A atriz, humorista e apresentadora Tata Werneck publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta quarta-feira, em que reforçou a importância do teste do pezinho, exame realizado em recém-nascidos que pode identificar 7 doenças.
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Tata já havia falado sobre o assunto na última sexta-feira, no programa Conversa com Bial, da TV Globo, quando compartilhou a experiência com um diagnóstico positivo no teste de sua filha, Clara Maria, que hoje tem quatro anos.
No vídeo de ontem, ela agradeceu a repercussão da entrevista transmitida na semana passada e disse querer “explicar um pouco sobre o teste do pezinho porque muita gente ficou preocupada”.
— O teste do pezinho é fundamental, primordial, tem que fazer. É muito importante, ele salva vidas de milhares de crianças. Esse diagnóstico tão precoce é superimportante, tem que fazer. Esse teste é tão bom que ele é muito sensível, então duas vezes deu que a Cacá tinha possibilidade de ter isso. O teste do pezinho é fundamental na prevenção de doenças raras e sérias, tem que ser feito e é feito com muita excelência pelo SUS — contou Tata.
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No Conversa com Bial, ela falou sobre ter recebido um resultado falso positivo após o nascimento da filha, quando o exame indica a possibilidade da doença de forma incorreta.
— Veio errado dizendo que ela tinha uma coisa muito séria, que ela ia ficar cega, surda, não ia se desenvolver... O pediatra falou que 80% dos testes do pezinho dão falso positivo e a gente fez outro, e deu de novo. Eu entrei em uma depressão absurda, meu leite secou. A gente fez o exame genético dela e saiu em dezembro, então eu fiquei de outubro até dezembro achando que minha filha ia ter algo super sério — disse.
Ainda assim, ela reforçou que o teste deve ser feito, uma vez que, nos casos em que aponta adequadamente a existência de uma doença, possibilita o tratamento precoce, o que leva a melhores resultados.
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O que é o teste do pezinho?
O teste do pezinho é um exame feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê logo após o seu nascimento que pode identificar 7 doenças diferenças. Ele está disponível a todos os recém-nascidos no país no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).
Segundo o Ministério da Saúde, o teste é feito em 26.582 pontos de coleta, distribuídos na rede de Atenção Primária, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), e em hospitais, maternidades e em comunidades indígenas pelo Brasil.
Ele deve ser feito preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido, pois quanto mais cedo forem identificadas as doenças, melhores são as chances de tratamento.
O teste pode apontar 7 diagnósticos: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.
Caso não tenha sido feito no hospital ou na maternidade, o responsável deve levar o recém-nascido a uma UBS até o 5° dia de vida. De acordo com dados da pasta da Saúde, em média 2,4 milhões de bebês são testados a cada ano.
Entre 2012 e 2017, por exemplo, foram cerca de 14,5 milhões de recém-nascidos que fizeram o exame, o que levou ao diagnóstico de 17,4 mil deles com alguma das doenças detectáveis.
As mais frequentes são o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme, que juntas perfazem uma média de 77% dos casos diagnosticados.
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