Saúde
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Um dos efeitos mais notáveis do envelhecimento é o surgimento de problemas associados à cognição. Nesse sentido, pesquisadores canadenses descobriram que idosos podem ter uma melhora significativa na cognição ao ouvirem canções que nunca escutadas antes ou que não gostam.

— Ouvir música envolve múltiplas redes em nossos cérebros. Além das propriedades físicas dos sons que ouvimos, vários fatores adicionais ajudam a formar a imagem de todo o cérebro. Você já ouviu a música antes? Você gosta dela? Ela traz lembranças? — pondera a neurocientista Sarah Faber, líder do estudo e pesquisadora da Universidade Simon Fraser.

De acordo com a pesquisadora, o ato de ouvir música pode ser benéfico para idosos com doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, pois pode ajudar a trazer de volta memórias e fornece uma maneira de permanecer conectado ao passado e para seus entes queridos, bem como para seus pares.

Para a pesquisa, dois grupos foram separados: adultos com idade média de 19 anos e um grupo de adultos mais velhos com idade média de 67 anos. A partir disso, os participantes escutaram 24 amostras, incluindo músicas que eles próprios selecionaram, músicas populares e reconhecíveis (escolhidas intencionalmente pelos pesquisadores) e músicas ambíguas compostas especificamente para o estudo.

— Descobrimos que as estruturas cerebrais responsáveis ​​pelo processamento da recompensa fisiológica e cognitiva, também conhecida como rede de recompensa, são ativadas em adultos mais jovens enquanto ouvem músicas de que gostam ou com as quais estão familiarizados. No entanto, as redes de recompensa dos adultos mais velhos são estimuladas pela música mesmo quando é novidade para eles ou relatam não gostar muito — explica Faber.

Esse sistema, presente no cérebro, é o circuito que processa a informação relacionada à sensação de prazer, motivação ou satisfação.

Tendo em vista as descobertas, o próximo passo para a equipe liderada pela cientista é compreender se os mesmos padrões de atividade cerebral são encontrados em adultos mais velhos com demência e doença de Alzheimer.

— Compreender como a música funciona no cérebro é altamente complexo, especialmente tendo em conta que o nosso cérebro está em constante evolução com a idade — ressalta.

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