhidão ou secreção, é fundamental procurar orientação médica em vez de tentar resolver o problema sem assistência profissional.
A escolha de furar ou não as orelhas do bebê é pessoal e varia conforme as crenças culturais e individuais dos pais. Independentemente da decisão, é vital considerar todos os cuidados necessários para assegurar o bem-estar da criança.
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