Medicina
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Por O GLOBO — São Paulo

AVC é a sigla para acidente vascular cerebral. A doença, também chamada de derrame, está entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Os sintomas mais comuns da condição são desvio de rima labial (sorriso torto), dificuldade para levantar os dois braços e fala arrastada. Diante da presença destes sintomas, a recomendação é chamar o uma ambulância ou ir a um pronto atendimento especializado.

Quando um AVC pode levar à morte?

O tratamento imediato para um acidente vascular cerebral (AVC) pode reduzir substancialmente o risco de sequelas graves e até mesmo morte. Por isso, saber identificar os sintomas da condição é fundamental.

O AVC acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, devido ao entupimento ou rompimento de uma veia, privando as cédulas de oxigênio e de nutrientes.

Quais são os tipos de AVC?

Existem dois tipos de AVC:

  • AVC hemorrágico: ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
  • AVC isquêmico: ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). É o tipo mais comum de AVC e representa 85% de todos os casos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.

Como identificar um começo de AVC?

Segundo informações do Hospital Albert Einstein, uma das formas de identificar um AVC é fazer o teste SAMU:

  • S de sorriso: peça para a pessoa sorrir. Veja se um lado do rosto não mexe;
  • A de abraço: veja se a pessoa consegue elevar os dois braços como se fosse abraçar ou se um membro não se move;
  • M de música: veja se a pessoa repete o pedacinho de uma música ou se enrola as palavras;
  • U de urgente: chame uma ambulância ou vá a um pronto atendimento especializado.

Embora esses sejam os mais comuns, também pode ocorrer:

  • Dormência repentina em um lado do corpo, que afetam a mão, braço, perna ou parte do rosto;
  • Perda repentina de visão em um ou ambos os olhos;
  • Perda repentina de memória;
  • Confusão e dificuldade para entender a fala;
  • Vertigem – sensação de que você ou o ambiente ao seu redor está girando — súbita;
  • Dor de cabeça repentina e intensa;
  • Dificuldade para engolir

Fatores de risco para um AVC

Os principais fatores de risco para um AVC são:

  • Hipertensão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Histórico familiar;
  • Ser do sexo masculino.

Como é o tratamento após um AVC?

O tratamento ideal varia de acordo com o tipo de AVC. No caso do AVC isquêmico, é preciso desobstruir o vaso cerebral afetado para normalizar a circulação cerebral. Os métodos utilizados para isso variam entre medicamentos e cateterismo.

Já o tratamento do acidente vascular cerebral hemorrágico pode ser necessário fazer uma cirurgia descompressiva, que consiste na retirada temporária da calota craniana para deixar o cérebro expandir sem causar mais lesões ao paciente.

É possível voltar ao normal depois de um AVC?

Nem todo AVC deixa sequela. A evolução da doença é muito individual. O risco de sequelas está associado principalmente à demora para conseguir tratamento, assim como o tamanho e a área cerebral afetada. Procurar atendimento médico assim que os sintomas aparecerem é fundamental para o sucesso do tratamento. Quanto mais o tempo passa, maior a chance de sequelas.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), aproximadamente 70% das pessoas não retorna ao trabalho após um AVC devido às suas sequelas, e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

Como prevenir um AVC?

A melhor forma de driblar um derrame é evitar os fatores de risco. São eles:

  • Não fumar;
  • Evitar o consumo de álcool;
  • Não fazer uso de drogas ilícitas;
  • Manter alimentação saudável;
  • Manter o peso ideal;
  • Beber bastante água;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Manter a pressão sob controle;
  • Manter a glicose sob controle;
  • Manter o colesterol sob controle.

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