Memória, migração e transitoriedade. Esses são os pontos de partida da 3ª edição da “Bienal Black Brazil Art”, que chega ao Rio na quarta-feira e, até maio, ocupa seis espaços da cidade. Em cartaz, 270 trabalhos de artistas negros emergentes na cena, entre brasileiros e estrangeiros, em especial mulheres, que levantam pautas como apropriação cultural, colonialismo, nacionalismo e xenofobia.
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Uma das curadoras da exposição, a também idealizadora do projeto Patrícia Britto, chama atenção para o papel político da exposição ao relacionar arte, poder e identidade.
— Os trabalhos dialogam com a crescente onda de ativismo e questionamento de modelos estabelecidos, desafiando a noção de museus e galerias como meros repositórios de capital e símbolo de opressão.
A abertura é no Centro de Artes Calouste Gulbenkian (Rua Benedito Hipólito 125, Centro), em um evento que, além da exposição, tem show, performances e exibição de curtas. Outros espaços que participam da Bienal a partir de quarta são Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro Cultural dos Correios e Cidade das Artes. Em abril, entra no roteiro o Centro ço Cultural Correios. Em maio é a vez de Museu da História e da Cultura Afro-brasileira. A programação completa pode ser conferida em bienalblack.com.br.
Programe-se:
Onde: Centro Cultural dos Correios, Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica e Cidade das Artes. Quando: Até 16 de junho. Abertura quarta-feira (no Teatro Gonzaguinha). Classificação: Livre.