Com mais de 30 anos de carreira, Tereza Seiblitz faz, nesta quinta-feira, sua estreia como autora com o monólogo “Carangueja”, que chega ao palco do Sesc Copacabana com direção de Fernanda Silva. Escrito em 2015, quando a atriz cursava Letras na PUC, o espetáculo tem como pano de fundo o ambiente selvagem de um manguezal.
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A peça conta a história de uma andarilha, sobre a qual não se sabe de onde vem ou a que tempo da história pertence. Apesar da falta de informações, o público tem acesso às inúmeras vozes que atravessam a cabeça da personagem com questões do universo feminino, como a maternidade e as desigualdades sociais sofridas pelo gênero.
Tereza Seiblitz encena o monólogo "Carangueja"; veja fotos
![O monólogo "Carangueja" chega ao palco do Sesc Copacabana nesta quinta-feira, dia 6 de julho — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/RBKqV0GFn3jP-yqvBKVwvkex1hI=/0x0:640x425/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/2/5GMFmoRQS9Q1Yt4moHfw/download.png)
![O monólogo "Carangueja" chega ao palco do Sesc Copacabana nesta quinta-feira, dia 6 de julho — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/bizxAuecdAsBcYjMgMirZ8t75tw=/640x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/2/5GMFmoRQS9Q1Yt4moHfw/download.png)
O monólogo "Carangueja" chega ao palco do Sesc Copacabana nesta quinta-feira, dia 6 de julho — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
![O espetáculo fica em cartaz até o dia 30 de julho de 2023 — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/AsDt7ICZjKxCBSD_1YBTa9-t3dA=/0x0:6248x4165/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/5/ydaYISSf6cfpxrfF0ULw/tereza-seiblitz-1.jpg)
![O espetáculo fica em cartaz até o dia 30 de julho de 2023 — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/hLWI_Kp7clkx56Z5NecBpBtZCxc=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/5/ydaYISSf6cfpxrfF0ULw/tereza-seiblitz-1.jpg)
O espetáculo fica em cartaz até o dia 30 de julho de 2023 — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
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![O texto foi escrito por Seiblitz em 2015, quando a artista ainda cursava Letras na PUC-Rio — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/AhBRfid1HEHjk-nh14teeLfodkY=/0x0:4480x6720/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/Q/Ue7lWXTP6aeuO6bhmWCA/11.jpg)
![O texto foi escrito por Seiblitz em 2015, quando a artista ainda cursava Letras na PUC-Rio — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/PTNMI2qI6QudCk4dUQHQyuWZnhk=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/U/Q/Ue7lWXTP6aeuO6bhmWCA/11.jpg)
O texto foi escrito por Seiblitz em 2015, quando a artista ainda cursava Letras na PUC-Rio — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
![A peça tem como pano de fundo um manguezal, onde a andarilha passa a viver como mulher e crustáceo — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/yD7XCeRCaq1p0VCzYh2s0HXwDQw=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/N/D/mmsXWFQZidUd2pFFxHvw/13.jpg)
A peça tem como pano de fundo um manguezal, onde a andarilha passa a viver como mulher e crustáceo — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
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![A personagem precisa lidar com dilemas do universo feminino, como desigualdades de gênero e maternidade — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/FcWFKuzYtEYy2WuvLGaBHSx9qSE=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/i/d/X9oTO1SlWTJu26A8cU8w/77.jpg)
A personagem precisa lidar com dilemas do universo feminino, como desigualdades de gênero e maternidade — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
![A direção leva a assinatura de Fernanda Silva — Foto: Renato Mangolin/Divulgação](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/kBl65yvHuD_HoBJhCMRw9bEgE6M=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/x/3/s45jGkTnGM6CyKAILuMA/99.jpg)
A direção leva a assinatura de Fernanda Silva — Foto: Renato Mangolin/Divulgação
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No desenrolar da trama, a mulher passa por uma espécie de metamorfose e começa a viver no limiar entre um ser humano e um caranguejo. Na dupla personalidade de pessoa e crustáceo, ela tenta sobreviver à situação sob uma perspectiva poética e bem-humorada.
Seiblitz, que já viveu uma catadora de caranguejos na novela “Renascer” (1993), explica que o monólogo é uma alusão ao que se passa na mente humana.
— É quase como uma conversa que temos com nós mesmos, o tempo todo. A cabeça da gente é assim, quase um rádio com várias frequências. A peça tem essa característica de itinerância — opina.
A atriz comenta a expectativa para a estreia, depois de oito anos desde a escrita da obra nos tempos de faculdade.
— A sensação que tenho é de que estou colocando um filhote no mundo. Está nascendo — brinca, fazendo referência às temáticas femininas exploradas pelo enredo.
A gestação foi longa. Guardado desde então, o texto só saiu da gaveta quando Tereza conheceu, em 2017, a diretora Fernanda Silva. Depois de várias conversas, o espetáculo começou a ganhar forma em 2021. E o ambiente onde a peça se passa, coincidentemente, conversa com o local de nascimento da diretora. Mulher transgênero, Fernanda nasceu em Parnaíba, no litoral do Piauí, onde os mangues são bastante comuns.
Serviço:
Sala Multiuso do Sesc Copacabana. Rua Domingos Ferreira 160. Copacabana. Qui a dom, às 19h. R$ 40. 14 anos. Até 30 de julho. Estreia quinta (5).