Rio Show
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O premiado livro da escritora Djamila Ribeiro, "Pequeno manual antirracismo", que aborda o racismo estrutural, ganha uma versão para o teatro que estreia em uma data simbólica: 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura. Outros espetáculos e exposições em cartaz na cidade também têm como foco temas ligados à luta antirracista, abolicionistas e herança africanos escravizados. Confira.

Trabalho da mostra "Abolicionistas brasileiras", no MAR — Foto: Divulgação
Trabalho da mostra "Abolicionistas brasileiras", no MAR — Foto: Divulgação

'Abolicionistas brasileiras'. Realizada em parceria com o Instituto Mulheres Latinas, a mostra gratuita em cartaz na Biblioteca do Museu de Arte do Rio reúne obras de oito artistas mulheres inspiradas em mulheres negras que foram símbolos da luta pela abolição da escravização no Brasil, entre elas Adelina, Anastácia, Aqualtune, Esperança Garcia, Luiza Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina dos Reis e Maria Tomásia Figueira Lima, feitas por talentosas artistas como Guilhermina Augusti, Mariana Maia, Thais Basilio, Thais Iroko, Renata Felinto, Roberta Holiday, Sheyla Ayo e Stefany Lima. Praça Mauá. Ter a dom, das 10h às 18h. Até 30 de junho. Grátis.

Circuito de Herança Africana. Promovido pelo Instituto Pretos Novos, os passeios gratuitos, a pé, acontecem todo sábado pela manhã. Para participar, é preciso se inscrever, via Sympla. O ponto de encontro é em frente à estátua de Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Theatro Municipal, no Largo São Francisco da Prainha, às 9h. Ali, é só mostrar o QR Code ao guia. O percurso leva cerca de duas horas e se debruça sobre a região e os vínculos socioculturais entre o porto e os africanos escravizados. Do monumento, o grupo segue até a Pedra do Sal, sobe o Morro da Conceição e passa pelo Jardim Suspenso do Valongo e o Espaço Cultural Casa da Tia Ciata, figura importante na cultura negra brasileira e na história do Samba. Entram ainda no tour o Largo do Depósito, o Mercado Escravagista o Cais do Valongo. Em seguida, os guias levam o público até as Docas Pedro II e a Praça da Harmonia. O encerramento se dá em um dos pontos altos do passeio, o Cemitério dos Pretos Novos, o maior de pessoas escravizadas do continente.

‘A jornada de um herói’. No monólogo, Mateus Amorim interpreta um homem que, após ser demitido por questionar a redução de seu horário de almoço, enfrenta as dificuldades de um homem negro, pobre e semianalfabeto. Direção de Alexandre O. Gomes. Teatro Léa Garcia, Centro Cultural Correios. Qui a sáb, às 19h R$ 40. 12 anos. Até 1º de junho.

"João Cândido", o "almirante negro", por Fátima Farkas, na mostra "Será o Benedito?" — Foto: Divulgação
"João Cândido", o "almirante negro", por Fátima Farkas, na mostra "Será o Benedito?" — Foto: Divulgação

'Será o Benedito?'. O apagamento histórico de personagens ligados à luta antirracista é tema da exposição “Será o Benedito?”,de Fatima Farkas, no Instituto Pretos Novos, na Gamboa. Com curadoria de Mauro Trindade, estão reunidas 32 telas que retratam figuras como João Cândido (1880-1969), que comandou a Revolta da Chibata, e o líder quilombola Benedito Caravelas, o Meia Légua (1805-1885), que inspirou a expressão que batiza a mostra. Rua Pedro Ernesto 32. Ter a sex, das 10h às 16h. Sáb, das 10h às 13h. Até 20 de julho.

‘Pequeno manual antirracista’. No Dia da Abolição da Escravatura, 13 de maio, o premiado livro da escritora Djamila Ribeiro ganha uma versão para os palcos dirigida por Aldri Anunciação. Sozinha em cena, Luana Xavier aborda o racismo estrutural no Brasil. Teatro Firjan Sesi Centro. Seg e ter, às 19h. R$ 30. 12 anos. Até 11 de junho.

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