Guida Viana e Silvia Buarque emocionam plateia em peça sobre relação entre mães e filhas

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Na trama, Antonia tenta, aos 50 anos, resgatar o convívio com a mãe, que não aceita bem sua orientação sexual. Um dia, Antonia revela um segredo que a atormenta: ela deu à luz uma menina, que não criou.

Em seguida, há uma passagem temporal: aos 70 anos, Antonia (agora interpretada por Guida) se vê de frente com Helena, a filha entregue para adoção 50 anos antes.

Guida Vianna conta que o espetáculo tem tocado o público.

— Às vezes, vemos pessoas na plateia chorando. A gente percebe que relações afetivas são o nó primário dos nossos problemas. Daniela construiu uma peça cuja trama é universal. E a virada surpreendente. Leonardo dirigiu com muita sensibilidade o diálogo entre as três gerações dessas mulheres.

Para Silvia Buarque, a identificação do público tem emocionado as duas.

— Muitas pessoas nos esperam pra contar suas histórias. São relatos sobre mães, filhas, carências, abandonos, luta contra a homofobia... Estamos com a casa cheia e tem sido mais do que gratificante, tem sido realmente emocionante.

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