Medicina
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Por O GLOBO — São Paulo

Não é novidade que alimentos ultraprocessados, como pizza congelada e refeições prontas, representam um risco para a saúde. Seu consumo já foi associado ao aumento da probabilidade de obesidade e declínio cognitivo, por exemplo. Agora, um novo estudo publicado na revista The Lancet Planetary Health mostra que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de 25 tipos de câncer.

São eles: cabeça e pescoço, esôfago (adenocarcinoma e esquamoso), estômago (dois tipos), cólon, reto, fígado, vesícula, pâncreas, pulmão, rins, bexiga, glioma (medula e cérebro), tireóide, mieloma múltiplo, leucemia, linfoma não-Hodgkin, melanoma, cervical, endometrial, ovário, próstata e mama.

De acordo com o trabalho, feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) e pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) uma dieta rica em alimentos processados ou ultraprocessados foi associada ao maior risco de qualquer tipo de câncer e também de tumores em locais específicos, como cabeça e pescoço, esôfago, colorretal, fígado e câncer de mama pós-menopausa.

A boa notícia é que a substituição de apenas 10% do consumo diário alimentar desses alimentos por produtos in natura - como frutas, legumes e verduras - e não processados, foi associada à redução do risco de câncer.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 521.324 pessoas, em dez países europeus - Alemanha, Dinamarca, França, Grécia, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido, Espanha e Suécia - que foram acompanhadas por uma década. Destes, 450.111 foram incluídos na análise final e 47.573 tiveram algum diagnóstico de câncer.

Os participantes foram divididos em quatro grupos de acordo com a média diária de consumo de cada categoria de alimento: no primeiro, a dieta era quase 77% composta de alimentos in natura e os ultraprocessados correspondiam a menos de 5%; no segundo e terceiro grupos, as proporções de alimentos in natura caíam e a de alimentos ultraprocessados aumentava; por fim, no quarto grupo, mais de um quarto (25,3%) do consumo diário era de alimentos ultraprocessados e 63%, in natura.

Os resultados mostraram que quanto maior o consumo de alimentos processados e ultraprocessados, maior o risco de câncer. Por outro lado, o estudo revelou também que melhorar o hábito alimentar com a substituição de uma porcentagem desses alimentos por produtos in natura ou minimamente processados é capaz de reverter esse risco.

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