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Dólar vai a R$ 5,66, e analistas já avaliam o impacto inflacionário do câmbio. As incertezas levantadas pelo presidente nas críticas ao BC e a resistência ao ajuste fiscal alimentam a curva de juros futuros
Roberto Campos Neto é economista e presidente do Banco Central. Iniciou sua carreira nos anos 1990 e atuou em diferentes bancos no Brasil. A proximidade com Paulo Guedes, que foi ministro da Economia no governo de Jair Bolsonaro, rendeu o convite ao cargo.
Campos Neto ocupava o cargo de diretor de tesouraria do Santander Brasil para a região das Américas. Ele estava no banco de capital espanhol desde 2005.
Formado em economia pela Universidade da Califórnia, ele é neto de Roberto Campos, considerado um dos maiores economistas do Brasil e expoente da corrente liberal, que foi ministro do Planejamento durante o governo de Castelo Branco (1964-1967).
Campos Neto iniciou sua carreira em 1996 no banco Bozano Simonsen. Quando a instituição foi vendida para o Santander, em 2000, passou a atuar na área de renda fixa até 2003. No ano seguinte, foi para a Claritas Investimentos, onde atuava como gestor de carteiras. Em 2005, retornou ao Santander.
